As inscrições para o concurso público do Ministério Público da União (MPU) estão abertas até as 16h de 27 de fevereiro, no horário de Brasília. Ao todo, são 172 vagas para os cargos de técnico e analista. O concurso terá validade de 2 anos e pode prorrogado, uma única vez, por igual período.
A remuneração inicial para o cargo de técnico é R$ 8.529,65 e a de analista, R$ 13.994,78. A jornada de trabalho é de 40 horas semanais para ambos os cargos.
Do total de vagas, 10% serão reservadas para candidatos indígenas, quilombolas, ciganos e de povos/comunidades tradicionais. E para os candidatos autodeclarados negros (pretos e pardos) serão reservadas 20% das vagas do processo seletivo.
INSCRIÇÕES
Para fazer a inscrição, o interessado deverá acessar o endereço eletrônico da FGV. A taxa de inscrição para o cargo de analista é de R$ 120 e de técnico é de R$ 95.
Os interessados devem preencher o requerimento de inscrição com o número de Cadastro de Pessoa Física (CPF), em seguida selecionar a unidade da federação onde deseja concorrer à vaga e onde, necessariamente, também será aplicada a prova na capital ou no Distrito Federal.
A Guia de Recolhimento da União (GRU) relativa à taxa de inscrição será gerada automaticamente após o envio do requerimento de inscrição. E deverá ser paga em qualquer banco ou por meio eletrônico até 28 de fevereiro.
Somente podem pedir a isenção da taxa de inscrição os candidatos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal (CadÚnico), e os doadores de medula óssea, com a apresentação do cartão de doador voluntário de medula óssea (Redome).
O candidato que tiver seu pedido de isenção indeferido, precisa fazer o pagamento da taxa de inscrição no prazo estabelecido em edital para confirmar a participação no concurso. Acesse aqui para se inscrever.
PROVAS
As provas objetiva e discursiva para todos os cargos de analista e técnico serão realizadas em 4 de maio. Os candidatos às vagas de analista farão as provas de 8h às 12h30min, de acordo com o horário oficial de Brasília. Para os cargos/especialidades de técnico, os candidatos farão as provas de 15h às 19h30min. Acesse aqui o edital.
Os procedimentos de identificação da etnia/raça de candidato que disputa uma vaga das cotas raciais, realizado pelas bancas de heteroidentificação, e as perícias médicas para comprovar a condição de candidatos com deficiência, serão feitas na mesma cidade de aplicação das provas objetiva e discursiva. Os locais das provas objetiva e discursiva serão divulgados no site da FGV. Da Agência Brasil.
Na última sexta-feira (7), um grupo de 111 brasileiros e brasileiras chegou ao Brasil, após ação do governo estadunidense, que os deportou. A lista com o quantitativo e o perfil dos repatriados foi disponibilizada pelo governo norte-americano cerca de cinco horas antes da chegada ao Brasil.
No voo desta sexta-feira (7), não há registros de passageiros sob alerta da Interpol. Portanto, sem registro de atividades consideradas ilegais.
Dados da Polícia Federal mostram que a maioria dos repatriados são jovens: oito pessoas têm até 10 anos de idade; 11 têm entre 11 e 20 anos; 38 têm entre 21 e 30 anos; e 33 estão na faixa etária dos 31 a 40 anos. Apenas 17 têm entre 41 a 50 anos e quatro têm 51 anos ou mais, sendo o mais velho do grupo com 53 anos de idade.
Das 111 pessoas, 85 são homens – dos quais 71 estavam desacompanhados – e apenas 26 são mulheres – das quais 12 estavam desacompanhadas. Cerca de 25% (28 pessoas) do grupo veio em núcleo familiar.
ATENDIMENTO
Uma equipe composta por 12 profissionais entre médicos, enfermeiros, psicólogos e sanitaristas realizaram um total de 173 atendimentos aos 111 brasileiros que desembarcaram em Fortaleza. A equipe compõe a Força Nacional do SUS. Equipes do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania complementaram a ação, prestando atendimento em questões jurídicas e de encaminhamento aos demais serviços públicos que os repatriados venham a precisar.
