Manutenção do carro em dia é imprescindível para evitar dores de cabeça
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Ícaro Mota é consultor automotivo

Hoje é sexta-feira 13. E, para você não ter azar com o seu carro sempre, é ideal que as manutenções estejam em dias. Pois, bem. Hoje vou trazer algumas dicas para nortear você sobre o seu carro.

1- Para o motor funcionar com “saúde”, a água e o óleo devem estar sempre nas medidas corretas e usado por especificação. Pode ser verificado no manual e/ou com profissionais competentes;

2- Os freios devem estar sempre em bom estado para evitar acidentes;

3- As palhetas do para-brisa, faróis e lâmpadas devem ser verificados semanalmente;

4- Os pneus sempre calibrados como manda o manual e sempre em bom estado, além de alinhados e balanceados; e

5- Troque todos os filtros rigorosamente para que se evite prejuízos causados por sujeira.

Veja que é importante esses itens estarem sempre bons para que o seu veículo esteja sempre preparado para encarar qualquer viagem de forma segura e confiável.

Se você é do tipo que não sabe por onde começar e realmente o carro está bom ou precisa de manutenção? Vá até o seu mecânico de confiança e peça um check-up, pois, cada carro tem uma aplicação diferente, a quilometragem de trocas são distintas. Existem produtos que são trocados pelo tempo e não pela quilometragem. Então, literalmente, cada caso é um caso.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Freios exigem cuidado e manutenção constantes
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Praticamente todo motorista já ouviu falar em pastilhas de freio. Todo carro tem. Porém, são poucos os modelos que possuem esse item nas quatro rodas.

A maioria só tem na parte dianteira. E a maioria usa sapata de freio na parte traseira dos carros, principalmente os veículos “populares”. É uma peça pouco conhecida pela população, e tem a mesma importância das pastilhas de freio, pois ambas têm a função de diminuir a velocidade e parar o carro.

É interessante que o motorista entenda tal importância e tenha o hábito de pedir que o seu mecânico verifique essa peça que é um item de desgaste. Ou seja, quanto mais usa, mais gasta. O desgaste começa a partir do momento em que o pedal de freio é acionado.

Normalmente, para veículos de passeio, ela tem vida média útil de 100 mil quilômetros. Claro que varia de motorista para motorista, mas essa é uma média legal para abrir verificação.

Caso esteja boa, um bom mecânico consegue se basear em quantos quilômetros você precisará fazer nova vistoria. Caso ela esteja bem desgastada, já faz a troca imediata.

A sapata trabalha em conjunto de atrito ao tambor de freio. Quando há desgaste excessivo, ela acaba danificando o tambor, e isso lhe trará mais custo e mais riscos pela diminuição de eficácia ao frear.

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Limpador de para-brisas requer atenção pela segurança no trânsito e para evitar multa
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Você está se preparando para viajar na virada de ano e já percebeu que está começando a chover “do nada” nos últimos dias. Sabe aquele momento em que você precisa ligar o limpador de para-brisas?

E no momento em que você liga, ela embaça mais a sua visão do que quando estava desligado?

E não sabe se deixa ligado embaçando tudo ou desligado, dirigindo “no tato”?

Pois, bem.

Nenhuma dessas alternativas lhe fará bem, porque o risco de acidentar-se aumenta drasticamente. E quando o agente de trânsito pegar você nessa situação, vai lhe dar um “presente” de virada de ano: a velha e conhecida multa!

Tem natureza grave, gera 5 pontos na CNH e R$ 195,23.

E aí!? Vamos checar as palhetas antes de pôr o pé na estrada?

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Obrigatoriedade de faróis ligados em rodovias federais durante o dia tem exceção; confira qual
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O uso obrigatório dos faróis em rodovias durante o dia foi estabelecido pela Lei 13.290/2016. Mas você sabia que essa lei sofreu alteração?

Pois, bem. A nova Lei Federal 14.071/2020 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é a responsável pela mudança das regras.

