O engenheiro agrônomo Sérgio Murilo Menezes, diretor-geral da Ceplac, assim que assumiu o cargo, em 15 de janeiro, contou aos seus pares que soube, no Ministério da Agricultura, dos planos reservados para o órgão que estava assumindo. Eram planos terríveis, disse.
Por isso, fizera questão de reunir colegas, produtores, imprensa, políticos e sociedade para dizer parte do que soubera e para transmitir uma mensagem: iria lutar para mudar o destino do órgão traçado no caderninho de maldades da ministra Kátia Abreu e sabido por ele nas conversas de gabinete.
Na cerimônia, ele bradou, do alto de sua sinceridade, como é sua característica, segundo os colegas: “Se for para implantar o que me disseram, não contem comigo. Não serei o coveiro da Ceplac. Mas, se puder mudar o que está planejado, me coloco à disposição, e quero apoio de todos”.
Foi ovacionado.
Na sexta-feira (1º), um decreto surpresa(?) fez aquilo que o diretor Sérgio Murilo se comprometeu a não aceitar. E fez mais. Pelo que se viu no decreto, até a extensão – a menina dos olhos do extensionista Murilo – foi extinta. (Fora a administração, só fala em “Pesquisa”)
Homem de palavra, certamente o diretor não vai deixar barato. Vai retaliar essa injustiça com a Ceplac imediatamente. Com sua carta de exoneração…