Assim que desembarcaram no Aeroporto Internacional de Fortaleza Pinto Martins, os passageiros foram acolhidos em uma estrutura organizada em três eixos: a equipe de acolhimento, responsável por dar as boas-vindas; a equipe de urgência e emergência, posicionada estrategicamente para atender casos imediatos; e a equipe de atendimento psicossocial.
Membros do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Instituto Histórico e Geográfico de Ilhéus se reuniram para discutir parcerias e enfrentar desafios comuns no estado, especialmente o abandono do patrimônio histórico-cultural baiano. O encontro ocorreu na Academia de Letras de Ilhéus e contou com a presença do Diretor do IGHB, Ricardo Nogueira, do membro correspondente do IGHB em Itabuna, Edivaldo Alves Junior, e dos representantes do IHGI, o presidente Euzner Teles, o secretário-geral Thiago Pacheco e o memorialista José Nazal Pacheco Soub.
No encontro de quinta-feira (6), os representantes das instituições também abordaram dificuldades financeiras comuns das entidades culturais, debateram possíveis soluções para a recuperação do patrimônio histórico e destacaram a urgência de medidas para preservar importantes acervos, notadamente em cidades como Salvador e Ilhéus.
Durante a reunião, Ricardo Nogueira lamentou o recente desabamento de parte do teto da Igreja São Francisco de Assis, em Salvador, que matou uma pessoa, e enfatizou a necessidade de maior engajamento da sociedade para suprir a negligência do Estado na proteção do legado histórico baiano.
LAÇOS REFORÇADOS
Como gesto de integração e fortalecimento dos elos institucionais, Ricardo Nogueira presenteou o Instituto de Ilhéus com exemplares do livro Dois de Julho, Independência da Bahia e do Brasil, de Álvaro Pinto Dantas de Carvalho Júnior e Ubaldo Marques Porto Filho, além de volumes da tradicional Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia. Em retribuição, o presidente Euzner Teles ofereceu a obra Varal, de Archibaldo Daltro Barreto Filho.
A reunião fortaleceu os laços entre duas das mais relevantes instituições de preservação da memória e do conhecimento no estado e serviu de plataforma para o planejamento de ações conjuntas, em especial para a comemoração do próximo aniversário de Ilhéus, no dia 28 de junho.
Os representantes do IGHB agradeceram a amistosa recepção e ressaltaram a importância do Instituto de Ilhéus para a preservação não apenas da cultura local, mas também de capítulos fundamentais da história da Bahia.
As Reservas Particulares do Patrimônio Natural são importantes instrumentos na preservação da fauna e flora no Brasil e para troca de conhecimentos, como pesquisas universitárias, contribuindo inclusive para a identificação de espécies. De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o País tem 790 reservas federais desse tipo, com área total de 532.239,48 hectares. A Bahia lidera o ranking, com 120 RPPNs e 48.573,89 hectares.
O estado tem mais 90 RPPNs estaduais com área total de 10.074,27 hectares, segundo o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), além das municipais. No município de Igrapiúna, no baixo-sul baiano, a Reserva Espinita é um exemplo de área de proteção ambiental estadual em região de Mata Atlântica.
A Espinita era uma fazenda com produção cacaueira, seringueira e de cravo-da-índia dentro de uma área de 150 hectares, com mais da metade da mata conservada, diferencial para se tornar RPPN. O médico veterinário e gestor da Reserva, Antônio Maia, de 49 anos, conta que, na década de 1990, a manutenção da mata fez com que ele tivesse mais interesse na conservação do espaço em um lugar de Mata Atlântica.
“Nos anos 2000, o conhecimento sobre a transformação de uma área privada em uma unidade de conservação equivalente ao de um parque nacional foi fundamental para transformar o local em RPPN. Em 2016, recebemos o reconhecimento pelo Inema”, acrescenta. Hoje, a Reserva Espinita abriga 221 espécies de aves, 24 de mamíferos e 250 da flora já identificados, além dos fungos. Também é berço de 16 nascentes, que abastecem três rios e desaguam na espBaía de Camamu.
