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Fábio ainda espera manutenção de acordo eleitoral de 2008.
Fábio ainda espera manutenção de acordo.

O deputado estadual Capitão Fábio (PRP) não quis acreditar na versão que lhe foi apresentada da entrevista concedida pelo companheiro Geraldo Simões (PT). O deputado federal foi ao rádio e disse, neste sábado, que a sua esposa, Juçara Feitosa, será candidata a uma vaga na Assembleia Legislativa, em 2010.
A entrevista concedida ao programa Resenha da Cidade, da Rádio Jornal, foi ao ar na manhã de hoje. Fábio não conseguiu ouvir e soube do seu conteúdo por terceiros. E atacou de São Tomé. Só que em outra versão. Quer ver (ou melhor, ouvir!) para crer.
Ele reagiu dizendo que só acredita na versão apresentada se Geraldo fizer a declaração em público. Alertado de que assim o foi, mas no rádio, Fábio lembrou da amizade com o deputado federal petista e dos acordos de Geraldo com ele, Capitão Fábio, e com o também deputado estadual Jota Carlos. A reação variou entre São Tomé e marido traído.

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A ESTREIA de Neto Berola no Brasileirão (Reprodução: Gilvan Martins)
A ESTREIA de Neto Berola no Brasileirão (Reprodução: Gilvan Martins/PnaM)

Emoção grande igual à do atleta Neto Berola somente a dos bueraremenses. O jogador, que foi um dos destaques pelo Campeonato Baiano jogando pelo Itabuna, finalmente estreou no Brasileirão-09. E aconteceu há pouco, diante do Botafogo. O time de Berola, o Vitória, acabou metendo 4×3 nos alvinegros cariocas. O jogador entrou aos 32min do segundo tempo.
A partida foi movimentada. O Vitória marcou 2×0, tomou um gol em cobrança de falta de Juninho, e fez o terceiro. Descuidou de sua defesa e tomou o segundo e, logo após, permitiu o empate em 3×3. No finalzinho, aos 45 minutos, Apodi marcou o quarto gol do time baiano. O resultado deixou o rubro-negro na terceira colocação do Brasileiro, subindo uma posição.

Aos 32min, Berola entra em campo (Reprodução: Gilvan Martins/PM)
Aos 32min, Berola entra em campo (Reprodução: Gilvan Martins/PnaM)
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Os gastos com os festejos juninos em Porto Seguro não podem ultrapassar R$ 100 mil. A lipoaspiração nos custos da festa foi definida em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o Ministério Público estadual e o município.
A prefeitura ainda deverá prestar contas, no prazo de 120 dias – contados do dia 24 de junho próximo -, dos gastos efetuados com a contratação de bandas, palco, iluminação, som e transporte, dando transparência e publicidade a seus atos.
Apesar da ação moralizante, se o município descumprir o TAC sairá, literalmente, no lucro. A multa é de apenas 50 salários mínimos (R$ 23.250), revertidos ao Fundo Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes.
Assim como Itabuna e várias cidades da Bahia, Porto Seguro enfrentou este ano uma grave epidemia de dengue. A justiça local chegou a proibir a realização da festa, por entender que a prioridade deveria ser a superação da crise na saúde. O Tribunal de Justiça da Bahia, porém, garantiu ao município o direito de realizar a festa, o que ocorrerá sob as bases desse acordo assinado com o Ministério Público.

