Uma decisão judicial obrigou o Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae) a manter pelo menos 60% dos funcionários da Emasa em serviço, caso a greve anunciada pela entidade se concretize. A decisão é da desembargadora Nélia de Oliveira Neves, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), e foi anunciada há pouco.
Em sua sentença, Nélia de Oliveira Neves afirmou que “não pode uma população de uma cidade inteira sofrer por conta de luta de direitos trabalhistas”. A paralisação foi anunciada para a última terça-feira, mas não ocorreu. Caso haja descumprimento da decisão, a multa diária será de R$ 10 mil, recolhidos ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
O sindicato entendia diferente, e imaginava que bastariam apenas 30% dos funcionários em atividade para manter o serviço em período de paralisação.