E ela diz que, no período diurno, você não será obrigado ou obrigada a ligar os faróis, caso o seu veículo possua o luz de rodagem diurna (DRL). Ou seja, o carro que possui aqueles LEDs originais instalados de fábrica não mais precisará ligar os faróis de forma obrigatória.

Mas, para os que não disponibilizam dessa tecnologia, é bom ficar atento, pois essa infração de trânsito gera uma multa de natureza média, o que significa uma mordida de R$136,00 no bolso e 4 pontos na CNH.

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Estacionar em frente à própria garagem pode gerar dor de cabeça
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Sabe aquela situação em que você vai sair ou está chegando em casa e tem um carro estacionado na porta da sua garagem? Isso gera estresse e dor de cabeça em muitas pessoas, diariamente.

Mas você sabia que estacionar o seu próprio carro na porta da sua própria garagem também gera multa?

Pois, é. De acordo com o Código Brasileiro de Trânsito (CBT) em seu artigo 181, é proibido estacionar em frente a guias rebaixadas ou locais que impeçam a locomoção de outros veículos.

Então é necessário ter cuidado, mesmo que a garagem seja sua! Essa infração pode gerar 4 pontos na carteira e R$ 293,47 de dívida, além da possibilidade de ter o carro guinchado.

Aí você se pergunta se pode recorrer?

Sim. Com certeza você poderá recorrer, porém isso não quer dizer que é “causa ganha”.

Você deverá enfrentar todas as burocracias impostas pelo governo. Então o melhor é ter cautela e precaução.[

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Toyota Corolla é o terror das oficinais e tem apelido que corresponde à fama
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Fazendo uma reflexão sobre o Toyota Corolla, nós vemos o quanto ele tem boa aceitação não só no mercado brasileiro, mas em todo o mundo. Mas qual seria a receita?

Bem, a boa fama do Corolla é espalhada desde a sua primeira geração, que foi lançada em 1966. Conhecido pela sua robustez, beleza e mecânica bastante confiável. E falando em confiança mecânica, essa é uma “marca registrada” dos japoneses.

É o carro conhecido popularmente na internet como “Vovorolla”. Ou seja, considerado um veículo de vovô. Essa fama e a pergunta do nosso título eu vou explicar em tópicos.

1 – O Corolla é muito procurado por quem viaja bastante, pois ele é um carro considerado inquebrável e tem manutenção bastante acessível para a sua categoria.

2 – Ele não lhe traz tanto entretenimento quanto se acha num Civic e Jetta (última geração), e isso meio que afasta a “playboyzada”, fazendo com que ele seja mais atrativo aos “rapazes” da jovem-guarda – que não são muito adeptos à tecnologia.

3 – Para o Corolla, você acha peça até no “lixo”;

4 – Ele agrega conforto, bom acabamento, potência, economia, confiabilidade, estabilidade, espaço e ótima revenda.

Se formos colocar tudo na ponta do lápis, tendo em vista que não tem preço de carro popular, ele será acessível em valor na sua maioria para clientes que têm uma condição financeira mais estável e confortável. Isso também serve como um divisor de águas quando falamos em faixa etária. Como em grande maioria é visto como um carro familiar e para pessoas com “mais idade”. Daí surgiu o seu apelido, na minha opinião.

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Gol Seleção e Fiat Argo são algumas das séries tendo a Copa como apelo
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Carro e futebol são duas paixões compartilhadas por uma imensidão de pessoas. Tenho certeza que você há de concordar comigo. Quando as duas se juntam, ficam ainda melhores.

Desde 1982, uma pequena porção de fabricantes tem “juntado” o setor futebolístico ao automobilístico.

O chute inicial partiu da Volkswagen, que naquele ano lançou o Gol Copa. Daí, puxou a fila, que se estendeu para Fiat, GM e Hyundai.

Cito aqui alguns exemplos: Uno Rua, Monza Club, Gol Seleção, HB20 Copa, S10 e Corsa Champ.

