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Gleiton Pontes foi eleito novo presidente da Associação de Lojistas do Shopping Popular de Itabuna. A votação ocorreu nesta quarta-feira (13). O novo presidente vai comandar a entidade até 2024. Segundo ele, a nova diretoria tem como metas melhorar a segurança do local, com a instalação de segurança eletrônica, conserto das instalações elétricas e hidráulicas e do piso.

A nova diretoria é composta por Gleiton Oliveira Pontes na presidência e Alexandre Gonçalves da Silva na vice. Carlos Alberto Borges é o diretor de Patrimônio e Verena Lacerda de Oliveira é a tesoureira.

De acordo com o novo presidente, fortalecer a comunicação do local com a criação de um site, divulgação em mídias sociais, rádios, blogs e carros de som para atrair mais consumidores ao espaço mais barato de Itabuna estão entre as propostas da Associação.

A nova diretoria informa que vai buscar a prefeitura para apoio institucional. “O município faz doações para as campanhas de vendas da CDL. Queremos bom tratamento por parte do poder executivo, pois somos cidadãos formalizados como microempreendedores individuais, pagamos impostos, como IPTU e outros. Nós contribuímos com a economia do município”, ressaltou. De acordo com Gleiton, 50 empreendedores fazem parte do centro de compras.

O SHOPPING POPULAR

O Shopping Popular tem acesso pelas avenidas Amélia Amado, 581 (Canal), e Inácio Tosta Filho, em frente à antiga filial dos Correios e próximo do antigo fórum Ruy Barbosa, hoje reitoria da UFSB.

São 50 lojas que comercializam de roupas a acessórios para equipamentos de som, informática e fogões, celulares, chips para celulares e recarga, óculos de sol. Também há lojas de artesanato, brinquedos e de serviços de consertos e manutenção de celulares. ‘

O espaço conta com lanchonete e prestação de serviços de impressões e encadernação, xerox, contratos e procurações, gravações em mídias e serviços de lan house, onde é possível conferir documentação de veículos e fazer agendamentos e cadastramentos.

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Demolição começou no final desta tarde || Foto Bruno Garcia/Pimenta

Após a decisão do juiz da Vara da Fazenda Pública de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, na última terça (18), a Prefeitura iniciou a demolição da estrutura do Shopping Popular de Itabuna, no Centro, na tarde desta terça (25).

O shopping deveria abrir 140 camelôs, mas apresentou problemas em sua estrutura e registrou dois desabamentos parciais, em novembro de 2016 e em agosto de 2018, sem que entrasse em funcionamento ou fosse concluído.

De acordo com o município, foram gastos cerca de R$ 2.060.000,00 na obra. Desde 2017, a Prefeitura de Itabuna aguardava laudo que indicasse a possibilidade de conclusão do shopping ou a sua demolição.

Após laudo de um perito do Tribunal de Justiça da Bahia, o juiz da Vara da Fazenda Pública determinou demolição parcial em 2018, apenas da varanda. Na semana passada, autorizou a demolição completa.

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Shopping deverá ser completamente demolido || Foto Daniela Vieira/Pimenta-Arquivo

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Itabuna, Ulisses Maynard Salgado, determinou a demolição completa do Shopping Popular em sentença proferida nesta terça (18) e revelada pelo site Políticos do Sul da Bahia há pouco. O shopping, uma estrutura de três níveis no Centro da cidade, deveria abrigar cerca de 140 camelôs e custou mais de R$ 2 milhões aos cofres públicos, porém desabou parcialmente antes de ser inaugurado, em novembro de 2016, na gestão de Vane do Renascer.

Já em 2017, o prefeito Fernando Gomes chegou a retomar a obra, embargando-a logo após. Para retomar, cobrou laudo que determinasse a continuidade ou não do empreendimento, além de ingressar com ação para o município ser ressarcido dos prejuízos até então. A obra foi se deteriorando e passou a ser morada de usuários de drogas e alcoólatras.

O pior viria a acontecer em 2018. Há poucos dias do aniversário da cidade, parte da varanda desabou (relembre aqui). Sete pessoas estavam no prédio em ruínas, porém não houve registro de feridos. Toda a área foi isolada, sob risco de novo desabamento.

Obra custou mais de R$ 2 milhões ao município || Foto Pimenta

Na tarde daquele dia 26 de julho do ano passado, o prefeito Fernando Gomes esteve no local e disse ao PIMENTA que houve “roubalheira, safadeza” na construção do shopping. Segundo ele, devido à baixa qualidade do material empregado na construção, o shopping era um “prédio de farofa”. Cerca de vinte dias depois, a justiça autorizou demolição parcial (confira aqui) do imóvel, quando máquinas foram acionadas para retirar toda a estrutura da varanda.

Desde lá, um perito do Tribunal de Justiça da Bahia foi acionado. O laudo recomendou a demolição total do imóvel meses depois (reveja). A decisão final sai agora, após o juízo ouvir as partes – Ministério Público, Prefeitura, ambulantes e da Construtora Status.

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Operários rebocavam beiral da parte superior do 2º piso, quando a laje começou a rachar.
Operários rebocavam beiral da parte superior do 2º piso, quando a laje começou a rachar.
O laudo do desabamento na obra de construção do Shopping Popular de Itabuna deverá ser divulgado nesta terça (6). O relatório sobre as causas do acidente no piso superior foi entregue ontem ao governo municipal. Na semana passada, horas após o sinistro, o coordenador da Defesa Civil de Itabuna, José Roberto Avelino, apontou “falha humana” como causa do desabamento. Tratou-se de análise preliminar feita por engenheiros da prefeitura. Escoras da laje teriam sido retiradas antes do tempo que o cimento secasse.

O shopping está sendo construído pela Stattus e custa aos cofres da Prefeitura de Itabuna R$ 1,94 milhão. Antes do desabamento, a previsão era de ser entregue até o final deste mês.