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Em 1992, o Golf R32 foi o primeiro carro da Volkswagen a receber a logo “r”. E em seu vigésimo aniversário, a VW resolveu comemorar e revelou o Golf R “20 Years” (20 anos). Essa edição especial do hatchback tem um atrativo de “tirar o chapéu”. Um propulsor que gera 333cv, e faz com que esse “jovem adulto” receba o título de Golf mais potente (produzido em série).

A VW pegou o mesmo motor equipado nas versões GTI e R, o 2.0 turbo de 4 cilindros e 320cv, e aumentou a sua potência em 13cv, continua equipado com o velho câmbio conhecido, DSG de 7 velocidades, e dupla embreagem. Esse é o conjunto responsável por “tocar” a tração integral – 4motion –, mesmo sistema utilizado na Amarok.

O pacote R-Performance deixa der ser opcional e passa a ser item de série. Foi adicionado um aerofólio, sistema de vetorização de torque e os modos de condução special e drift.

Aparece a logos “R” na grade frontal, laterais, tampa do porta-malas e no encosto dos bancos dianteiros.

Os detalhes azuis arremetem aos carros elétricos, porém essa não é a proposta dele, e o cliente pode optar pelos detalhes na cor preta.

Os emblemas “20” foram posicionados nas colunas “B”, e ao abrir as portas, acendem luzes de cortesia direcionadas ao chão, também com o número 20.

Outro destaque fica pelo uso de fibra de carbono no painel e nas portas (primeira vez utilizado pela VW). Mas, para você que está pensando que ele será o concorrente do “foguete sobre rodas”, o Golf R 20 Years não será comercializado aqui no Brasil.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

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Ícaro Mota é consultor automotivo

Um dos principais sistemas responsáveis pela vida útil de um motor e seu bom funcionamento é o de arrefecimento – componentes por onde circulam água e/ou aditivo – bastante importante, e muito ignorado.

É composto por reservatório, bomba d’água, radiador, mangueiras, válvula, sensores, eletroventilador e bloco. Ele tem a função de resfriar ou amenizar o aquecimento causado pela combustão – mistura ar-combustível.

Cada fabricante indica quando deve ser feita a troca do líquido de arrefecimento. Há casos em que se orienta trocar a cada 30 mil quilômetros ou 1 ano e situações que devem ser trocadas a cada 120 mil quilômetros ou 5 anos.

É ideal que seja usado aditivo no sistema com proporção de 60% água desmineralizada e 40% de aditivo concentrado (utilize sempre marca de qualidade).

O aditivo (líquido refrigerante) tem a função de amenizar o risco de fervura no sistema (aumenta o nível de ebulição) e evita o congelamento (onde as temperaturas são baixas), evita a oxidação e, principalmente, faz com que o sistema atinja a temperatura ideal com mais rapidez.

O nível no reservatório sempre deverá estar entre o mínimo e o máximo. Se o reservatório estiver com o líquido abaixo do mínimo, com toda a certeza há vazamento, pois o sistema é vedado e não há por onde evaporar. É preciso identificar e sanar imediatamente, pois, por falta de refrigeração, certamente o motor fundirá.

De maneira alguma deve ser ignorado qualquer tipo de vazamento, e não se deve brincar de repor o líquido. Isso seria um paliativo que pode lhe trazer grandes danos. Pois até mesmo em uma eventual mistura com líquido em temperaturas diferentes ou der entrada de ar por falha humana, pode queimar facilmente a junta do cabeçote. E, por consequência, fundir o motor – o que irá gerar um prejuízo enorme.

O óleo lubrificante e o líquido de arrefecimento são para o carro assim como o sangue e a água são para o nosso corpo. Por isso, mantenha a revisão preventiva em dia e evite dores de cabeça.

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Lançado no Brasil no início do segundo trimestre de 2022, o Renault Kwid E-Tech (o “SUV” dos subcompactos) chega como o carro elétrico mais barato do país. Mas não podemos falar que uma caixa de fósforo com bateria, que custa mais de R$ 142.000,00, seja acessível ao proletariado.

Importado da China, podemos observar que em seu visual houve um facelift, e sua tomada de recarga fica escondida abaixo da logo Renault (ela suspende feito uma porta basculante).

O para-choque traseiro também mudou, recebeu um novo grafismo em suas lanternas, ganhou molduras nas caixas de roda, uma faixa lateral com o nome (E-Tech) e abandonou a ideia dos engenheiros dos Ford Pampa, Del-Rey e Belina, que utilizavam somente 3 parafusos em cada uma de suas rodas. Como diria uma família de 3 pessoas com a chegada de um novo integrante: agora somos 4.