CENTRO DE VISITANTES
A grande diversidade de espécie de animais – a exemplo de beija-flores, do gato maracajá e da sussuarana – e a riqueza da floresta de Mata Atlântica atraem a atenção para a Reserva Espinita, que é usada como campo de pesquisa por estudantes de universidades públicas e privadas, como as Federal da Bahia (UFBA) e Estadual de Santa Cruz (Uesc). Durante o ano, o lugar recebe cerca de 100 visitantes, incluindo professores, estudantes, pesquisadores, ecoturistas e observadores de aves.
Para ter capacidade de receber mais pessoas, Antônio Maia pretende estruturar um centro de visitantes, com melhor suporte para os interessados em desenvolver atividades de educação ambiental e relacionadas ao ecossistema da região. Com isso, estão promovendo uma campanha para arrecadação de fundos para a execução da obra.
CONSERVAÇÃO AMBIENTAL
A importância das Reservas Particulares do Patrimônio Natural para a preservação do ecossistema é ressaltada por Iaraci dos Santos, diretora de Políticas de Biodiversidade e Florestas da Secretaria do Meio Ambiente da Bahia. “As RPPNs são um exemplo claro de como a colaboração entre o poder público e a iniciativa privada pode ser um modelo eficaz de preservação e desenvolvimento sustentável”.
Segundo a gestora, além de proteger a biodiversidade, as reservas particulares ajudam a reduzir os impactos das mudanças climática e oferecem oportunidades de desenvolvimento econômico sustentável, como ecoturismo e pesquisas científicas. Na avaliação dela, essa forma de gestão territorial é um convite para que os proprietários se tornem protagonistas na conservação de recursos naturais, garantindo benefícios não só para a Bahia, mas para todo o Brasil.
COMO SE TORNAR RPPN?
Para receber o status de Reserva Particular do Patrimônio Natural, o primeiro passo é reunir as documentações necessárias conforme o órgão ambiental responsável. São eles: Requerimento de criação de RPPN; documentos da propriedade; arquivos vetoriais do georreferenciamento; documentos de identificação pessoal e diagnóstico socioambiental.
Após a formalização do protocolo, o órgão ambiental (federal, estadual ou municipal) vai analisar a documentação e consultar outras instâncias, a exemplo da prefeitura do município onde se pretende criar a reserva, Fundação Palmares e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).
Depois, é feita uma avaliação com a presença de representantes do órgão ambiental para averiguar mais informações sobre a área. Com a abertura do processo, o prazo médio de conclusão é de um ano.
A amizade do poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) e o escritor grapiúna Jorge Amado (1912-2001) será pano de fundo do documentário O Regalo, dedicado à cultura cacaueira do sul da Bahia e sua vertente contemporânea, a produção de chocolates finos. Outra protagonista é a cabruca, o sistema agroflorestal em que o fruto de ouro é produzido na região.
Dirigido por Catharina Oliveira, o filme tem roteiro do escritor, professor e linguista Gabriel Nascimento, pesquisa de Thiago Fernandes e Henrique Oliveira, que também fez o argumento, e produção da Foco Filmes. Martone Badaró assina a fotografia. As locações vão se concentrar nas cidades de Itabuna e Ilhéus, em cenários icônicos da civilização grapiúna.
Segundo os produtores, o documentário busca valorizar o sistema de cultivo cabruca, que promove sustentabilidade e preservação ambiental. Ao mesmo tempo, recupera a história e as tradições das comunidades locais que se dedicam à produção de chocolate.
MULHERES NA VOZ
O Regalo reunirá depoimentos de produtores locais, acadêmicos e especialistas, que vão compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre a importância do chocolate para a economia e a cultura da região.
Refletindo um aspecto dos novos tempos do cacau, o filme traz em destaque vozes de mulheres cujas histórias pessoais e profissionais ilustram a rica tradição e a qualidade do chocolate produzido no sul da Bahia, a exemplo de Helena Guimarães, Ju Arléo, Nara e Leilane Benevides, Carine Assunção e Manuela. O lançamento está previsto para o segundo semestre deste ano.
