A pesquisa do Idec sobre a qualidade do feijão consumido pelo brasileiro deu o que falar. 16 das 33 marcas apresentaram algum tipo de problema na amostra recolhida em pontos de vendas em todo o Brasil – conforme publicou o jornal A Tarde e aqui foi reproduzido (confira).
Procurada pelo Pimenta, a direção da Casa Padim esclareceu que o feijão em que houve a presença de gorgulho foi o preto, de baixa rotatividade, o que o torna mais vulnerável à ocorrência deste tipo de inseto. Segundo Doaldo Marques, “algumas larvas e ovos podem sobreviver no processo de expurgo realizado antes do beneficiamento do produto”.
O diretor observa que não se pode descartar que a presença de gorgulho seja decorrente das condições de estocagem por parte do ponto de venda (supermercado, mercearia), o que poderia gerar uma contaminação cruzada.
Segundo Doaldo, a amostra da marca Padim foi recolhida pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) num supermercado em Jequié, no sudoeste baiano, em agosto.
A empresa decidiu ainda pelo recolhimento imediato de todo o lote do feijão preto, tipo 1, reprovado na pesquisa. Doaldo afirmou que a Padim possui rigoroso processo de análise dos produtos comercializados. “O gorgulho é intrínseco, de dentro do grão. A larva pode eclodir mesmo após o expurgo e beneficiamento. Isso é natural”.