Consumidor deve ficar atento e menos ansiosos para conseguir melhores preços
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Desde março de 2020, devido ao surgimento da covid-19, os carros novos sumiram das concessionárias por causa da falta de insumos em sua fabricação, principalmente os semicondutores. Os preços dos carros seminovos e usados foram inflacionados de tal maneira que “ultrapassou” os limites da loucura.

Mesmo com a alta, os consumidores não deixaram de comprar. Os preços continuaram a subir, mas como o “mercado” começou a reagir e as fábricas já começaram a montar o seu estoque. Por isso, é natural que as coisas voltem ao “normal”. Ou seja, os preços dos carros usados já estão caindo. Porém, há muito “murmurinho” sobre os valores, pois muitas pessoas estão pensando que esses vão despencar da noite para o dia. E como num passe de mágica, ele voltará ao preço exercido no período pré-pandemia.

Se você parar um minuto para refletir, lembrará que os valores dos veículos sempre foram decrescentes. Sempre sofreram uma desvalorização. Umas marcas mais, outras menos.

Então, o voltar ao “normal” não significa que o preço cairá 20%, 30%, 40% ou 50% entre um mês e outro, e sim que estará deflacionando na medida em que o tempo vai passando.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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