Agora em 2022 a copa sediada no Catar não ficou esquecida pela Hyundai, pois neste ano foi lançado o HB20 Copa do Mundo III.

O que todos esses caros têm em comum são emblemas exclusivos e mimos espalhados em seu interior e exterior que remetem a algo ligado ao esporte. Posso citar como exemplo as rodas de liga leve do Fox Seleção 2014, que lembram muito uma bola de futebol.

Fox Seleção vinha com rodas que pareciam bola de futebol || Foto Carrosnaweb

Mesmo não tendo a sua produção tão limitada quanto pode parecer, eles são carros que com o passar do tempo acabam tendo maior facilidade de revenda sobre as versões que não são “exclusivas” com mesmo ano de fabricação.

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Donos de alguns modelos da Fiat e Jeep reltam alto consumo de óleo
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O motor 1.3 turbo que equipa os novos carros da Fiat e Jeep (Fastback, Renegade, Compass e Toro) tem dado o que falar. Diriam os mais velhos: “tá rendendo conversa”. Mas você sabe o que é? É o seguinte.

Os carros equipados com esse propulsor têm consumido óleo de forma “não-tradicional”, e não digo em termos técnicos, mas popularmente. Os proprietários de carros têm em mente que o período de troca de óleo é especificado em, no mínimo, 10 mil quilômetros. Dentro desse período é possível ver que há óleo no carter, verificando através da vareta, mas, o motor 1.3 turbo está consumindo óleo em excesso, segundo os proprietários.

Há situações em que pessoas têm relatado que o carro está acendendo a luz de indicação de óleo com 7 mil, 8 mil quilômetros rodados. Então, estão classificando como defeito.

Por outro lado, a Jeep “diz” o seguinte em seu manual: “pag. F-14 e f-19, a cada 1.000 km, ou antes de viagens longas, deve-se controlar os níveis dos líquidos e a cada 3 mil km deve-se verificar o nível de óleo do motor. Todo motor consome óleo, mais ou menos, mineral ou sintético. O veículo possui um motor de alta performance e requer um óleo mais apurado que consiga atender o que o motor exige.”

Ou seja, não há de fato um defeito, e, sim, uma situação projetada ou “mal projetada” pelos engenheiros.

A meu ver, a Fiat deu um tiro de escopeta no próprio pé, pois quem compra carro, principalmente 0km, está correndo de oficina e procurando “segurança mecânica”. Ninguém quer ficar se preocupando com o nível de óleo de um carro novo. E digo mais, na hora de revender, quem vai querer segurar essa “bucha”. E, pior ainda, os carros têm valores altos, tanto em manutenção quanto na revenda.

Considerando os fatos, os clientes relatam problema. Por sua vez, a concessionária diz que é normal, e é esperado esse comportamento por causa da tecnologia implantada nos propulsores. Na minha visão, os dois lados saem perdendo.

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Depois de mais de 40 anos e 8 milhões de unidades, VW prepara a despedida do Gol
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A Volkswagen anuncia a série de despedida do Gol, a Last Edition – Última Edição, com o motor atual, 1.0 mpi de 3 cilindros aspirado, que gera 77cv de potência e tem câmbio manual de 5 marchas.

A mudança se trata somente de “enfeites”. E eles são bem simples de identificar.

Vamos lá.

Nas laterais, na parte traseira alinhada às lanternas e nos para-lamas, foram colocados adesivos exclusivos da versão – que remetem aos 42 anos de produção.

As lanternas e as rodas de liga leve aro 15 foram escurecidas e a pintura utilizada na carroceria é a vermelho sunset.

A VW pretende produzir somente 1 mil unidades. Cada uma terá um emblema no painel mostrando o seu número de produção. Mas, como aconteceu com a Kombi, essa “regra” dos 1 mil pode abrir exceção e, a depender da demanda, a montadora poderá estender essa quantidade – especula-se 3 mil unidades. No caso da SUV, era pretendida a fabricação de 600 unidades da sua série, também chamada de Last Edition, mas foram fabricadas 1,2 mil.