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.Samuel Celestino já pensou em ser médico, engenheiro civil, formou-se em direito, mas não teve jeito (perdão pela rima): o jornalismo, como ele mesmo diz, o arrebatou. Este itabunense que cursou o primário na Escola Lúcia Oliveira e vive em Salvador desde os dez anos de idade, é uma referência no jornalismo político, tema ao qual passou a se dedicar em 1968, três anos após estrear em uma redação.
Na sexta-feira (19), Celestino , que é presidente da Associação Baiana de Imprensa, esteve em Ilhéus para dar posse a Ramiro Aquino, o novo presidente da seccional sul-baiana da ABI. Na sede da Academia de Letras, onde ocorreu a cerimônia, o jornalista falou com exclusividade ao Pimenta na Muqueca sobre temas polêmicos, como a recente decisão do STF, que eliminou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista.
A conversa também abordou a qualidade dos cursos de jornalismo e, obviamente, a política baiana, em plena fase de reagrupamento de ramos que pertenceram à “árvore” do carlismo. Mas, para Celestino, o modelo do velho cacique não tem mais volta. Está morto e enterrado. As fotos são de autoria do jornalista Luiz Conceição.

Abaixo, a entrevista:
Você afirmou considerar um retrocesso a decisão do STF, que derrubou a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Mas não seria difícil conciliar tal exigência com a enorme liberdade de comunicação que existe hoje, proporcionada sobretudo pela internet?
Embora eu considere a decisão um retrocesso, esse é um assunto polêmico. Por que eu considero um retrocesso? Porque a Associação Baiana de Imprensa sempre defendeu a necessidade do diploma, a Fenaj sempre defendeu, o Sindicato dos Jornalistas também, no país inteiro.  A escola de jornalismo, no princípio, foi uma imposição da ditadura militar e depois passou a ser uma necessidade.
Por que?
Porque os jornais eram invadidos por pessoas que não tinham nenhuma formação, que passavam de forma diletante pelo jornalismo, enquanto estudavam medicina, direito… Passavam três, quatro anos e saíam da profissão, desfalcavam o jornal, não criavam consciência de classe. O que a necessidade do diploma favoreceu foi a criação de uma consciência dos jornalistas brasileiros, que começaram, a partir daí, a defender determinados princípios absolutamente essenciais à nossa profissão, um dos quais o código de ética.
Mas o código de ética não é seguido por todos.
Embora o código de ética não seja seguido em muitos casos, ele de qualquer maneira é um avanço. A exigência da formação implicou também em uma necessidade dos jornais e dos veículos de comunicação de maneira geral tratarem melhor, não somente em termos salariais, como dar uma atenção privilegiada aos seus recursos humanos criados na redação.
Ocorre que a exigência do diploma de jornalista não existe na esmagadora maioria dos países…
Somente Brasil e Chile exigiam o diploma, por isso a decisão do STF já era esperada desde que houve a queda da Lei de Imprensa, implantada em 1967. A exigência do diploma veio em 1969, dois anos depois da Lei de Imprensa. Quando os militares estabeleceram a exigência foi para limitar a ação jornalística, de maneira que eles pudessem ter um controle do processo, porque não queriam um estado democrático, queriam efetivamente um estado ditatorial.
O que vai acontecer a partir de agora?
Nós vivemos uma revolução nas comunicações, com a blogosfera, os sites, enfim. São ferramentas de comunicação, que não param de avançar e se modificar. Nesse processo, não se pode impedir que pessoas exerçam a profissão de jornalista, utilizando esses instrumentos que a web coloca à disposição. O que vai acontecer diante disso? A decisão do Supremo é definitiva, a menos que se faça uma mudança na Constituição, que precisa de uma dificílima maioria privilegiada de três quintos, com dois turnos de votação na Câmara e no Senado. Isso não vai acontecer.
p1010008Mas já existem tentativas de restaurar a exigência do diploma…
O deputado Miro Teixeira, do Rio de Janeiro, está dizendo que vai entrar com um projeto, e o ministro das Comunicações Hélio Costa também, mas isso é no primeiro momento. O que vai acontecer é o seguinte: vão ficar os melhores, porque o jornalismo em si, na verdade, é uma vocação. Você sai da escola de comunicação e não sabe nada, e às vezes a pessoa que não tem a formação possui um talento extraordinário para exercer a profissão de jornalista. O que eu acho necessário é, pelo menos, um curso universitário. Não se pode pegar um menino do segundo grau para fazer jornalismo, pois é preciso ter um conhecimento geral em termos de cultura e conhecimento de princípios éticos, saber até onde chega a liberdade, a responsabilidade. Nos Estados Unidos, não se exige o diploma de jornalista, mas se exige que tenha o nível universitário e se faça um curso de três, quatro meses, como se fosse uma espécie de extensão.
Alguns consideram que a decisão do STF enfraquece o Sindicato, a Fenaj e a própria ABI. Porém, partindo de outro ponto de vista, a mudança também não abre espaço para que essas instituições atuem de maneira mais intensiva no controle da qualidade dos cursos de jornalismo e da ética no exercício da profissão?