Em relação à sua autonomia, está equipado com uma bateria de 26,8 kwh que garante autonomia de 298 km na cidade e 265 km no ciclo combinado, segundo os padrões do Inmetro. Ou seja, se você estiver pensando em comprar um e fazer um passeio de Itabuna a Porto Seguro (264km segundo o Google), você terá que deixar o carro na entrada da cidade – e o restante do percurso fazer a pé ou empurrando. Ou esperar recarregar a bateria.

Ele leva cerca de nove horas para recuperar 190 km de autonomia quando plugado em uma tomada comum de 220v. Essa mesma quilometragem é alcançada em apenas 40 minutos se o carro estiver conectado a uma fonte de recarga rápida DC. Já em um wallbox de 7 kw, 80% da bateria é recuperada em cerca de três horas.

Sobre a motorização, o Kwid gera 65 cv e 11,4 kgfm de torque. Com esse propulsor elétrico, a velocidade máxima não passa dos 130 km/h e a sua incrível aceleração de 0 a 100 km/h leva “intermináveis” 14,6 segundos (que é tão chato quanto assistir a 3 propagandas de 5 segundos no Youtube). E isso gera esperança nos proprietários de fusca, pois conseguirão encontrar nas estradas um carro novo (atual) que eles possam ultrapassar com segurança.

Podemos concluir que o Kwid e-tech foi feito para rodagem urbana, e que de barato na Renault só existe a revenda.

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Algumas pessoas passam ou pretendem passar um tempo fora da cidade, estado ou país, e precisam deixar os seus carros em casa, mas não sabem o que fazer. Se basta simplesmente guardar, desligar… e partiu viagem… Ou se deve seguir uma espécie de “protocolo”.

Pois, bem. Se você vai se ausentar por um período inferior a 10 dias, realmente, nada precisa ser feito. Porém, em casos que sejam acima de 10 dias, é interessante que você delegue a uma pessoa da sua confiança para que ele (a) ligue o carro ao menos uma vez por semana, em torno de 10 minutos a 20 minutos. Caso você não tenha ninguém que possa fazer esse favor, eu vou lhe passar 3 dicas importantes.

1- Lave o carro e seque-o

É interessante deixar o seu veículo limpinho, tirar farelos e restos de comida para evitar infestação de insetos e, se possível, deixá-lo coberto por uma capa (própria para carros). Assim você evitará o acúmulo de poeira – e a capa não arranhará a pintura, pois não haverá atrito com sujeira entre o forro e a carroceria.

2- Retire a bateria

Retirando a bateria do carro, ela conseguirá ficar carregada por mais tempo. E, no seu retorno, é possível que ela tenha carga suficiente para promover a ignição. Mas é importante lembrar que com a retirada dela, você perderá algumas configurações no veículo, a exemplo de display, configurações do aparelho de som e etc…

3 – Calibrar os pneus

É bastante comum que os pneus percam a pressão do ar, principalmente quando estão parados. Então é ideal calibrá-los em torno de 20% acima do que o manual indica.

Se faz necessário saber o que se deve fazer ao retornar. E por isso também separei mais umas dicas para você.

Caso a sua ausência supere 3 meses, é ideal ter alguns cuidados. Essas 5 dicas são para o carro e para a sua saúde.

1 – Trocar o óleo lubrificante

O óleo lubrificante deve ser trocado na quilometragem ou por tempo de uso. Varia de acordo a cada fabricante. Então, pelo fato dele estar sem uso por um longo período, se faz necessário a sua troca, pois isso evitará um maior desgaste pelo atrito entre as peças do motor.

2- Recolocar a bateria

É nesse momento que você saberá se ela ainda tem carga para gerar o sistema de partida ou precisará levá-la para dar uma recarga lenta.

3- Trocar o filtro de ar-condicionado

O carro parado por um longo período ocasiona a proliferação de bactérias pela umidade gerada nos dutos do ar-condicionado. É ideal que substitua o filtro, deixe o ar ligado e os vidros baixos por uns 15 minutos ou fazer uma higienização do sistema numa oficina especializada (melhor opção).

4- Recalibrar os pneus

Deixar os pneus com a calibragem correta para que não minimize a vida útil deles.

5- Freios

Vá até o mecânico de sua confiança, e peça para avaliar o sistema de freios, incluindo o fluido. Isso evitará que você tenha algum susto, e evitará acidentes.