Podemos levar em consideração que o Gol de despedida será produzido para um público específico, pois os valores badalados estão na casa dos R$ 120.000,00. Mas não estão fixados. Por isso, ainda podem ultrapassar essa cifra.

Falando sobre esses valores, eu creio que os “simples mortais” não o adquiram, pois pagar 120 “menininhos” ou mais para andar de Golzinho é uma senhora grana.

Mosaico traz gerações do maior fenômeno de vendas do setor automotivo do país || Montagem Quora

Para fechar a semana em clima de nostalgia – e despedida, reveja nossa coluna que fala um pouco de todas as gerações do Gol no Brasil (clique aqui e confira).

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Colunista dá dicas para conservar bomba de combustível || Imagem Ale
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Quando a palavra bomba é ligada à palavra carro, gera certo receio em algumas pessoas. Mas essa bomba a qual me refiro é totalmente do bem. Vou descrever de forma simples e clara (assim espero)!

Pensaremos agora numa boca, num prato de comida e num braço forte segurando um garfo ou colher. A escolha é sua, para que eu não “fale” no imperativo!

É sabido que para o perfeito funcionamento do corpo humano, nós precisamos nos alimentar bem (de forma saudável) e que a alimentação seja equivalente ao gasto calórico. Ou seja, sem excesso ou falta.

Para que o motor do carro funcione corretamente, é preciso que ele seja “alimentado” de forma correta. Então, voltando ao assunto citado, faça de conta que a bomba de combustível é um braço forte segurando o garfo ou colher que você escolheu. Ela é apenas um “mecanismo” responsável por trazer o alimento do prato para a boca. O prato é equivalente ao tanque de combustível e a boca seria a câmara de combustão (nessa nossa linha de raciocínio).

Vamos lá! Se a bomba de combustível estiver com a pressão muito alta (medida utilizada quando se fala em bomba), o excesso de combustível ocasionará a queima “crua” ou até mesmo um calço hidráulico. E, se a bomba estiver com a pressão baixa, ele não alimentará o suficiente. E, pela falta de combustível chegando ao motor, dará falhamentos ou até mesmo o motor nem chega a funcionar.

Mas, Ícaro, como saberei se a bomba está funcionando corretamente?

Se o carro não apresenta nenhuma alteração em seu funcionamento, ela estará normal.

Se, por acaso, o carro começar a apresentar falhamentos ou até mesmo o não funcionamento do motor, essa peça pode ser umas das responsáveis. Para diagnosticar, é bem simples, pois existe uma máquina para aferir a pressão.

O que fazer para prolongar a vida útil de uma bomba de combustível?
Usar sempre combustíveis de boa qualidade, não deixar acumular sujeira no fundo do tanque e não ter o hábito de andar com o tanque na reserva. O principal causador de defeito da bomba de combustível é o entupimento pela sujeira.

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Confira as mudanças e como chega o Polo 2023 || Imagem Motor1
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O Polo 2023 passou por mudanças, foi lançado de forma discreta e está disponível para compra. Passou por um facelift em que foram redesenhados o seu para-choque e faróis (full led em todas as versões). Na parte traseira, teve as lanternas redesenhadas em relação ao Polo europeu. Elas continuam com o formato “brasileiro” da versão anterior, porém o arranjo interno foi modificado.

Em sua parte interna, adotou o volante que equipou inicialmente o VW Nivus, teve os bancos redesenhados e com nova grafia no tecido. Na sua versão de topo (Highline), a central multimídia tem agora 10,25 polegadas.

Também ocorreram mudanças no motor 1.0 TSI. Ele saiu do 200 TSI e passou a ser 170 TSI, o mesmo equipado no UP. A situação fez com que o propulsor deixasse de gerar 128cv e 20,4Kgfm, para gerar 116cv e 16,8Kgfm. Essa alteração se fez necessária para atender às exigências regulamentares brasileiras sobre a emissão de poluentes.

