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O governador da Bahia, Rui Costa, informou, na noite desta terça-feira (23), que já está em contato com laboratórios fabricantes dos imunizantes para vacinar a população baiana. O anúncio foi feito minutos depois da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovar a compra e aplicação de vacinas contra o coronavírus por estados, distrito federal e municípios.

O governador adiantou que já tem reunião marcada com representantes da Pfizer e está tentando se reunir com os responsáveis pela vacina russa Sputinik V. Rui também disse que já mantém contato com outros governadores para discutir a possibilidade de uma compra conjunta. A aquisição também pode ser feita pelo Consórcio Nordeste.

De acordo com a decisão do STF, os governadores e prefeitos estão liberados para comprar vacinas certificadas por órgãos internacionais, independentemente da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A aquisição pode ser feita se o Ministério da Saúde não conseguir cumprir o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, tornado público recentemente pela União.

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O secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, usou a imagem de um barco afundando para comparar a vacina Sputinik V, ainda não autorizada para uso no Brasil, a coletes salva-vidas sem certificação de segurança.

“Suponha que o barco esteja afundando, tem salva-vidas, mas não foram certificados pelo Inmetro. Vc usaria?”, perguntou, em publicação feita ontem numa rede social, com a imagem da vacina russa acompanhando o texto.

Cumprindo determinação do governador Rui Costa (PT), o governo baiano pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para importar a vacina da Rússia, sem que isso dependa da intermediação do Ministério da Saúde. O estado tem acordo preliminar para adquirir até 50 milhões de doses do imunizante, que já é usado em países vizinhos, como Argentina e Bolívia.

No Brasil, a competência para autorizar ou não o uso de fármacos é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que, até momento, autorizou apenas o uso das vacinas CoronaVac e AstraZeneca.