Com relação aos cursos de jornalismo, eu diria que isso é praticamente impossível. Primeiro, você verifica que só em Salvador existem 16 cursos de comunicação. Eu acho um absurdo. Isso é uma falta de honestidade total e absoluta do sistema capitalista, que abre cursos de comunicação onde não há mercado para o profissional. Então esses meninos que idealizam a profissão, porque é uma profissão bela, uma profissão que arrebata as pessoas… Por isso você é formado em direito, mas é jornalista, por isso eu sou formado em direito e sou jornalista, porque nós fomos arrebatados por essa profissão. Mas dezesseis cursos de comunicação em Salvador para três jornais? As rádios não dão emprego. Eu tenho uma rádio agora, a Tudo FM, e nós temos lá trabalhando agora (Raimundo) Varela, eu e Daniela Prata, Mário Freitas e Casimiro Neto. Você chega nas rádios e não encontra ninguém, porque as rádios utilizam o material que o Pimenta na Muqueca produz, o que eu produzo no Bahia Notícias.
Então, você analisa que os blogs realizam hoje um trabalho de agência de notícias e facilitam a vida de outros veículos?
Exatamente. Eu tenho trabalhando no site comigo, nos vários setores, trinta pessoas, sendo pelo menos dez jornalistas, a começar pelo meu nome, que encabeço e ancoro o site. As rádios não empregam um jornalista, porque estão a toda hora dando as informações que eu faço e que você faz.
No caso da Tudo FM e do Bahia Notícias, a parceria está dentro de casa.
A Tudo FM é uma rádio que pertence ao site Bahia Notícias, nós temos 50%. O meu programa é o Bahia Notícias no Ar. Direto da redação do site, entra um repórter meu dando as notícias do dia, e eu comentando. Existe um processo de conjunção entre os dois trabalhos porque é a mesma empresa, mas outra empresa que utiliza o seu trabalho para não contratar ninguém… Aí os meninos que estão nas escolas de comunicação, pagando R$ 700,00 de mensalidade… É uma situação complicada.
No fundo, então, apesar de institucionamente você analisar a decisão do STF como um retrocesso, a sua opinião pessoal é a de ela representa de alguma maneira um passo correto?
A exigência do diploma teria que cair e eu dizer isso é até uma temeridade, na condição de presidente da ABI, mas como aquela regra surgiu durante a ditadura militar em 1969, logo depois do AI-5, que foi baixado em dezembro de 1968… Então, um instrumento desse não poderia prevalecer e a grande imprensa brasileira estava toda contra a exigência.
Há espaço para não-jornalistas nas redações?
Você às vezes precisa de uma coluna econômica para analisar a crise financeira no Brasil no momento em que ela se encontra. Se o Brasil está saindo ou não da crise, o que está acontecendo com as exportações brasileiras, a receita que caiu, essa coisa toda, você chega na redação do jornal A Tarde e não tem ninguém em condição de escrever. Agora, o jornal pode contratar um economista, uma pessoa que tenha conhecimento de economia para fazer essa coluna.   Uma coluna médica tem que ser feita por alguém que entenda de medicina. Tecnologia, informática, é preciso que a pessoa conheça a área.
p1010013Mas o jornalista não tem que saber um pouco de tudo?
O jornalista é por natureza um generalista e é obrigado a saber tudo. Eu me especializei no jornalismo político em  1968, então lá se vão 41 anos, mas eu sou inquieto, viciado em notícia. Eu leio tudo, entendo sobre tudo, porque eu virei um generalista também .
Você já experimentou quatro meios de comunicação (jornal, rádio, televisão e internet). Em sua opinião, o jornalista precisa ser cada vez mais um profissional multimídia?
Na verdade, eu sou uma pessoa inquieta por natureza. No meu discurso de posse na Academia de Letras da Bahia – onde ocupo a cadeira de número 23, que pertenceuao meu mestre, Dr. Jorge Calmon – eu me comparei a uma pena que o vento leva. O vento foi me levando e jogando de um lado para o outro. Eu nasci em Itabuna, estudei no Colégio Lúcia Oliveira, saí menino para Salvador, fui para a Escola Getúlio Vargas, escola pública, para o Instituto Normal da Bahia, para o Severino Vieira, Central, ia fazer vestibular para medicina, mas duas irmãs passaram para essa área e eu não quis ser o terceiro médico da família. Pensei em engenharia, aí fiz o curso científico, porque tinha que aprender física, química, matemática, essa coisa toda. Depois resolvi fazer direito, aí fui estudar francês, inglês e latim. No primeiro ano de curso eu fui para uma redação de jornal e terminei jornalista. Nada do que eu marquei em minha vida aconteceu, foi tudo como a vida quis. Por isso que disse que eu sou como uma pena que o vento leva. Fiz televisão, estou no jornal impresso há 44 anos e hoje faço o site Bahia Notícias, que tem 30 mil acessos diários, e agora o rádio. Então eu completei meu ciclo e paro por aqui.
Você, como jornalista político há mais de 40 anos, nota alguma mudança no caráter dos políticos ao longo desse período?