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Uma massa de proprietários de Gol G5, G6, G7 e G8 e Fox e Polo, com certeza, já viu “brilhar” a luz do ABS no painel do seu carro. Infelizmente, isso é corriqueiro na linha Volkswagen, mas não é exclusivo da marca.

E surge a pergunta na cabeça dos motoristas: Qual a função do sensor de ABS?

Os sensores de ABS (anti-lock braking system) – sistema antibloqueio de frenagem – é responsável por emitir o sinal de velocidade das rodas para uma unidade eletrônica do sistema, processa as informações necessárias para o controle do veículo, controlando a pressão do freio sobre a roda que estiver na iminência de travamento ou escorregamento. Pois, ativa as válvulas hidráulicas para receberem o fluido de freio, e dão início ao travamento mais sutil das rodas.

Quais são os seus benefícios?

Diminui as chances de derrapagens, dá maior estabilidade quando há necessidade do uso da frenagem de emergência pelo fato de as rodas não travarem. E como ajuda a parar de forma mais suave, acarreta numa economia maior quando falamos em desgaste de pneus.

Se o sensor acende no painel significa que há avaria ou falha no sistema, então o que devo fazer?

É necessário ir até uma oficina para passar o scanner e detectar em qual (ais) sensor (es) está (ão) com defeito, e faça a substituição, pois, por causa desta avaria não haverá o correto funcionamento do sistema hidráulico referente à roda com a peça defeituosa, tendo como consequência o travamento da mesma, podendo desestabilizar o carro – e até ocasionar um acidente pela perda de controle do motorista.

Podemos afirmar que o sistema de ABS foi desenvolvido para melhorar a segurança e a dirigibilidade de um veículo e seus ocupantes. E que é fundamental ter atenção sobre as luzes do painel do seu carro.

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O Ford Ka fabricado a partir de 2014, equipado com o propulsor 1.0 de 3 cilindros, possui duplo comando de válvulas variável Ti-VCT, que conta com 4 válvulas por cilindro (total de 12). A sua correia de distribuição, também conhecida popularmente por correia dentada, tem um regime de trabalho “especial”. Diferentemente dos demais carros, essa correia “trabalha” em lubrificação permanente. Ou seja, ela fica submersa no óleo lubrificante durante toda a sua vida útil.

Segundo recomendações do fabricante, a sua troca deverá ser efetuada a cada 240 mil km ou 10 anos. Porém, encontra-se aí o “x” da questão! Pelo fato da correia ficar submersa no óleo, já temos que “ligar a chave” e saber que o material que a compõe é diferente das demais, pois as outras correias não podem nem sonhar em tocar qualquer tipo de óleo, pois este seria o seu fim. É o que ocorre quando um retentor de comando de válvulas perde a eficácia, e deixa que o lubrificante transpasse, e derrame sobre a correia dentada de um Uno, Palio ou Gol e etc.

Faz-se necessário saber que o óleo lubrificante que deverá ser usado nesse motor também é especial, assim como a correia. E por falta de atenção – e perícia – muitos mecânicos têm ceifado não só a vida útil da correia, mas também a do motor do Ka 1.0 3 cilindros.

Por que?

Porque essa correia que vive submersa deve estar lubrificada pelo óleo 5w20 com especificações iguais ou excedentes ao ILSAC GF-6A, Ford WSS-M2C960-A1, API SP/RC, 100% sintético

O não uso do lubrificante com essas especificações faz com que a correia de distribuição solte fiapos – e esses fiapos desçam para o carter. Por sua vez, o pescador (tubo de sucção) puxa esses fiapos, e entopem parcialmente ou totalmente a passagem de óleo para os comandos de válvulas, ocasionando falta de lubrificação – e acarretando em desgaste prematuro nos eixos, bronzinas e anéis de segmento, essas são as peças principais que trabalham em atrito dentro do propulsor. E, por esse motivo, ele pode “trancar” (bater o motor), sendo necessário a retífica ou até mesmo a substituição do propulsor parcial (bastante comercializado).

A minha dica é: Se for comprar um Ford Ka 3 cilindros, certifique-se de que todas as revisões tenham sido realizadas na rede autorizada (comprovada pelo manual do proprietário ou em contato direto com a concessionária), caso não tenha sido feito e/ou haja dúvidas, procure por uma oficina mecânica para que faça a vistoria dos componentes internos do motor, troque o óleo e o kit de correias e rolamentos tensores imediatamente.

Estenda a revisão para a limpeza total do carter e também do pescador. Assim, você terá a certeza de que a manutenção estará correta, e evitará um gasto que poderá chegar facilmente aos R$ 7.000,00. E tudo isso por imperícia ou até mesmo para tentar economizar alguns trocados na hora de substituir o óleo lubrificante do motor.

