Setor de serviços registra recuo, segundo o IBGE || Foto Fernando Frazão/Agência Brasil
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O volume de serviços no Brasil apresentou um recuo de 0,1% na passagem de dezembro de 2021 para janeiro deste ano. A queda veio depois de dois meses em alta, que acumularam ganho de 4,7% para o setor. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado hoje (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar do resultado de janeiro, o setor de serviços ainda está 7% acima do nível de fevereiro de 2020, ou seja, do patamar pré-pandemia de covid-19.

Os serviços tiveram alta de 9,5% na comparação com janeiro de 2021 e de 12,2% no acumulado de 12 meses, de acordo com os dados divulgados hoje.

A receita nominal do setor recuou 1,6% na comparação com dezembro de 2021, mas subiu 15,3% em relação a janeiro do ano passado e 16% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de dezembro para janeiro, três das cinco atividades pesquisadas tiveram queda no volume de serviços: informação e comunicação (-4,7%), serviços prestados às famílias (-1,4%) e outros serviços (-1,1%).

Mas duas atividades tiveram alta no mês: transportes (1,4%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

O índice de atividades turísticas, que também integra da PMS, cresceu 1,1% ante dezembro, a oitava taxa positiva nos últimos nove meses, período em que acumulou um ganho de 69,6%. Apesar disso, o segmento de turismo ainda está 9,7% abaixo do patamar pré-pandemia.

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O volume de serviços no país teve alta de 1,1% em julho deste ano, na comparação com o mês anterior. Essa foi a quarta taxa de crescimento consecutiva do indicador, que acumula ganhos de 5,8% nos últimos quatro meses. Com o resultado, o setor atingiu o maior patamar desde março de 2016. O dado, da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), foi divulgado hoje (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os serviços também tiveram altas de 17,8% na comparação com julho do ano passado, de 10,7% no acumulado do ano e de 2,9% no acumulado de 12 meses.

ATIVIDADES

Na passagem de junho para julho deste ano, duas das cinco atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta: serviços prestados às famílias (3,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,6%).

“Essas duas atividades são justamente aquelas que mais perderam nos meses mais agudos da pandemia. São as atividades com serviços de caráter presencial que vêm, paulatinamente, com a flexibilização e o avanço da vacinação, tentando recuperar a perda ocasionada entre março e maio do ano passado”, disse o pesquisador do IBGE Rodrigo Lobo.

Nos serviços prestados às famílias, o avanço foi puxado pelo desempenho dos segmentos de hotéis, restaurantes, serviços de buffet e parques temáticos, que costumam crescer em julho devido às férias escolares.

Três atividades tiveram queda em seu volume: serviços de informação e comunicação (-0,4%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%) e os outros serviços (-0,5%).