Há muito tempo existe uma crise na classe política brasileira, mas ela acontece em razão de sermos uma democracia nova. A ditadura militar acabou em 1985 e, durante 21 anos, a política ficou aprisionada, ela ficou contida. A política é um exercício de inteligência, de cultura e de saber trabalhar e se articular nos bastidores. Era impossível se articular naquela época. Então, a partir de 1985, quem é que estava chegando na nova democracia brasileira? Primeiro foi eleito Tancredo Neves e a tragédia se abate sobre o Brasil, com a morte do homem da esperança. Entra na presidência José Sarney, que foi representante de um partido que dava respaldo à ditadura militar.
E depois…
Depois de Sarney, o que é que vem? Na primeira eleição direta, nós tínhamos um homem como Ulysses Guimarães e o Brasil elege Fernando Collor. Acontece o impeachment. Então, até aí, não tivemos nada. Estávamos com os políticos de sempre, anteriores, sem prática, com uma Constituição nova… Depois, em substituição a Collor, chegou Itamar Franco, que ninguém acreditava e acabou fazendo um bom governo em função de Fernando Henrique, por ser, este sim, um democrata e um intelectual de primeira grandeza. Eu acho que o marco da democracia brasileira começa com Fernando Henrique, que fez os oito anos – o erro dele – , segue com Lula, a quem eu tenho minhas críticas, mas faz um bom governo, dentro das bases do malanismo (de Pedro Malan, ex-ministro da Fazenda). E Lula teve a sabedoria de se cercar de pessoas eficientes, que deram sequência  (à política econômica de FHC), tanto assim que o Brasil sofreu menos do que poderia sofrer com essa crise econômica mundial.
Então o fato de sermos uma democracia nova explica a desmoralização da classe política?
Nós somos uma democracia novíssima e os políticos são absolutamente desrespeitados, mas porque não merecem respeito mesmo. O povo os rotula como ladrões e de repente a gente vê o Congresso envolto numa crise sem precedentes, que atinge tanto a Câmara dos Deputados como o Senado da República. Você vê José Sarney proceder como está procedendo, e agora nós estamos marchando para mil atos administrativos secretos. Um cidadão que nomeia sem nenhuma necessidade cinco pessoas da família dele com atos secretos. Para onde é que a gente vai? Então, tudo isso desgasta os políticos. Se me mandassem buscar na esquina um mandato de deputado, de graça, eu não iria. Para você entender o conceito que eu faço da classe política. E eu conheço todos.
p1010015Qual a sua opinião sobre o governo Wagner?
Wagner é meu amigo, é meu padrinho de casamento e eu sou padrinho do casamento dele. Começamos a namorar ao mesmo tempo, ele com Fátima e eu com Mirela, as duas amigas, e nós saíamos os quatro. Wagner dá um show de democracia, o que também é fácil depois de Antônio Carlos, mas a gestão de Wagner não está legal. A Bahia não estava acostumada com a democracia. Havia um grupo hegemônico e agora, quando há uma democracia, eu costumo dizer e escrever que os petistas e sindicalistas chegaram – como diz aquela música de Chico Buarque – “com a fome e com a sede de anteontem” e ocuparam todos os espaços políticos e administrativos da Bahia. Isso resultou em nada porque eles não sabem nada, só sabem complicar. Quando Waldir Pires foi governador da Bahia, ele me dizia que não aguentava mais a esquerda. Eu perguntava por que e ele respondia: “rapaz, a gente passa a noite toda discutindo e, quando chega 3 horas da manhã, servem alguma coisa para todo mundo comer e alguém diz para encerrar a reunião e continuar amanhã… Nunca vai a lugar nenhum”. Então, eles falam, falam, falam, mas ninguém têm resposta pragmática para administrar porque não sabem administrar.
O carlismo acabou com a morte de Antônio Carlos Magalhães ou este fato exatamente criou as condições para que o carlismo ressurgisse, como se vê agora com o reencontro de políticos como Antônio Imbassahy, Jutahy Júnior e ACM Neto?
O carlismo não vai ressurgir, pois está morto e sepultado. Ele desapareceria, mesmo que Antônio Carlos continuasse vivo, porque havia um processo de desgaste tamanho, que o carlismo descia a ladeira. Tanto assim que hoje, pouco tempo após a morte de Antônio Carlos, ninguém se lembra dele, enquanto Luís Eduardo ficou sendo velado durante dez anos.Porque o pai era poderoso. E agora, por que Antônio Carlos não é lembrado como Luís Eduardo foi? Porque o carlismo desapareceu. Ele se foi com a morte de Antônio Carlos, mas porque já era decadente. Com a derrota de Paulo Souto, Antônio Carlos entrou em parafuso, e houve uma diáspora do grupo dele.
Mas eles estão voltando a se unir…
Esse grupo voltou a se unir, mas não em torno do carlismo, mas em torno de um projeto, plural e democrático. De repente, a Bahia recebeu um choque de democracia. No lado que está se juntando, dos ex-carlistas, cada um tem sua liberdade de pensar. Não existe aquela coisa que havia antes, que era o velho mandar de cima pra baixo. O cacique determinava, agora não determina mais. Agora todo mundo conversa. Geddel conversa com ACM Neto, com Paulo Souto, é aliado de Wagner, briga com Wagner… Todo mundo discute e todo mundo conversa.