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A Toyota inovou e veremos em breve o lançamento do Corolla GR (Gazoo Racing) hatch 2023. Fabricado no Japão sob a plataforma TNGA-C, a estrutura tem reforços de solda em pontos estratégicos para fortalecer as suas juntas. Segundo a revista Auto Esporte, é possível que disponibilizem uma unidade para testes com potenciais compradores no Brasil.

O carro foi totalmente redesenhado e não se diferencia apenas pela traseira como de praxe em outros veículos.

O Corolla GR hatch tem uma frente que impõe respeito, uma grade enorme e entradas de ar funcionais. Faróis full LED e também faróis de neblina em LED. Suas laterais têm linhas arrojadas, paralamas robustos,  um aerofólio bastante destacado e rodas de 18 polegadas.

A grande novidade está debaixo do capô, pois ele vem equipado com um propulsor 1.6 turbo G16E-GTS de três cilindros (injeção direta).

Potência! Corolla GR tem motor de mais de 300 cavalos

ANOS-LUZ À FRENTE DA CONCORRÊNCIA NO BRASIL

O motor produz potência máxima de 304 cv e torque de 37,7 kgfm, que está acoplado a uma transmissão manual de 6 velocidades.  E tração integral – AWD  (GR-Four) – inspirada em carros de rally da própria Toyota. Esses números fazem com que o Corolla GR hatch fique anos-luz à frente de qualquer concorrente no mercado nacional.

Em seu interior, os bancos têm a grafia “GR” e em tecnologia, ele conta com uma multimídia de 8 polegadas, carregador de celular por indução.

Este veículo ainda pode trazer ar-condicionado automático, vidros elétricos (com subida e descida automática), bancos dianteiros aquecidos, volante esportivo, botão star & stop, pedais esportivos de alumínio, o pacote de segurança Toyota Safety Sense 3.0, entre outros.

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As pastilhas de freio são peças que trabalham em “parceria” com os discos de freio, e esses têm a função de diminuir a velocidade ou parar um veículo. A atenção principal deverá ser voltada às pastilhas. Os condutores e/ou proprietários de carros devem ter maior perícia sobre essas peças até mais que os próprios mecânicos nas respectivas manutenções, pois elas são itens de desgaste de uso. Ou seja, se você não usa, elas não acabam.

As pastilhas de freio são feitas de resinas, fibras sintéticas e partículas metálicas. Elas se desgastam de acordo à fricção aplicada aos discos – e o seu volume material vai diminuindo.

Abaixo veja a ilustração de uma pastilha nova e uma usada até o fim de sua vida útil:

Pastilhas novas, acima, e em ponto de substituição, abaixo || Foto MixAut

Quando a pastilha chega ao seu ponto de troca, o atrito com os discos apresenta um som “anormal” é perceptível para qualquer pessoa, bastando conhecer o som “tradicional” da frenagem do seu veículo. É importante que se faça a troca imediata para que não gerem ranhuras excessivas nos discos, e tenha que trocá-los também, pois, quando trocadas as pastilhas corretamente, os discos têm prolongamento em sua vida útil.

Em alguns carros, a exemplo do Chevrolet Ônix, as pastilhas vêm com um pino de aço que irá apontar em direção ao disco. À medida em que ela perde volume, esse pino vai ficando mais próximo dos discos, até que ambos cheguem ao ponto de se tocar. Esse encontro fará um barulho “ensurdecedor”. E aí, até criança de colo vai te avisar que chegou a hora de substituir esse componente.

Mas qual a quilometragem indicada para efetuar a troca das pastilhas?

Não existe quilometragem correta para efetuar a troca. Tudo depende do quanto os freios são usados.

Em carros equipados com câmbio automático, as pastilhas tendem a durar menos do que em carros com câmbio manual, pois as pastilhas sofrem atrito tanto na saída quanto na frenagem/parada. Mas, retifico, as pastilhas se desgastam de acordo ao uso e a sua durabilidade depende de motorista para motorista.

Caso você não tenha segurança sobre o estado atual das pastilhas de freio do seu carro, leve-o até um mecânico, para que ele lhe dê uma noção aproximada da durabilidade, avaliando o seu tipo de rodagem e sua média de quilometragem por período. Eu indico aos meus clientes que seja feita uma verificação a cada 15 mil ou 20 mil km rodados. Dessa forma, você terá sempre a segurança de que está rodando com um conjunto de freio apto e eficiente e, também, haverá a prevenção de gastos financeiros desnecessários.

