Quando decidiram dar ao aeroporto de Ilhéus o nome do romancista Jorge Amado ninguém imaginava que o terminal viveria história digna de um livro. Ou melhor, de uma novela…
Para tentar chegar ao último capítulo da trama, de preferência com um final feliz, políticos regionais já gastaram horas e mais horas de voo… Para Salvador, São Paulo, Brasília…
Ontem, o presidente da Amurc, Moacyr Leite, reuniu-se na capital federal com o superintendente de Infraestrutura Aeroportuária da Anac, Anderson Ribeiro. Segundo Leite, foi uma conversa “esclarecedora”.
O representante da Anac informou que o aeroporto já pode operar com instrumentos, mas estão impedidos os pousos e decolagens das aeronaves modelos Airbus A320 (TAM) e Boeing 737-800 (Gol).
A batata quente agora, de acordo com Ribeiro, estaria com as companhias aéreas, que deverão oferecer voos com aviões menores, tipo A-319 e 737-300, como os que operam na ponte aérea Rio – São Paulo.
A estratégia também envolve a busca de outras empresas, que possam ter interesse em operar no combalido Jorge Amado.