Ao menos 38.722 pessoas tiveram a vida abruptamente interrompida no Brasil em 2024 devido à violência urbana. O número representa uma média de 106 mortes por dia no país.
Conforme dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), entre janeiro e dezembro do ano passado, foram registrados 35.642 homicídios dolosos (ou seja, intencionais); 1.438 feminicídios; 924 latrocínios e 718 lesões corporais seguidas de morte.
Embora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano passado representa uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrências de 2023. Além disso, é o menor número registrado desde 2015 – mantendo a gradual diminuição do número de mortes violentas intencionais iniciada em 2021. Entre 2015 e 2024, ao menos 470.760 pessoas foram assassinadas no país.
LÍDERES DO RANKING
Em números absolutos, os estados onde mais foram registrados assassinatos em 2024 são Bahia (4.480); Rio de Janeiro (3.504); Pernambuco (3.381); Ceará (3.272); Minas Gerais (3.042); São Paulo (2.937), Pará (2.570) e Maranhão (2.053). Roraima e Acre registraram, respectivamente, 119 e 168 assassinatos, sendo as unidades federativas com os menores números de vítimas de crimes violentos contra a vida.
Os resultados foram atualizados nesta quinta-feira (6), na plataforma que a Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mantém na internet, após Rio de Janeiro e São Paulo concluírem a remessa de suas últimas informações.
Embora alarmante, o total de assassinatos registrados no ano passado representa uma redução de 5% em relação às 40.768 ocorrências de 2023. Além disso, é o menor número registrado desde 2015 – mantendo a gradual diminuição do número de mortes violentas intencionais iniciada em 2021. Entre 2015 e 2024, ao menos 470.760 pessoas foram assassinadas no país.
QUEDA
Nacionalmente, o número de pessoas assassinadas a cada grupo de 100 mil habitantes baixou de 19,26, em 2023, para 18,21, em 2024. Em 2017, ano em que os órgãos públicos oficiais reportaram o maior número de assassinatos (60.374) dos últimos dez anos, esta mesma taxa foi de 29,42.
Ainda em termos proporcionais, a taxa de assassinatos caiu em quase todas as unidades federativas, com destaque para Tocantins, onde ela baixou 10,1 pontos (de 25,4 vítimas por 100 mil habitantes, em 2023, para 15,3, em 2024); Roraima (-7 pontos, chegando a 16,60); Rio Grande do Norte (-6 pontos, alcançando a marca de 21,65); Sergipe (-4,70) e Rio de Janeiro, onde este mesmo índice baixou de 21,96 para 20,35 (-1,61), o que, em termos absolutos, significa que 177 vidas foram poupadas no estado, com o total de vítimas fluminenses diminuindo 3.781 para 3.504 vítimas.
Na contramão destes estados, Ceará (+3,15); Maranhão (+3)) e Minas Gerais (+0,6) registraram pequenos aumentos do número de ocorrências relativas a cada grupo de 100 mil habitantes.
Para o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Sarrubbo, ainda que os índices estejam aquém do ideal, já é observada uma tendência consistente de redução da criminalidade.
INTERVENÇÃO POLICIAL
A Bahia registrou o maior número de mortes por intervenção policial ao longo do ano passado: 1.557. Em seguida, vem São Paulo (814); Rio de Janeiro (699); Pará (593) e Goiás (387).
As 6.121 mortes decorrentes da intervenção policial representaram, nacionalmente, uma redução de 4,2% em comparação com as 6.391 ocorrências registradas em 2023, mantendo a tendência de queda iniciada em 2021 – após ter aumentado ano após ano, entre 2015 e 2020. Da Agência Brasil.
Nesta sexta-feira (7), o Barcelona conheceu adversário na Copa do Brasil, que começa no dia 19 deste mês com participação de 92 clubes, sendo 80 na primeira fase. O representante de Ilhéus na competição nacional caiu na chave 11 e enfrentará o Athletic (MG). A tabela detalha, com dia e horário dos jogos, ainda será divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O Barcelona, que atualmente ocupa a 6º colocação no Campeonato Baiano, terá a vantagem de mando de campo na primeira fase da Copa do Brasil. Seguirá com a vantagem se conseguir derrotar o adversário. Como o estádio Mário Pessoa não foi aprovado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), o time deve escolher o Estádio Agnaldo Bento, em Porto Seguro, no extremo-sul do estado, ou a Arena Fonte Nova, em Salvador.