É importante salientar que o interessante é sempre fazer o uso de peças de marcas originais, pois, além de ter maior custo/benefício, por aumentar a vida útil, e o item se agregar ao sistema de frenagem com perfeição, você estará investindo em maior segurança para você e sua família.

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O óleo lubrificante tem funções específicas dentro de um motor, além de ser um item fundamental na longevidade de um propulsor, ele também carrega alguns mitos que precisamos evitar a disseminação.

AS QUATRO FUNÇÕES DO ÓLEO

LUBRIFICAÇÃO

Essa é a função primária. Por ação de trabalho, duas superfícies sólidas em movimento, uma contra a outra, sofrerão desgaste. Mas, com o uso do lubrificante adequado, ele se transforma numa película fina, e por meio dela há uma redução desse atrito. Isso faz com que os componentes durem por mais tempo.

REFRIGERAÇÃO

Nos motores a combustão interna, há o aquecimento das peças, e estas, em contato com o óleo, também aumentam a sua temperatura. Porém, ao passar pelo sistema de arrefecimento dele, ajuda a refrigerar e manter a temperatura dentro do propulsor.

LIMPEZA

As peças que estão em atrito geram partículas microscópicas, e estas são suspensas através do lubrificante, evitando que se acumulem na “zona de trabalho”. 

VEDAÇÃO

Pelo fato de o óleo ocupar o seu espaço dentro de um propulsor, ele acaba por evitar que entre sujeira. Então, ele se torna uma vedação.

O óleo precisa ser trocado periodicamente, de acordo com as recomendações do fabricante de cada veículo. Ao longo do tempo e do seu uso, ele vai perdendo a sua viscosidade e aderência com o calor do motor, tornando-o ineficiente.

Cada fabricante de veículo possui uma recomendação quanto ao tempo e/ou quilometragem para efetuar a troca e qual o tipo de óleo deve ser utilizado. Também há indicação da troca do filtro junto ao lubrificante. É ideal trocar sempre juntos para obter a melhor qualidade do óleo circulando no propulsor.

Um motor com falta de lubrificante ou com baixa viscosidade causa maior atrito, ocasionando o desgaste e até mesmo o seu travamento.

Um mito muito comum é que, com o passar do tempo, o carro vai colecionando “anos de vida”, e os vendedores de autopeças, mecânicos e os próprios donos de veículos queiram trocar o tipo de lubrificante recomendado pelo fabricante do motor. E isso está completamente errado.

Todo lubrificante tem a sua especificidade e variação de viscosidade – esta última é vista na própria embalagem do óleo. Por exemplo: 0w-20, 5w-30 e 20w-50. O primeiro número é a referência da viscosidade do lubrificante no momento da partida do motor, e o segundo, é a representação durante o funcionamento.

Quanto menor for a viscosidade, significa que há maior fluidez. Ou seja, o óleo percorre todo o sistema mais rapidamente – e isso dá maior vida útil. Mas não pense que, por isso, você deverá colocar um lubrificante menos viscoso no seu carro. Lembre-se que deverá ser colocado o indicado de fábrica, e esta informação constará no manual do seu veículo, e também, poderá ser solicitado na concessionária, através do número de chassi.

O lubrificante, enquanto na embalagem, não tem validade. Porém, ao ser colocado no motor, ele entra em contato com agentes contaminantes, e isso faz com que ele passe a valer por 6 meses. Então, o correto é trocá-lo ao atingir o km de uso recomendado pela fábrica ou ao atingir os 180 dias.

Fique sempre atento às revisões periódicas. Isso trará benefícios para o seu bolso – e, principalmente, para o seu veículo.

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Com a alta nos preços dos combustíveis, principalmente sobre o diesel e a gasolina, muitas pessoas “correram” para abastecer os seus veículos (flex) com álcool. Do outro lado, existe a turma que tem medo de usar o etanol, apenas por falta de conhecimento e por ter medo do carro apresentar falhamentos ou defeitos. É preciso deixar bem claro que o sistema flex é feito para usar gasolina, etanol ou ambos em qualquer proporção.

Importante saber que, quando o combustível usado é o álcool, o carro pode apresentar um pouco mais de dificuldade para ligar, pois este tem temperatura mais fria em relação à gasolina, mas não é nada que, após duas ou três tentativas, não “resolva”. Para que não haja essa dificuldade em ligar o veículo com o motor frio, foi desenvolvido um sistema ultilizado nos carros, que pode ser um reservatório de partida a frio que deve ser abastecido somente com gasolina, ou um sistema de aquecimento do próprio combustível, e é nessa hora que ele entra em ação, fazendo com que o motor ligue sem usar o álcool.