A boa notícia é que, sobre as políticas de preços da Volksvagen, todas as versões do novo Polo tiveram redução no preço.

As versões agora disponíveis são:

MPI 1.0 aspirado e TSI 1.0 turbo com câmbios manuais.

Comfortline e Highline equipados com o motor 1.0 170 TSI e câmbios automáticos de 6 marchas.

Os valores, respectivamente, ficaram assim: R$ 82.990,00, R$92.990,00, 102,990,00 e 109,990,00.

 

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As películas de controle solar são comumente conhecidas como insufilm e fumê. Normalmente, o seu uso serve para diminuir a passagem de luz e controlar/amenizar o calor no habitáculo do veículo. Algumas pessoas usam com fim estético automotivo e outros para não serem “vistos” – cada um com o seu motivo pessoal.

O problema das películas muito escuras ou com baixa passagem de luminosidade é que pode gerar algum tipo de “problema”. Vamos pensar numa situação hipotética, onde o proprietário esteja dirigindo e o seu carro tenha os vidros muito escuros, inclusive o para-brisas, e ele seja vítima de um sequestro… Esse cidadão, envolto de bandidos, não teria como ser visto devido às condições dos vidros do seu automóvel.

Existem várias situações que eu poderia citar, mas a descrita anteriormente é somente para ativar a sua mente sobre possíveis acontecimentos ruins.

As leis sobre a proibição ou não sempre existiram, porém, desta vez, os órgãos responsáveis estão com a promessa de haver maior fiscalização e rigor. Os agentes de trânsito farão a verificação utilizando um aparelho chamado de MTL (Medidor de Transmitância Luminosa) ou também chamado de luxímetro.

Os vidros principais à condução do veículo (para-brisa, vidros de porta dianteiros e vidro vigia) foram fixados com um percentual permitido de até 70% de passagem luminosa. Os demais podem ter até 28% (vidros traseiros de porta e vidros laterais).

É importante saber que todos os vidros devem ser chancelados – obter a marcação do percentual de luminosidade e a marca do instalador.

Caso a chancela não seja visível ou não possua a marca do instalador, estará inválida e lhe trará problema. Ou seja, se a chancela não mostrar de forma legível o seu índice de transmitância luminosa e/ou falta de indicação do instalador, essa película estará irregular. Também caso formem bolhas de ar entre o fumê e o vidro, o veículo será multado no valor de R$ 195,23 (natureza grave) e o proprietário acumulará 5 pontos na carteira. O carro poderá ser guinchado ou a autoridade de trânsito poderá liberar a saída, caso o próprio dono do veículo retire as películas instaladas (mas não se retira a multa).

Os vidros do teto e dos veículos blindados são isentos das exigências de transmitância luminosa, assim como os veículos agrícolas, rodoviários, florestais e outros veículos cuja circulação ocorra fora das vias públicas.

O que posso deixar como recomendação é que será essencial aos proprietários de veículos usuários de películas buscarem por empresas sérias e comprometidas com qualidade nos produtos e instalação.

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Xodó nacional, HB20 recebe críticas de colunista quanto a uma mudança no design...
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O Hyundai HB20 é um dos carros mais vendidos do Brasil. Em 2022, ocupa o 2º lugar da lista nacional, com 8.836 vendas, ficando atrás apenas da Fiat Strada, que registrou 9.908 vendas.

Somente no último dia útil de setembro deste ano, foram 2.601 unidades do HB20 comercializadas. Com esses números, é impossível não o apelidar de xodó nacional.

Com nova mudança em seu design, vamos focar na parte traseira desse veículo.

A sua lanterna traseira interligada – e eu diria que 10x mais bonita que a versão anterior – chama bastante atenção. Mas como dizem: “não existe um bom sem defeito”.

…que poderia integrar a seta em sua imensa lanterna || Fotos Divulgação

Com uma lanterna imensa, não seria possível integrar as setas nela?