Além de Barcelona, o estado será representado por Jequié, Vitória e Bahia. Como está na Libertadores, o tricolor só entra na disputa na terceira fase da Copa do Brasil. Já o Vitória jogará contra o Maranhão (MA), em São Luís, e o Jequié enfrentará o Retrô (PE), no Estádio Waldomiro Borges, no sudoeste baiano.
De acordo com o regulamento da CBF, as duas primeiras etapas da Copa do Brasil serão em jogos únicos. Nesta primeira fase, os times melhores colocados no ranking nacional de clubes jogam como visitantes. Em caso de empate, a vaga será decidida nas penalidades. Até o ano passado, o visitante avançava quando havia igualdade no placar.
Além dos 80 clubes que iniciam da primeira fase, a Copa do Brasil conta com mais 12 times que só entram na competição a partir da terceira fase, quando haverá novo sorteio para a definição dos confrontos. Além de Bahia, estreiam na terceira fase: Botafogo, Flamengo, Palmeiras, Fortaleza, Internacional, São Paulo e Corinthians (classificados à Libertadores).
Completam esse pelotão as equipes do Cruzeiro (classificado pela posição no Brasileirão 2024), Santos (campeão da Série B 2024), CRB (campeão da Copa do Nordeste) e Paysandu (campeão da Copa Verde).
O corpo encontrado, enterrado numa cova rasa, numa área de vegetação, próximo ao bairro Irmã Dulce, em Ipiaú, no sul da Bahia, é de Marqueles Jesus da Silva Filho, de 27 anos. Ele tinha sido visto na manhã da última quarta-feira (5), em Jequié, no sudoeste da Bahia, onde trabalhava como motorista de transporte por aplicativo.
De acordo com amigos, Marqueles Jesus da Silva desapareceu depois de aceitar uma corrida para a cidade de Jitaúna. As suspeitas são de que o trabalhador tenha sido assassinado na noite de quarta-feira. Ele foi morto a tiros. Moradores do Irmã Dulce teria ouvido barulhos de tiros. Mas até o momento não há testemunhas do crime.
O carro utilizado pelo motorista de transporte por aplicativo foi encontrado horas antes da polícia receber denúncia anônima indicando o local onde corpo estava enterrado. O veículo, um HB20 prata, foi abandonado na zona rural de Ipiaú. O corpo da vítima foi levado pelo Departamento de Polícia Técnica para IML em Jequié, onde deve ser sepultado neste sábado (8).
A Prefeitura de Ilhéus dará início às mudanças no trânsito da Avenida ACM, no Malhado, a partir das 20h desta sexta-feira (7). O trecho que vai da esquina com a Litorânea ao trevo da Travessa Nossa Senhora das Graças voltará a ter fluxo de veículos nos dois sentidos. Nos últimos anos, ele foi exclusivo para o tráfego sentido Centro.
A área de estacionamento voltará a ser colada ao passeio, à direita de quem segue em direção à zona norte. A pista terá três faixas, sendo duas sentido Centro. Haverá também readequação de semáforos e novas faixas de pedestres.
As alterações suprimiram a ciclofaixa do trecho, mas, segundo a Prefeitura, a da Avenida Litorânea Norte será mantida e recuperada.
“A mudança na Avenida ACM é um compromisso do prefeito Valderico Junior, a partir de uma demanda da comunidade local. Nossa equipe vem trabalhando para implantar as alterações da forma mais segura e que melhore o tráfego para todos. Durante a fase de adaptação, agentes de trânsito estarão presentes para auxiliar condutores, ciclistas e pedestres”, afirmou o diretor da Autarquia de Trânsito (Sutram), Cláudio Cardoso.
Uma central de monitoramento utilizada por criminosos para o gerenciamento do tráfico foi localizada por policiais do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), durante a Operação Proteger em Porto Seguro, deflagrada nesta sexta-feira (7).