Nos primeiros sistemas flex, quando o software não era tão desenvolvido como nos dias atuais, após o abastecimento era necessário rodar por volta de 10 quilômetros ou 15 minutos para que o sistema reconhecesse o combustível usado. Nesse intervalo poderia o carro ter um delay na aceleração ou um falhamento mínimo. Mas, com o avanço do sistema de injeção, ele leva em torno de 3 minutos, e em alguns casos pode reconhecer à medida que o sensor do nível de combustível sobe. Então, não há porque se preocupar. Você deve abastecer com o combustível que lhe conceda uma economia no bolso.

E quando se torna vantajoso abastecer com um ou outro, e se pode estar misturado?

A regra é: quando se divide o valor do álcool pelo valor da gasolina, e o resultado é 0,7 (70%) ou menor, é o momento ideal para usar o etanol.

Podem estar misturados, mas é na hora da queima que é identificado qual o combustível predomina, e é sabido através da sonda lambda (sensor de oxigênio). O meu conselho é que deixe o tanque chegar à reserva para que use um outro combustível, pois não há vantagem quando usados em iguais ou próximas proporções.

“A nossa gasolina” já vem refinada e acrescida de 27% de etanol. Então, havendo uma mistura em grande proporção, é fácil o sistema identificar como havendo somente etanol, e consumir como tal. Isso faz com que não haja uma economia financeira quando for mais vantajoso usar a gasolina já que o motor consome este menos que o álcool.

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"Renegado"? SUV da Jeep é fenômeno de vendas no Brasil e lança nova versão
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O Jeep Renegade é um SUV que divide opiniões. “Famoso” por atolar no seco, por ter um câmbio que não “conversa” com motor e “beber” como se não houvesse amanhã fez com que algumas pessoas o renegassem. Mas não há dúvidas em falar sobre o seu sucesso de vendas. Só em 2021 quase chegou à marca de 74 mil unidades vendidas no Brasil, segundo a Fenabrave. Mesmo falando de situações adversas e desagradáveis para uns, caiu na graça de muitos, principalmente pelo charme do “Jeepinho”.

O Renegade foi lançado em 2015 no Brasil, equipado com motor 1.8 16V E-toque Flex, entregando 139 cavalos e 19,3 kgfm de torque, se abastecido com etanol, e 135 cavalos e 18,8 kgfm de torque usando gasolina. Com o propulsor a diesel, o 2.0 Multijet II desenvolve 170 cavalos e 35,7 kgfm de torque.

Veja o painel do novo Jeep Renegade 2022

Em busca de economia para afastar a má fama de beberrão e conseguir mais potência, deixando-o mais “esperto”, neste ano a Stellantis passou a equipá-lo como o novo motor 1.3 turbo T270 GSE (Downsize), que gera 185CV e 27,5 kgfm de toque. Continua com as versões 4×2 e 4×4, porém esta última abandona o propulsor a diesel e continua utilizando o câmbio de 9 marchas.

O Renegade 2022 não teve somente alterações mecânicas. Ele passou pelo ser terceiro facelift. Este é o mais fácil de identificar pela mudança que houve em seu para-choque e, também, aros, faróis full LED, que agora têm dupla função, pois servem como iluminação diurna e também setas/alerta. As suas lanternas traseiras não são mais inspiradas nos galões de combustíveis usados nos antigos jipes de guerra.

Novo Renegade vem com tração 4×2 e 4×4, mas esta última abandona o propulsor a diesel || Foto Divulgação

Agora, seu design de iluminação faz lembrar as lanternas usadas no novo GM Ônix hatch. Os faróis de neblina agora estão com formato retangular e a sua grade frontal teve um estreitamento vertical, fazendo com que o carro fique com a frente levemente agressiva. Também mudou o seu interior, adotando a nova identidade da Jeep.

Contra números não há argumentos. Então, não se pode falar nem de longe que o SUV é, de fato, um renegado, mas, sim, um fenômeno de vendas que tem liderado o mercado brasileiro em seu segmento. Mais que isso, está batendo recordes.

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As gerações de um fenômeno de vendas do mercado automotivo brasileiro, o Gol || Foto Quora
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Com certeza, você já viu ou ouviu falar do Volkswagen Gol. Ele foi projetado nos últimos anos da década de 70 para substituir o Fusca e disputar mercado com o Chevette e o Fiat 147 (carros com designs modernas na época). Lançado em 1980 com motores carburados, encontra-se na oitava geração.