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Os itabunenses que pretendem se deslocar de ônibus para curtir o forró em cidades como Santa Cruz da Vitória, Itororó, Itapetinga e Ibicuí devem redobrar a dose de paciência, porque o tumulto está grande no terminal rodoviário.
Apesar de terem colocado ônibus extras, empresas como Rota e Expresso Brasileiro subestimaram a demanda e muitos passageiros estão passando sufoco na hora de embarcar.
Na rodoviária, as queixas também se dirigem à Agerba, que realiza uma fiscalização capenga do sistema de transporte intermunicipal.

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Já está postada na seção “Cultura” a coluna 70 Milímetros, do nosso Leandro Afonso Guimarães, que esta semana fala sobre o aguardado Exterminador 4. Adiantamos logo que o filme, que está em cartaz em Itabuna, no cinema do Shopping Jequitibá, não empolgou muito ao nosso crítico.
Claro que tratam-se de perspectivas diferentes, a nossa, meros expectadores, e a dele, um especialista. Leandro reclama, por exemplo, de “intermináveis, incontáveis e zoadentas cenas de ação”, mas celebra o fato do filme “criar uma tensão suficiente em determinadas pontos, ou próximo a eles.” Sim, isso foi um elogio.
Mas logo ele emenda: “O complicado é elogiá-lo por isso, já que a capacidade de apreciar e criar essa sensação parece vir de toda maternidade americana.” Clique aqui e leia tudo.