Na operação, a Polícia Civil prendeu um suspeito, cumpriu onze mandados de busca e apreensão e desmontou dois acampamentos improvisados numa região de mangue. No local, que era utilizado por criminosos, os policiais encontraram doze quilos de drogas, balanças e embalagens para acondicionar entorpecentes. Nove rádios comunicadores foram apreendidos em um imóvel.
Com o cumprimento das ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Criminal de Porto Seguro, o suspeito preso foi submetido aos exames de lesões de praxe, ficando à disposição da audiência de custódia da Justiça. O material apreendido foi encaminhado para a perícia.
O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou o ex-prefeito de Itabuna Claudevane Leite a devolver R$ 1.139.059 ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Segundo decisão colegiada da Corte, quando era prefeito (2013-2016), Vane não comprovou a aplicação regular dos recursos enviados ao município por meio do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de Jovens e Adultos, no exercício de 2015.
O valor equivale à soma de sete parcelas destinadas ao município naquele ano, nos meses de janeiro (R$ 17.396), abril (R$ 152.076 mais R$ 188.620), junho (R$ 188.620,08), julho (R$ 191.582,70), agosto (R$ 182.764,24) e novembro (R$ 218.000). Além de determinar o ressarcimento, o Tribunal multou o ex-gestor em R$ 400 mil.
No acórdão publicado na terça-feira (4), a Corte estabeleceu prazo de 15 dias para a comprovação do pagamento das dívidas. Também autorizou o parcelamento delas em até 36 vezes, caso isso seja solicitado pelo ex-prefeito antes do envio do processo para cobrança judicial. A decisão pode ser contestada na Justiça.
Profissionais do Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, participaram de capacitação da Iniciativa Angels, projeto que pretende desenvolver e melhorar estruturas para o atendimento a pessoas que sofrem Acidente Vascular Cerebral (AVC). Alessandro Rômulo Alencar, consultor científico da Angels, ministrou o Treinamento Fase Hiperaguda no AVC com Simulação In-Situ, com foco no reconhecimento e manejo precoce da doença.
A atividade ocorreu na terça-feira (4). Segundo o neurologista Antônio Fernando Ribeiro Júnior, da equipe do Hospital, 80% dos casos de AVC são do tipo isquêmico. Isso significa que, se o paciente for atendido com brevidade, terá melhores chances de se recuperar plenamente, evitando eventuais sequelas.
“A importância de termos esse treinamento é fazer com que a gente melhore nossa percepção do paciente com suspeita de AVC para, rapidamente, seguir todos os passos necessários para ver se esse paciente é candidato ou não a essa terapia medicamentosa para reverter os sintomas do AVC isquêmico”, detalhou o médico.
REDE
Antônio Júnior ressaltou que a Iniciativa Angels é uma conquista para o Hospital, que pertence à Secretaria da Saúde da Bahia e é administrado pela Fundação Fabamed. “Esse projeto tem uma equipe grande, com muita experiência no assunto e está no mundo inteiro”. Conforme o médico, a integração em rede permite o compartilhamento das experiências de outras unidades, facilitando a busca de soluções para melhorar os processos no Hospital.
“Isso envolve reconhecimento na triagem, avaliação médica rápida, tomografia e interpretação da tomografia para decisão médica. O recomendado é que todo esse processo ocorra em no máximo uma hora. A cada minuto, o paciente em isquemia perde dois milhões de neurônios. A cada minuto que a gente acelera os nossos processos, maiores as chances do paciente ter um melhor prognóstico, um melhor desfecho”, concluiu.
O diretor-geral do Hospital, Julio Musse, falou da importância do treinamento para a qualificação dos serviços prestados. “A Fundação Fabamed tem um compromisso permanente com a excelência no atendimento à população. A capacitação contínua da equipe do HRCC reforça nosso compromisso com a melhoria da assistência aos pacientes com AVC, garantindo um atendimento mais ágil e eficaz, alinhado às melhores práticas internacionais”.