A primeira, chamada de Gol quadrado, teve reestilizações nos ano de 1987, 1989 e 1991 até a chegada da sua impactante segunda geração, conhecida como Gol bola, este fabricado em 1996 com injeção eletrônica. A terceira geração começou a ser produzida em 1999 e terminada em 2005.

Era 2006, quando veio a quarta e controversa geração. O design não agradou. A geração anterior era a preferida. Ele mudou. E não agradou em estética, porém continuou o seu legado de vendas como o carro popular da VW. Em 2009, passou pela maior reestilização da sua história. Foi totalmente redesenhado. Era a quinta geração. A sexta veio em 2013. Quatro anos depois, a sétima. A oitava ‘pintou’ em 2019.

O Gol fez parte da história de muitas famílias ao longo dos seus 42 anos de mercado. E já batalhou com vários oponentes de peso até se tornar o carro mais vendido da VW no Brasil. Como nossa sociedade é multifacetada – e se faz necessário crescer diariamente -, tudo que não evolui fica obsoleto. Então, a Volkswagen decidiu que o Gol deverá mudar novamente, e de forma drástica, para acompanhar o mercado.

Transformação: Novo Gol será um SUV médio || Imagem Overboost

Para a sua nova geração, a VW vai conferir-lhe um outro patamar. Será a maior evolução do “queridinho” do Brasil. Ele deixará a categoria dos hatchs e passsará a compor a lista dos SUVs compactos. É isso mesmo que você leu. O Gol 2023 será um SUV. Virá na plataforma MQB e passará a ter proporções de 4,10m de comprimento por 1,46m de altura e 1,78m de largura.

O novo SUV será produzido na fábrica de Taubaté (SP), onde já são montados, atualmente, Gol e Voyage. Será equipado como motor 1.0 TSI, de 128cv e 20,4 kgfm, mesmo propulsor utilizado no Polo, Virtus, Nivus e T-Cross. Haverá opção de câmbio manual ou automático de 6 marchas.

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Ícaro Mota desmistifica letrinhas e números que vêm em pneus; saiba porque é importante decifrá-los
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Sem dúvida, os pneus representam um dos itens mais importantes quando falamos de sistema de segurança de um veículo a respeito de dirigibilidade. São exigidos a todo o momento, seja na arrancada, conversões, curvas e, principalmente, na frenagem. A eles estão atribuídos manter a estabilidade e têm influência direta no consumo de combustível.

Por esses motivos, é importante mantê-los com a correta calibragem e, também, ter certo conhecimento para saber a hora de trocá-los.

Você já percebeu que existe uma diversidade de marcas de pneus e possuem alguns números gravados e mais algumas informações ocultas? Mas essas informações serão desmistificadas no decorrer do nosso texto.

Etiqueta revela resistência ao rolamento e performance de pneu

A etiqueta acima mostra uma graduação de resistência ao rolamento de carroceria, que vai de “A” até “G”. O “A” é o mais eficiente e o “G” é o menos eficiente. Na classe de consumo de combustível, a seta mais escura indica o nível de performance do pneu. Na parte inferior da figura, o nível de ruídos em decibéis.

Logo abaixo, podemos ver o que representa cada número e letra grafada nos pneus.

Como fazer a leitura de letras e números na lateral do pneu

Importante, também, observar o Índice de Carga (IC) e o Índice de Velocidade (IV) do pneu para evitar dor de cabeça ou, até, algo mais grave.

O DOT é uma série de letras e números que fica na lateral do pneu, como na imagem abaixo. Para saber a data de fabricação do produto, fique atento aos números. Os dois primeiros indicam a semana de fabricação. Os dois últimos, o ano. O pneu em questão foi fabricado na 7ª semana de 2020. Ou seja, caso não acabe por desgaste natural, ele deverá ser trocado na 7ª semana de 2025.

Observe a sequência: 0720. Traduzindo, significa dizer que foi fabricado na 7ª semana de 2020

Um indicador de desgaste da banda de rodagem é uma elevação estreita ao longo das ranhaduras longitudinais do padrão de banda de rodagem do pneu. Na lateral do pneu estão as letras TWI (Tread Wear Indicator).