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O Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae) se manifestou sobre as declarações do presidente da Emasa, Alfredo Melo, em relação à demissão de trabalhadores no mês passado. O coordenador geral do sindicato na região, Adilson Bonfim, diz que o Ministério Público do Trabalho está ouvindo os trabalhadores, para se manifestar sobre a reintegração dos demitidos.
Nessa entrevista ao Pimenta, o dirigente sindical ataca o estímulo que a Emasa sempre dá ao Sintrasi, a cada governo da direita na cidade. “Essa é a terceira vez que ressuscitam esse sindicato e sua diretoria”. Ele ainda afirma que o Sindae voltou para reconquistar a base de Itabuna. “Já contamos com 166 filiados, de 277 concursados”.
O presidente da Emasa afirmou em entrevista ao blog que as demissões dos sete funcionários foi uma resposta a agressão que ocasionaram à sociedade, parando o sistema por quatro horas e deixando milhares sem água.
Não houve agressão à sociedade. Fizemos uma manifestação e uma passeata. Em nenhum momento houve paralisação do sistema. As demissões, na verdade, são para intimidar os trabalhadores. Estão usando essas demissões para pressionar os trabalhadores a não se filiarem ao Sindae. Chegam a dizer, em reuniões, que caso se filiem, serão demitidos como foram os sete. Isso é terrorismo com os funcionários.
O que o sindicato está fazendo para reverter essas demissões?
Primeiro denunciamos ao Ministério Público do Trabalho, que está ouvindo os trabalhadores, para então se posicionar, e também à Delegacia Regional do Trabalho. Teremos uma audiência no dia 29, na DRT, entre funcionários e Emasa. Estamos nos mobilizando.
O presidente da Emasa sugeriu que há outros interesses nesse retorno do Sindae a Itabuna…
Ele anda dizendo que o Sindae quer que a Embasa reassuma o serviço de água e esgoto em Itabuna, não renovando o contrato de comodato, que vence este ano. Se não renovar, será por culpa de desacordo entre eles, ou pelo desacerto dessa administração, não por ação dos trabalhadores.
Há uma polêmica em torno da legalidade do Sintrasi, o outro sindicato que representa os trabalhadores da Emasa. O que há de concreto nisso?
O Sintrasi foi um sindicato criado em um desses governos de Fernando Gomes, sob medida, para contestar o Sindae. A cada governo da direita ele é ressuscitado, assim como sua diretoria. Então fica claro qual é a intenção da empresa ao estimular a filiação dos trabalhadores ao Sintrasi. Por outro lado, o Sindae já conta com 164 filiados, dos 277 trabalhadores concursados. Já temos a maioria da base.
Como fica essa relação, dois sindicatos representando a mesma base?
Nossa luta é em defesa dos trabalhadores, filiados ou não. A preocupação maior do Sindae, neste momento, é com a reintegração dos companheiros que foram injustamente demitidos. Mas estamos na defesa dos trabalhadores, mesmo que não sejamos os únicos a representá-los neste momento.
A Emasa diz que tem documentos que comprovam a desistência do Sindae da base de Itabuna. Esse documento existe?
Eles apresentaram no Ministério Público do Trabalho esse documento. Dizem que é o resultado de um plebiscito, em que os trabalhadores decidiram pelo Sintrasi. Pegamos uma cópia. Tudo bonitinho, mas quando a gente vai ver as assinaturas, no local do Sintrasi está lá, uma rubrica e um carimbo. No espaço do Sindae, apenas uma rubrica, que ninguém sabe de quem é. Não reconhecemos esse documento.
Mas o Sindae se afastou da base…
Bem ao estilo deles, os dirigentes da Emasa estimularam a desfiliação ao Sindae e a migração ao Sintrasi. Apesar da forma como foi feita, o Sindae respeitou a decisão do trabalhador, e se afastou. Mas nunca abandonamos, e isso pode ser visto na nossa luta contra a privatização da Emasa [durante o último governo de Fernando Gomes]. Defendemos a empresa, para que continuasse pública, e os empregos de todos os trabalhadores. Agora mesmo, foi a nossa luta que resultou no reajuste de 20% que a empresa deu aos funcionários, através do outro sindicato.

