Marta se despede da Seleção Brasileira || Foto Thaís Magalhães/CBF
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O Brasil parou na primeira fase da Copa do Mundo de Futebol Feminino, disputada na Austrália e na Nova Zelândia. A Seleção Brasileira precisava vencer a Jamaica, mas não saiu do empate em 0 a 0, nesta quarta-feira (2), em Melbourne. Como goleou o Panamá por 6 a 3, a França conquistou o primeiro lugar do Grupo F, e a Jamaica ficou com a segunda vaga da chave.

Com Marta em campo desde o início da partida, o Brasil teve 73% de posse de bola e acertou oito finalizações na direção do gol adversário. Apesar do volume de jogo, faltou contundência ao ataque brasileiro. Nos poucos momentos de perigo para a Jamaica, a goleirona Rebecca Spencer deu tranquilidade à defesa da seleção caribenha, que ainda não sofreu nenhum gol na competição.

Seis vezes melhor do mundo, Marta fez a sexta participação em mundiais e decidiu encerrar a carreira na Seleção. “Eu termino aqui, mas elas continuam. Vocês pediram renovação [do elenco], está tendo renovação”, disse a craque, emocionada, ao final da partida.

Ela também fez um apelo à torcida e aos dirigentes do futebol brasileiro. “Eu quero que as pessoas, no nosso Brasil, continuem tendo o mesmo entusiasmo [com a Seleção feminina] que estavam tendo quando começou a Copa, que continuem apoiando, porque as coisas não acontecem de um dia para o outro”.

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A jornada da seleção feminina de futebol na Copa América deste ano, na Colômbia, começa neste sábado (9), às 21h (horário de Brasília), diante da Argentina, no estádio Centenário, em Armenia. As brasileiras estão no Grupo B, ao lado, também, de Uruguai, Venezuela e Peru.

O torneio reúne as dez seleções da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), separadas em dois grupos de cinco, onde jogam entre si. As duas melhores de cada chave avançam às semifinais. O Grupo A, da anfitriã Colômbia, ainda reúne Equador, Chile, Paraguai e Bolívia.

O Brasil entra na competição com três objetivos. O primeiro deles é garantir lugar na Copa do Mundo do ano que vem, na Austrália e na Nova Zelândia. Para isso, as comandadas de Pia Sundhage devem encerrar o torneio entre as três primeiras colocadas. Se ficar em quarto ou quinto lugar, a seleção terá que disputar uma seletiva internacional.

Outra meta é assegurar uma das duas vagas sul-americanas à Olimpíada de Paris (França), destinadas ao campeão e ao vice da Copa América. Por fim, as brasileiras miram o oitavo título em nove edições do torneio, sendo o quarto consecutivo. Somente em 2006, na Argentina, quando as anfitriãs levaram o troféu, é que a taça não foi erguida pelo time canarinho.

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