Gestores municipais, técnicos, produtores rurais, especialistas e demais profissionais do setor agropecuário estarão reunidos até quinta-feira (23) no 4º Fórum Estadual de Gestores da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura da Bahia (Feagri). O evento ocorre no Centro de Convenções Salvador, no bairro Boca do Rio. A intenção é discutir temas estratégicos, com foco no desenvolvimento do agronegócio baiano.
A programação, aberta oficialmente nesta quarta (22), conta com plenárias abordando assuntos como a conjuntura da agropecuária da Bahia e a sustentabilidade no campo, lançamentos inovadores e uma reunião exclusiva para gestores municipais. Também fazem parte do fórum palestras, workshop com especialistas e painéis de debates.
Para o secretário da estadual da Agricultura, Wallison Torres, eventos como este têm grande significado, por aprofundar temas estratégicos para o setor. “É um encontro que envolve todos os secretários de agricultura do estado para a gente dialogar e juntos construirmos uma Bahia com a vocação real de cada município”.
Outro ponto destacado por ele foi o investimento do governo baiano no setor produtivo. “Os investimentos da Bahia estão cada vez mais pujantes. Nós tivemos o maior plano safra da história do Brasil com esse governo. A Bahia tem o potencial de se tornar, de se consolidar ainda mais na agricultura familiar e no agronegócio. Então, nós somos o estado com o maior potencial no agronegócio do Brasil”.
INTERLOCUÇÃO
O secretário-geral do Feagri, Thiago Guedes, explica que o fórum é um espaço para estreitar as relações entre estado, União e municípios. “Esse é um grande momento de troca de saberes, de uma ampla discussão, de debate, de informações e de articulação dos gestores municipais, sendo capacitados, fomentados, orientados em diversas temáticas do setor produtivo”.
Os organizadores estimam que 500 pessoas passem pelo local, aprofundando os conhecimentos em áreas como captação de recursos, gestão e política pública, produção agropecuária municipal, indicação geográfica e marcas coletivas, inspeção de produtos de origem agropecuária, certificação e produção orgânica, pagamento por serviços ambientais, tecnologias do plano de agricultura de baixo carbono, defesa sanitária vegetal, sistema unificado estadual de sanidade agroindustrial familiar, artesanal e de pequeno porte, além de defesa sanitária animal.