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Representantes da Delphi e do Sindicacau voltam à mesa neste sábado.

Os trabalhadores e a Delphi/Nestlé em Itabuna voltam à mesa, neste sábado, 20, para nova rodada de negociações salariais. Na reunião de ontem, a empresa ofereceu 5,5% de reajuste, R$ 2.320,00 de participação nos lucros e resultados (PLR), tíquete-alimentação de R$ 366,00.

A nova reunião ocorre porque os trabalhadores e a indústria de chocolate e leite não entraram em acordo nesta sexta, 19. As negociações do lado dos trabalhadores são conduzidas pelo Sindicacau, presidido por Luiz Fernandes.

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Nossa entrevista exclusiva com o jornalista Samuel Celestino você confere neste sábado
Nossa entrevista exclusiva com o jornalista Samuel Celestino você confere neste sábado (foto Luiz Conceição)

O Pimenta entrevistou agora à noite o jornalista Samuel Celestino, presidente da Associação Baiana de Imprensa, colunista político do jornal A Tarde e diretor do site Bahia Notícias, além de também comandar a recém-criada rádio Tudo FM. A conversa ocorreu logo após a solenidade de posse do jornalista Ramiro Aquino na presidência da seccional sul-baiana da ABI.
Um dos principais assuntos enfocados, naturalmente, foi a decisão do STF que eliminou a exigência do diploma de jornalista para o exercício desta profissão. E, a partir daí, não faltou pano pra manga: da qualidade dos cursos de jornalismo existentes no mercado ao fortalecimento de novos e formidáveis caminhos para o jornalismo, como a internet.
E teve muito mais coisa interessante nessa conversa, que você confere neste sábado aqui no blog. Vale a pena esperar.

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Populares destruíram a delegacia de Canavieiras, na noite desta sexta-feira (19), na tentativa de linchar três homens acusados de latrocínio, que se encontravam em uma cela no interior da unidade.
Alexandre Santos Araújo, conhecido pelos apelidos de Alex ou Peba, Tiago Nascimento Silva e Washington dos Anjos Perelo, vulgo Tarso, são acusados de matar o motoboy que era conhecido como Neguinho, para roubar a sua moto. O crime foi cometido ontem, em Canavieiras, e a polícia encontrou o corpo da vítima hoje, no quilômetro 18 da estrada que liga o município a Santa Luzia.
Assim que a a polícia informou sobre a localização do corpo do motoboy, populares se dirigiram até a delegacia para tentar retirar da cela os três acusados e quebraram tudo que encontraram pela frente. 
 Policiais ilheenses foram deslocados para Canavieiras, no intuito assegurar a integridade física dos suspeitos de latrocínio, que foram trazidos por volta das 23 horas para a sede da 7ª Corpin, em Ilhéus.