Marco Wense
O ex-prefeito Fernando Gomes é um, digamos, prefeiturável “condicional”. Ou seja, é pré-candidato na sucessão de 2012 se Geddel Vieira Lima for o próximo morador do Palácio de Ondina.
Fernando, que já governou Itabuna por quatro vezes, acha que a eleição para o governo da Bahia será decidida no segundo turno, entre o petista Jaques Wagner e o peemedebista Geddel.
E por falar em sucessão municipal, procura-se um candidato que não tenha nenhum vínculo com o fernandismo, geraldismo e o azevismo.
RENATO COSTA
Já disse aqui que o bom médico Renato Costa, ex-aliado de Geraldo Simões, não poderia descartar o apoio de Fernando Gomes na sua caminhada rumo ao Parlamento estadual.
A votação de Renato em Itabuna sempre girou em torno de 9 a 12 mil votos. O empresário Carlinhos (da Bavil), histórico fernandista, acha que Renato, com o apoio do ex-prefeito, pode ultrapassar os vinte mil votos.
Entre o inevitável constrangimento e os votos do fernandismo, Renato Costa não teve outra saída que não fosse a de não contrariar Geddel, responsável direto pela inusitada e surpreendente reaproximação política.
PT VERSUS PSDB
Os petistas começam a espalhar que José Serra, se for vitorioso na eleição para presidente da República, vai acabar com o programa Bolsa Família. Os tucanos, por sua vez, espalham que Dilma, se eleita, ficará refém da ala radical do PT.
Nem uma coisa, nem outra. Serra não vai acabar com o Bolsa Família. Vai até, pensando na reeleição e de olho no cativo eleitorado do presidente Lula, ampliá-lo. Já os radicais do PT, como se diz na gíria, vão “comer tampado” com Dilma Rousseff.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.