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Em protesto contra o não-pagamento de horas extras e vale-transporte pela empresa Marquise, os funcionários da limpeza pública paralisaram as atividades hoje em Ilhéus.
Neste momento, os trabalhadores se concentram em frente ao Palácio Marquês de Paranaguá e ao anexo das secretarias. O acesso aos dois prédios está bloqueado e uma viatura da PM se encontra no local, tentando manter os ânimos sob o controle.

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Escolas da rede municipal discordaram do resultado final do Pátria Amada, ontem. Educadores acreditam que houve uma ‘mãozinha’ em favor da vencedora, a Escola Marieta Borges. A crítica recai sobre o corpo de jurados do concurso e a fuga da escola vitoriosa ao tema proposto.
A professora Cláudia Gonçalves aponta para as relações extra-concurso que, no seu entendimento, prejudicam a avaliação final dos trabalhos. A escola vencedora fugiu ao tema (medidas preventivas no combate à dengue), e venceu. A ‘mãozinha’, diz a professora, teria sido da assessora do secretário de educação, Gustavo Lisboa. “Ela (professora Lurdinha) é muito amiga da diretoria da escola vencedora, a Marieta Borges. O jurado tinha que ser externo, e não da rede”.
Cláudia critica, por exemplo, o fato da proposta do programa premiar ações preventivas de combate à dengue e a vencedora levar o prêmio porque estimulou a comunidade a doar sangue para as vítimas da doença. “Essa é uma ação preventiva de combate à doença?”, questiona. Com a palavra, a secretaria de educação.

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Por um bom tempo o estudante José Euclides Neto, que cursa História na Uesc, vai ficar com medo de pegar carona.
Ontem à noite, por volta das 20h, o estudante se encontrava em frente à universidade, de polegar em riste, quando parou um Gol vermelho, que era conduzido por Davidson Bezerra Pereira. Este, muito gentilmente, ofereceu carona a José Euclides Neto.
O estudante entrou no carro, muito satisfeito e, ao chegar na entrada de Ilhéus, ficou assombrado quando viu um cerco policial que interceptou o Gol e ordenou que os dois ocupantes descessem imediatamente, sob a mira de armas pesadas.
Sem cor, tremendo mais que britadeira, o universitário colocou as mãos na cabeça e só fazia gritar: “eu sou estudante, eu sou estudante”, diante de policiais incrédulos que não contaram conversa. Levaram o motorista e ele para a delegacia.
Chegando à 7ª Corpin, José Euclides entendeu o esparro em que havia se metido. O bondoso motorista do Gol era na verdade um assaltante, que minutos antes havia roubado o veículo em Itabuna, na rua Dalila Paganelli, próximo ao Jardim do Ó.
A polícia foi avisada e conseguiu descobrir o itinerário do assaltante, que estava levando o carro para um receptador na avenida Dois de Julho, em Ilhéus. Este elemento não foi encontrado, mas se apurou que, além de Davidson, também participou do assalto um ladrão identificado apenas como Jonas.
Tudo explicado ao “Seu Delegado”, o assaltante foi pro xilindró e o estudante pra casa. Naturalmente, mais tarde do que ele imaginava…

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Da esq. p/ dir., Gilson Nascimento, Miguel Gustavo e Francisco Estevam, os dois últimos representantes do bairro
Da esq. p/ dir., Gilson Nascimento, Miguel Gustavo e Francisco Estevam, os dois últimos representantes do bairro

Há alguns anos seria impensável ver a cena que se deu no último sábado (13), na praça do bairro São Pedro, em Itabuna. Francisco Estevam, que já foi uma os militantes mais cri-cris da ala chapa quente do PT, fumou o cachimbo da paz com o governo do DEM.
Em praça pública, com direito a foto com o secretário Gilson Nascimento (Administração), Estevam, que preside a associação de moradores daquela comunidade, firmou o que se pode chamar de uma “parceria de resultados”.
Eloquente, Gilson discursou para os moradores, afirmando que naquele bairro o partido de Azevedo não era o DEM, mas sim o PSP (Partido do São Pedro). Prometeu que o prefeito realizará obras que mudarão o perfil do bairro, que fica numa parte da cidade onde se carece de tudo e mais alguma coisa. Entre as obras programadas, está a pavimentação da avenida Pedro Jorge, licitada no último dia 10.
Estevam mostrou que agora é pragmático. “Não podemos esperar por mais 40 anos de abandono e descaso das administrações públicas, e essa é a chance que temos de ver melhorias significativas para o bairro”, afirmou o petista.
São os novos tempos.

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A assessoria de comunicação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) informava até o início da noite de ontem que não houve continuidade do julgamento do caso Mardes Monteiro, nesta segunda. Alguém da assessoria deixou de acompanhar os atos do tribunal. Só pode ser.
Até aqui, foram computados quatro votos no processo que julga Mardes por cometer diversas irregularidades no período de janeiro a junho de 2005, quando administrou a cidade. Por essas irregularidades, que vão de fraude em licitação a desvio de recursos, quatro desembargadores votaram pela cassação do prefeito.
Como antecipou o Pimenta ontem, são quatro votos a zero contra o alcaide bueraremense e apenas dois desembargadores estão por votar. Ao final, Mardes poderia ter apenas dois votos favoráveis. E o placar terminaria, no máximo, 4 a 2 pela sua cassação. Ou seja, ele está fora. Não há mais como reverter a derrota no TRE.
E quem votou pela cassação? Todos que até aqui se pronunciaram. O relator do processo, Eserval Rocha, Cynthia Pina Resende, Maurício Vasconcelos e Marcelo Britto – este último foi o que votou na sessão de ontem.
O desembargador Evandro Reimão dos Reis pediu vistas ao processo nesta segunda. E prometeu trazer o seu parecer e dar o seu voto na sessão desta quarta-feira, 17. Além dele, falta mais um desembargador se pronunciar. Reafirmamos: não há como reverter a derrota. Agora, só em outra instância, em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Agora, assessoria que desinforma cria problema para alguns veículos de comunicação.