TWI indica quando é hora de trocar o pneu do carango

Você perceberá que nos sulcos dos pneus há uma espécie de “quebra-molas”. Quando esses se igualam à altura da banda de rodagem, é o momento exato de efetuar a troca do pneu.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

SW4 GR-S encanta aos olhos e em desempenho, mas tem preço salgado: R$ 415 mil
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Em dezembro de 2021, a Toyota lançou a SW4 GR-S (Gazoo Racing) no Brasil. Ela veio para representar o topo de linha do SUV. Com mudança estética frontal que chama bastante a atenção, assim como na versão Diamond, a GR-S traz os faróis full-LED. Com assinatura também representada no Novo Corolla Hybrid, a série tem para-choque dianteiro exclusivo e nele carrega o emblema da GR – em preto e vermelho – em sua parte inferior esquerda. Na parte traseira, o para-choque também teve alteração e ganhou um spoiler e difusor aerodinâmico que a diferencia das demais versões. As rodas de 18 polegadas foram redesenhadas e também receberam o emblema da série.

A SW4-GR é comercializada em duas cores: preto mica ou branco pérola com teto preto. Com 7 lugares, os bancos são revestidos em couro e suede, e as costuras vermelhas se destacam do tradicional. Mesmo não sendo série limitada, o painel recebe uma plaqueta com o número de fabricação que dá um ar de exclusividade para quem a adquire.

O utilitário conta com carregador de celular por indução, ar-condicionado digital dual-zone, abertura do porta-malas com sensor de movimentação dos pés, câmeras com visão 360º, alerta de ponto cego, central multimídia de 8″, sistema de som JBL com 10 alto-falantes e um subwoofer, controle de cruzeiro adaptativo, alerta de mudança de faixa, controles de estabilidade e tração, monitor de ponto cego, 7 airbags e assistência à frenagem de emergência.

Com motor turbo diesel 2.8, de 204 cavalos e 50,9 kgfm de torque, mesmo propulsor utilizado nas outras versões a diesel, a transmissão é automática, de 6 marchas, e tem tração 4×4, com redução. Embora não haja novidades de motorização, o SUV tem mudança nos amortecedores, e adota o tipo mono tubo. A Toyota afirma que a mudança na suspensão deixou o carro mais firme e com menos rolagem de carroceria, o que refletiu na direção, que ficou mais direta e progressiva.

A SW4 GR-S agrada a gregos e troianos quando falamos em design, mas não vejo justificativa para o preço, que está acima dos R$ 415.000,00.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´CAR. A coluna é publicada às sextas-feiras.

Um tiro no pé da Ford e do consumidor que opta por veículos com câmbio Powershift || Foto Reprodução
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A Ford lançou no mercado brasileiro, em 2012, New Fiesta, Ecosport e Focus equipados com o câmbio (automatizado) Powershift (DPS6). Uma transmissão que prometia trocas rápidas, suaves e economia de embreagem, uma para as marchas ímpares e outra para as pares. Enquanto uma estava “trabalhando”, a outra (anterior ou posterior) já estava à espera para entrar em ação.

Logo passou a fase da bonança e começaram os problemas. Trepidação na saída, perda de potência, ruídos, apagões, super aquecimento do câmbio e pane seca (travamento).

No Brasil, a Ford somente se responsabilizou em 2016, após notificação do Procon-SP. Daí deu início aos reparos. Foi constatado, na época, uma contaminação por falha de vedação – um fluído de transmissão estava passando para uma parte seca da caixa. Houve reparação.

A fábrica (Estados Unidos) garantia ter resolvido a situação e ampliou a garantia de 3 para 5 anos ou 160.000 Km. Porém, continuaram os mesmos problemas. Então, a Ford decidiu ampliar a garantia para 10 anos ou 240.000 Km. Mas isso lhe conferiu uma nomenclatura popular. E o câmbio ganhou um trocadilho. Foi “carinhosamente” apelidado pelos norte-americanos de power “shit” (merda).

A Ford teve custos bilionários em procedimento de garantia, atingido a faixa dos 3 bilhões de dólares, além de ter que pagar indenizações aos proprietários, passando a cifra dos 35 milhões de dólares.

Fizeram estudos e análises sobre esses problemas, e constataram que a falha na vedação acarretava na oxidação de garfos e rolamentos, causando o travamento da embreagem, além dos atuadores, que são muito sensíveis à umidade, ficarem muito expostos.

A Ford, apesar disso, insistiu no câmbio até 2019 no Focus. E adotou o CVT somente no Ecosport a partir de 2018. Pela fama de power shit, esses carros perderam bastante mercado, e sua desvalorização só aumentou, além de conferir uma enorme dificuldade de venda, pois o custo de reparo é muito alto e pode chegar facilmente à casa dos R$ 10 mil. Por isso, tanto a Ford quanto o consumidor que adquira um carro com este câmbio atira no próprio pé.

Ícaro Mota é consultor automotivo e diretor da I´Car. A coluna é publicada às sextas-feiras.