A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tem o poder de mudar a realidade de uma família. Em muitos casos, o documento é o passaporte para um emprego melhor. Muitas vezes, ser habilitado é um dos requisitos para posse em determinados concursos públicos no país. No sul da Bahia, a Autoescola Jaçanã tornou-se referência na formação de condutores em todas as categorias.
Preocupada com a humanização e segurança no trânsito, a Autoescola Jaçanã vem promovendo ações educativas e ministrando aulas com responsabilidade. De acordo com os empresários Erick Gaspar e Tâmara Santos, a todo o momento o centro de formação tem reforçado para o futuro condutor que ele não dirige ou pilota somente para si, mas também para e pelo outro. O entendimento é de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos.
A Autoescola, destaca Erick Gaspar, tem quase três décadas contribuindo com a melhoria de qualidade de vida de milhares de pessoas que se tornaram condutores, inclusive de veículos pesados, como carreta, ônibus e caminhão. Ele afirma que são milhares de ex-alunos hoje trabalhando em municípios baianos e em outros estados brasileiros. Muitos tornaram-se motoristas profissionais.
29 ANOS DE FUNDAÇÃO
A Autoescola Jaçanã completou 29 anos de fundação no último dia 25 de janeiro passado. A data foi celebrada com pit-stop em pontos estratégicos e uma carreata pelo centro da cidade. As ações buscaram orientar motoristas e população em geral por um trânsito mais responsável e seguro para todos.
A Autoescola Jaçanã é um Centro de Formação de Condutores (CFC) com sede na Rua 4, número 54, próximo ao Complexo Policial de Itabuna, no bairro Jardim Primavera. O centro foi fundado por Valdilea Gama e pelo tenente da reserva Neilton Pedro, e oferece opções de pagamento à vista ou parcelamento em até 21 vezes, tanto no boleto quanto no cartão de crédito. Mais informações pelos telefones (73) 3617-4249 e (73) 99975-1976.
Tasso Castro deixa clara a mudança no Fluminense, que do pejorativo timinho de 1951 se transformou no campeão Carioca do mesmo ano e continuou com seu poderio em campo, se sagrando campeão Mundial de Clubes, no ano seguinte.
Walmir Rosário
Um livro para ficar na história dos torcedores do Fluminense carioca, ou das Laranjeiras, como queiram, estará à disposição dos tricolores de todo o Brasil, contando a história da 2ª Copa Rio, conquistada pelo Fluminense, em 1952, data do seu cinquentenário. E a obra do escritor Tasso Castro – 1952, A maior conquista do futebol tricolor – será lançada nesta segunda-feira (10 de fevereiro), às 18h30min, no Shopping Jequitibá, em Itabuna.
De pronto, vale avisar aos tricolores mais moços, que a Copa Rio foi o primeiro Campeonato Mundial de Clubes, realizado pela então Confederação Brasileira de Desportos (CBD), a CBF da época, com licença da Federação Internacional de Futebol (Fifa). Os jogos eram realizados no Rio de Janeiro e São Paulo, por equipes da Europa e da América Latina, duas delas brasileiras.
E o texto cirúrgico e preciso é o resultado de pesquisa realizada por Tasso Castro, que conta em detalhes o futebol da época, ressaltando o grande feito do Fluminense, desde a participação do Campeonato Carioca de 1951, considerado um timinho pela mídia. Além de faturar o Carioca de 51, os dirigentes ainda convenceram a CBD e a Fifa a realizarem a Copa Rio um ano antes, já que seria realizada de dois em dois anos, portanto, em 1953.
No livro, o Autor também mostra que o Fluminense foi o primeiro time brasileiro a vingar a nossa derrota de 1950 para a Seleção do Uruguai, que ficou conhecida como o “Maracanazo”. Isto porque o Fluminense jogou contra o Peñarol e aplicou um “chocolate” de 3X0, e nem tomou conhecimento dos carrascos Ghiggia, Schiaffino, dentre outros. Obdúlio Varela não jogou por estar contundido.
