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Daniel Thame
 
Estados de várias regiões do Brasil realizam anualmente festas ou festivais para divulgar seus principais produtos.
Assim sendo, o Rio Grande do Sul tem a Festa da Uva e o Festival do Chimarrão, Santa Catarina a Festa da Maça e a Oktoberfest, o Paraná a Festa do Pinhão, o Mato Grosso a Festa da Soja, Goiás o Festival do Gado, Minas a Festa do Queijo e o Festival da Cachaça.
Pernambuco tem a Festa do Vaqueiro, Goiás tem o Festival Sertanejo e São Paulo tem o Festival do Figo, a Festa do Peão de Boiadeiro e até um Festival do Vinho (se é que se pode chamar de vinho aquela coisa produzida na simpática São Roque).
A Bahia acaba de ganhar o Festival Nacional do Chocolate, evento que veio em boa hora e que, espera-se, tenha continuidade.
Enfim, são festas e festivais em todos os Estados e aqui foram citadas apenas algumas, entre as dezenas, talvez centenas, que são realizados Brasil afora.
Mas, onde fica a nossa gloriosa Brasília, a Capital Federal?
Não teria a cidade projetada para celebrar o País do Futuro (há quantas décadas a gente ouve isso, sem que o tal futuro finalmente chegue?) um produto ou marca que a destaque?
A julgar pelos últimos acontecimentos envolvendo o Senado, precedidos é bom que se diga de casos igualmente escandalosos envolvendo a Câmara dos Deputados e o Executivo, Brasília está apta para realizar (não se pode dizer aqui, em hipótese alguma, comemorar) o Festival Nacional do Óleo de Peroba.
Senadores que possuíam nababescas mansões em Brasília, entre eles o presidente do Senado, José Sarney, recebiam auxílio moradia, cerca de quatro mil reais por mês. Descoberta a mordomia indevida, Sarney saiu com uma frase de antologia:
-Eu nem percebi esse dinheiro na minha conta…
Óleo de peroba nele!
Como a lista de auxílios indevidos era extensa, optou-se pela saída que é outro primor. Os senadores admitiram o equivoco, alguns devolveram o dinheiro (é quase certo que só o fizeram porque a mamata foi denunciada na imprensa) e ficou estabelecido que tudo não passou de um “erro administrativo”.
Mais óleo de peroba, por favor!
Recentemente, revelou-se a existência dos chamados atos secretos, em que senadores nomeavam parentes e obtinham inúmeros outros benefícios. Tudo sem publicação no Diário Oficial, como determina a lei e manda a transparência.
Entre os beneficiados pelos tais atos secretos estava -ora vejam- um neto de José Sarney, que mesmo sem terminar a faculdade, ocupava o cargo de assessor com um ´salariozinho´ de 7.200 reais. Faltou pouco para o vovô generoso se mostrar espantado e perpetrar algo do tipo:
-Nossa como meu netinho cresceu. E já está trabalhando aqui no Senado? Menino talentoso…
Fez pior.
Ocupou a tribuna do Senado para se dizer vítima de perseguição, apelou para seu passado ilibado, sua trajetória de vida e só faltou apelar para o harakiri. O pessoal do Pânico, do CQC ou do Casseta & Planeta teria dificuldade de produzir humor semelhante.
E o que eram atos secretos foram definidos por Sarney como atos isolados. Mais de mil atos isolados.
Renovem o estoque de óleo de peroba, urgente!
Motivos, portanto, não faltam para que Brasília realize o seu Festival Nacional do Óleo de Peroba, que poderia ter como evento paralelo o Encontro Nacional dos Caras de Pau.
O problema, convenhamos, é que talvez falte óleo de peroba, diante da profusão de caras de pau.
Do Blog do Thame

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Tudo bem que a palavra de ordem do prefeito Capitão Azevedo é “paciência”, mas até mesmo o calmíssimo vereador Vane do Renascer (PT) já está perdendo as estribeiras com o governo itabunense.
E no caso do petista, não se trata de um pedido complicado que deixou de ser atendido. Vane quer, simplesmente, que o prefeito apresente relatório detalhado que indique os valores que são arrecadados com a Contribuição de Iluminação Pública (CIP), cobrada mensalmente nas contas de energia dos itabunenses. Quer saber também quanto desse dinheiro é usado na manutenção do serviço de iluminação pública (que está sofrível).
A solicitação foi encaminhada à Prefeitura há mais de um mês e na sessão desta quarta-feira (17), o vereador se indignou. Sobrou para o líder do governo, Milton Gramacho, que já estava em uma peleja com a aliada rebelde Rose Castro.
Um sururu…

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O vereador itabunense Solon Pinheiro (PSDB) fará hoje, a partir das 19 horas, no plenário da Câmara de Itabuna, uma prestação de contas do seu mandato neste primeiro semestre. Pretende destacar o I Seminário de Líderes Comunitários, evento de sua iniciativa que contou com a presença do tucanão baiano, Antônio Imbassahy.
Para o segundo semestre, Solon diz que seu maior projeto é implantar em Itabuna o Conselho Municipal da Juventude.

