Tempo de leitura: < 1 minuto

Uma das figuras mais queridas do Banco da Vitória, em Ilhéus, o comerciante José Inocêncio Santos, mais conhecido como Zé Inocêncio, faleceu na noite de ontem (7), no Hospital de Ilhéus, após complicações causados pelo diabetes.

Dono da Cabana do Inocêncio, numa das margens da Rodovia Ilhéus-Itabuna, ele recebia os clientes com o sorriso largo e a disposição contagiante.

Cliente não era bem lá termo que seu Zé Inocêncio costumava usar. Cliente, não. Cada um que chegava à cabana era tratado como “patrãozão!”. Era chegar e ser servido com água de coco numa festa para turistas, nativos e ciclistas do eixo Ilhéus-Itabuna que desbravam as belezas da rodovia que liga as duas cidades e se hidratavam na cabana do “patrãozão”, que se despede aos 69 anos.

EMPATIA E EMPREENDEDORISMO

A morte de Zé Inocêncio foi lamentada por populares e políticos ilheenses, que lembraram da tradição de Zé Inocêncio na gastronômica Banco da Vitória e da sua alegria em receber cada um dos clientes. “É com muita tristeza e pesar que venho me despedir do meu velho amigo Zé Inocêncio, empreendedor do ramo de coco a quase 50 anos, e que cativava quem passava pelo Banco da Vitória”, lamentou o prefeito Mário Alexandre.

Ex-secretário de Indústria e Comércio e ex-vice-prefeito de Ilhéus, Cacá Colchões destacou o empreendedorismo de Zé Inocêncio. “Zé conquistava a todos com seu jeito espontâneo e carismático vendendo coco verde no Banco da Vitória”.