A cada jogo o Fluminense de Castilho, Píndaro, Pinheiro, Jair, Édson, Bigode, Lino, Telé, Orlando, Vilalobos, Marinho, Didi, Robson, Quincas, Carlyle, Simões e cia., foi derrotando seus adversários, apesar dos susto inicial no 0X0 contra o Sporting português. Aos poucos se firmou e não tomou conhecimento do Grasshopper (suíço); Peñarol (uruguaio); Áustria Wien; e o Corinthians (dois jogos nas finais). O 1º venceu por 2X0, e empatou o segundo em 2X2.
Os leitores não perdem por esperar, pois além das informações gerais sobre cada uma das partidas, ainda poderão conferir as análises realizadas pelos jornalistas das maiores publicações esportivas. Nelas, cada atleta é estudado em cada partida, e nem mesmo Didi, que viria a ser conhecido como o “Senhor Futebol” escapou das críticas, apesar de considerado o craque da competição.
No texto, Tasso Castro deixa clara a mudança no Fluminense, que do pejorativo timinho de 1951 se transformou no campeão Carioca do mesmo ano e continuou com seu poderio em campo, se sagrando campeão Mundial de Clubes, no ano seguinte. “Com certeza, vencer a Copa Rio de forma invicta demonstra um Fluminense Espetacular”, ressalta o Autor.
O livro 1952 – A maior conquista do futebol tricolor, é formatado em 5 capítulos: I – Copa Rio, 1951, II – Campeonato Carioca 1951, III – Copa Rio 1952, IV – O mundial da Fifa 2000; e o V – Testemunhos de tricolores, além de prefácio, a extinção da Copa Rio e posfácio. Em cada um dos depoimentos os tricolores demonstram a paixão pelo Fluminense, que vão desde a transferência do amor aos filhos até a participação nos jogos em cidades distantes.
Sobre o autor, Alexandre Berwanger escreveu: “Se não bastasse o Fluminense Football Club ostentar entre os seus torcedores Nelson Rodrigues, o “Shakespeare brasileiro”, Paulo-Roberto Andel, o “João do Rio do Século XXI”, também tem Tasso Castro, o “Novo Jorge Amado”, escritor baiano talentoso radicado em Itabuna que publicou outros três livros sobre o Tricolor:
* “Fluminense, memórias de uma paixão” (2011).
* “Oxente, Somos Flu!” (2018).
* “Doces Vitórias” (2022).
Esse seu quarto livro, como o nome indica, aborda a conquista da Copa Rio de 1952, o primeiro título internacional oficial do Fluminense, competição organizada pela CBD, autorizada e acompanhada pela FIFA para a qual segundo o seu Estatuto toda a competição acompanhada por ela tem o caráter de oficial.
Em 1928 o Fluminense conquistou as suas primeiras taças internacionais, amistosas, mas essa é outra época, outra história, embora também muito retumbante.
Além de escrever algumas linhas no excelente livro tenho a satisfação de ter contribuído com a imagem da capa, a do troféu tão significativo para nós tricolores”, finalizou.
Walmir Rosário é radialista, jornalista e advogado.
O presidente da Biofábrica da Bahia, Valdemir José dos Santos, Val, e o secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Itabuna (Sema), João Carlos Oliveira, discutiram o aumento e diversificação da produção local. Do encontro, na última semana, também participaram o diretor de Agricultura, Marcelo Lisboa Almeida, e o assessor especial Pablo Alves.
Durante o encontro, na última semana, também foi discutida a implantação de áreas verdes nas escolas municipais. A Biofábrica da Bahia possui inúmeras espécies de mudas florestais, utilizadas para reflorestamento e composição de ambientes, como instituições, avenidas etc.
– É muito bom saber, na prática, quão importante é a Biofábrica da Bahia para a agricultura e a agricultura familiar do nosso estado, com uma vasta diversidade de mudas que impulsionam o desenvolvimento”, comentou Valdemir. A prefeitura faz a parceria conosco, através do Governo do Estado, e faz a doação das mudas aos agricultores familiares. Eles plantam, colhem e vendem. É um ciclo pujante que sustenta centenas de famílias e proporciona alimentos de qualidade na mesa de todos – afirmou Valdemir “Val” José.