As setas foram posicionadas na parte inferior do para-choque traseiro. Isso tem repercutido negativamente entre motoristas. E, realmente, é um “tiro no pé”, pois, numa situação de trânsito intenso, um motorista que esteja ligeiramente atrás de um HB20, tem grandes chances de não ver a sinalização “mostrada”. E, por isso, aumentam as possibilidades de uma colisão traseira.

Deixo aqui registrada a minha crítica, e espero que a Hyundai faça uma modificação o mais breve possível.

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Colunista explica as regras para uso das cadeirinhas e bebês conforto
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Desde abril de 2021 houve alteração na regra de uso das “cadeirinhas para crianças”, mas ainda vemos pessoas com dúvidas. Vou simplificar e procurar ajudar, pois a cadeirinha não é somente um acessório, e, sim, um dispositivo de segurança.

As estatísticas sobre mortes em acidentes de trânsito dizem que, diariamente, morrem 3 crianças e/ou adolescentes na faixa etária de 0 a 14 anos. Isso representa mais de 1.000 mortes/ano. Cerca de 36% desses casos são crianças em condições de passageiros. O uso da cadeirinha aumenta a segurança. Quando usada de forma correta, pode reduzir as chances do evento morte em até 71%.

É de uso obrigatório a utilização de cadeirinhas nas seguintes situações:

Bebê conforto – Indicado para crianças de até um ano de idade e até 13 kg.

Cadeirinha – Utilizada para crianças de 1 a 4 anos de idade, que tenham entre 9 e 18 kg.

Assento de elevação – Indicado para crianças de 4 a 7 anos e meio de idade que não tenham atingido 1,45 m de altura, com peso entre 15 e 36kg.

Crianças com mais de 7 anos e meio a 10 anos de idade devem andar somente no banco traseiro e usar o cinto de segurança.

Somente poderão ocupar o banco dianteiro a partir dos 10 anos, mas lembre-se que sempre será mais seguro (cientificamente falando) “andar” no banco de trás, até mesmo para os adultos.

Esteja ciente de que o descumprimento dessa regra gera multa de natureza gravíssima. O valor é R$ 293,47 e 7 pontos na CNH, além de remoção do veículo.

É importante ter a consciência de que além de evitar multas, as cadeirinhas são projetadas para salvar as vidas dos nossos pequenos.

Como em toda regra existe exceção, aqui não é diferente. Essas exigências não se fazem obrigatórias nos transportes coletivos (ônibus, vans e etc.) transporte escolar, táxis e veículos com peso bruto total acima de 3,5 toneladas.

Uma outra situação em que existe exceção é quando a quantidade de crianças excede a quantidade de bancos na parte traseira. A criança de maior estatura poderá utilizar o assento dianteiro.

O uso de cadeirinha nos carros de aplicativo – Uber, 99 etc – é obrigatório!

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Consumidor deve ficar atento e menos ansiosos para conseguir melhores preços
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Desde março de 2020, devido ao surgimento da covid-19, os carros novos sumiram das concessionárias por causa da falta de insumos em sua fabricação, principalmente os semicondutores. Os preços dos carros seminovos e usados foram inflacionados de tal maneira que “ultrapassou” os limites da loucura.

Mesmo com a alta, os consumidores não deixaram de comprar. Os preços continuaram a subir, mas como o “mercado” começou a reagir e as fábricas já começaram a montar o seu estoque. Por isso, é natural que as coisas voltem ao “normal”. Ou seja, os preços dos carros usados já estão caindo. Porém, há muito “murmurinho” sobre os valores, pois muitas pessoas estão pensando que esses vão despencar da noite para o dia. E como num passe de mágica, ele voltará ao preço exercido no período pré-pandemia.

Se você parar um minuto para refletir, lembrará que os valores dos veículos sempre foram decrescentes. Sempre sofreram uma desvalorização. Umas marcas mais, outras menos.

Então, o voltar ao “normal” não significa que o preço cairá 20%, 30%, 40% ou 50% entre um mês e outro, e sim que estará deflacionando na medida em que o tempo vai passando.

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