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Há dois dias, o PMDB divulgou resultado de pesquisa Vox Populi na Bahia em que o governador Jaques Wagner aparece com 34% das intenções de voto, Paulo Souto, 24%; e Geddel Vieira, 19%. A pesquisa ouviu 3 mil pessoas no estado.
A edição de hoje do jornal A Tarde, traz os números de pesquisa encomendada pelo governo de Wagner. 2.593 pessoas foram ouvidas em 52 municípios pelo Instituto Campus.

Na estimulada, Wagner aparece com 43,7%; Paulo Souto, 30,4%; e Geddel, 16,8%. O cenário da pesquisa espontânea mostraria Wagner com 29,8%; Souto, 11,8%; e Geddel, 4,4%; ACM Neto, 6,1% e José Ronaldo, 1,3%.

A avaliação positiva do governo Wagner daria 60,8%, ante 26,1% de reprovação e 11,7% que nem reprovam nem aprovam.
Já deu pra sentir que a temporada de números está aberta, né?
CENÁRIO PARA PRESIDENTE
A pesquisa revelada na coluna Tempo Presente, do jornalista Levi Vasconcelos, traz resultados ainda da disputa para presidente.
Na estimulada, José Serra aparece com 36,8%. Dilma Roussef tem próximo de 29%.

Na espontânea, o “rei” é o presidente Lula, com 39,8% das preferências, seguido por Dilma Roussef, 9,9% e José Serra, 8,9%.
O presidente Lula consegue obter 74,2% de aprovação (ótimo e bom), sendo que apenas 4,2% consideram seu governo ruim ou péssimo. E 20,9% avaliam como regular.
Leitor, se prepare. Pesquisas, de ambos os lados (governo e oposição), vão pipocar por aí. Justamente na terra onde estes levantamentos foram desmoralizados em 2006.

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Promotores públicos de todo o estado se reúnem em Ilhéus a partir desta quinta, 16h, para discutir o planejamento estratégico para o quinquênio 2010-2014. O encontro acontecerá no hotel Aldeia da Praia, zona sul do município. Quem coordena a reunião de planejamento estratégico é o procurador-geral de Justiça, Lidivaldo Brito.
O encontro termina ao final da manhã de sexta, 19. Os promotores terão que discutir as propostas para os próximos cinco anos a partir de uma realidade de redução de custos, imposta pela crise econômica.

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O jornalista Marcos Corrêa, assessor de imprensa da prefeitura de Ilhéus,  foi internado às pressas, no Hospital Geral Luiz Viana Filho, com problemas cardíacos. Funcionários do setor disseram que ele começou a sentir fortes dores no peito esquerdo, no final da tarde de ontem, ainda quando se encontrava no trabalho.
O assessor passou por exames e ficou internado, sob observação médica. Além de fortes dores no peito, Marcos se queixava de dificuldades para respirar. Os médicos que o atenderam disseram que se tratava mesmo de problema cardíaco. Fumante inveterado, Marcos Corrêa não sabe quando volta para casa.

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O prefeito de Buerarema, Mardes Monteiro, foi ao plenário do TRE nesta quarta-feira, 17, para acompanhar a continuidade do julgamento do processo de cassação do seu registro de candidatura. Até aqui, e apesar da assessoria do tribunal continuar informando incorretamente, o processo está 4×0 contra Mardes.
Ao contrário de outras sessões, o prefeito bueraremense não esteve acompanhado de secretários municipais, nem da família. Foi ao plenário apenas com o seu advogado, o renomado Celso Castro.
O juiz Evandro Reimão Reis, que pediu vistas ao processo na segunda passada e que anunciaria o seu voto hoje, adiou a decisão. O seu voto pode sair nesta quinta à tarde ou só no dia 14 de julho, quando voltam a ocorrer as sessões do TRE.
Tecnicamente, Mardes já está cassado pelo tribunal, mas faltam os votos de dois magistrados – o próprio Evandro Reimão e Renato Gomes Filho. Agora, a esperança é o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).