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Cerca de duas horas após o encerramento do encontro que deu início ao chamado Pacto contra a Violência em Itabuna, no auditório da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), um fato mostrou, de forma emblemática, a situação da segurança em Itabuna.

Por volta da meia-noite, na avenida Amélia Amado, nas proximidades do antigo “Bingo Sports”, o morador de rua Antonio Sérgio Ferreira Santana, 22 anos, foi alvejado por um tiro no braço esquerdo.

O crime teria sido cometido por um elemento conhecido por “Big Louro”, que estava em companhia de outro, não identificado. A PM foi acionada, mas não conseguiu alcançar a dupla.

O detalhe: o local do crime fica a 50 metros da FTC, onde ocorreu o encontro que reuniu dezenas de autoridades ligadas às cúpulas das polícias Civil, Militar, Rodoviária, além do Ministério Público, Judiciário, Legislativo e Executivo.

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Apesar do reajuste escalonado de 20%  aos funcionários da Emasa, a posição do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae) é manter a  campanha salarial na empresa. Justifica a entidade que outros itens da pauta não foram atendidos pela direção.

Em encontro esta semana em Salvador, servidores da Emasa e representantes do Sindae avaliaram que é preciso continuar pressionando a empresa, em função de pontos como plano de carreira e até mesmo o plano de saúde, que a Emasa afirma já ter garantido.

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Adilson Bomfim, presidente do Sintrasi, diz que presidente da Emasa quer ressuscitar o Sintrasi
Adilson Bomfim, presidente do Sindae, diz que presidente da Emasa quer "ressuscitar" o Sintrasi

O Sindicato dos Trabalhadores em Água e Saneamento de Itabuna (Sintrasi) consta como entidade inexistente nos cadastros do Ministério do Trabalho e Emprego. A informação foi transmitida durante recente reunião na Delegacia Regional do Trabalho, em Ilhéus, da qual participaram o presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Itabuna (Emasa), Alfredo Melo, e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia (Sindae).

Melo tem preferência declarada pelo Sintrasi e vinha se negando a negociar com os dirigentes do Sindae, entidade de âmbito estadual e escolhida em assembleia para representar os trabalhadores da Emasa.

Na reunião na DRT, perante a mediadora Maysa Costa Duarte, o presidente da Emasa argumentou que já vinha negociando com o Sintrasi e salientou números da campanha salarial da empresa, como o reajuste salarial de 20% (15% em junho e 5% a partir de outubro), aumento de R$ 100,00 no ticket-alimentação e plano de saúde. Em seguida, afirmou que manteria a posição de não negociar com o Sindae.

O representante do sindicato na reunião, José Hermínio dos Santos, interpelou Alfredo Melo, apontando a ilegalidade do Sintrasi, que não possui registro sindical. A situação irregular foi comprovada na hora, mediante consulta ao site do Ministério do Trabalho.

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Centenas de pessoas participaram do encontro
Centenas de pessoas participaram do encontro

O encontro realizado ontem no auditório da FTC marcou o início de um esforço conjunto do poder público, instituições e entidades representativas da comunidade pelo que está sendo chamado de Pacto da Segurança em Itabuna. O município apresenta índices alarmantes de violência em todos os níveis, desde a doméstica ao crime organizado, passando pela violência social, caracterizada pela exclusão de grande parcela da população daquilo que se convencionou chamar “cidadania”.

O encontro dessa terça-feira não traçou nenhum plano, não agendou  nenhuma ação pontual contra o problema. “O que se quer, na verdade, é criar um grupo de pessoas capazes, representando as diversas entidades e as comunidades, para daí discutir os problemas desde a sua raiz. Sabemos que grande parte da violência que vivenciamos tem raiz na exclusão social”, adianta o secretário de Ações Governamentais e Comunicação Social da prefeitura de Itabuna, Walmir Rosário.

Ele afirma que a intenção é, detectadas as origens, implementar as ações visando combater o problema a partir delas. “Aí entram obras de infraestrutura, espaços de esportes e lazer, escolas etc, além das ações pontuais de combate ao crime, naturalmente. Mas o enfoque principal é o acesso do jovens à cidadania, ao mercado de trabalho. Vamos contar com a ajuda das associações de moradores, com as entidades representativas da sociedade para, juntos, construirmos os caminhos para a solução do problema”.

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Moacyr Leite, presidente da Associação dos Muncípios do Sul, Extremo-Sul e Sudoeste da Bahia, também tomou as dores dos prefeitos que o governador Jaques Wagner comparou a “birutas de aeroporto”.

Na opinião de Leite, o discurso mais malvadeza de Wagner foi fruto de um momento de destempero, que ele considera não combinar com a cortesia que deve prevalecer nas relações políticas e humanas.

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Marcos Cardoso

Inaugurado em julho de 2006, o Restaurante Popular é fruto de um convênio entre a Prefeitura Municipal de Itabuna (PMI) e o Governo Federal. Está integrado aos programas da rede de ações e políticas públicas de inclusão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

O Restaurante Popular surgiu com o objetivo de reduzir o número de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mas em Itabuna ele se encontra fechado desde o final de dezembro, quando se encerrou o contrato de prestação de serviço entre a Prefeitura e a empresa COAN (responsável por sua administração).

O restaurante gerava 30 empregos diretos e mais 150 indiretos, fornecia mais de 1000 refeições por dia e tinha como público comerciários e trabalhadores formais em geral, assim como informais, aposentados, estudantes e desempregados.

Outro motivo para a suspensão do funcionamento seria a necessidade de reparo nas instalações. Apesar de construído em 2006, o prédio apresentava problemas hidráulicos, elétricos e estruturais, como rachaduras nas paredes.

Com o fim do contrato, o comando do restaurante passou a ser de exclusiva responsabilidade da PMI. O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, determinou ao secretário de Administração, Gilson Nascimento, agilidade na reforma do prédio para a reabertura do Restaurante Popular o mais rápido possível e com uma boa estrutura para atender melhor a população.

O prédio foi reformado, ou melhor, pintado, rebatizado de Restaurante do Povo, todavia o povo só conhece a fachada. Estamos no sétimo mês do ano, e até o momento, nem sinal de reabertura. Eis que surge uma luz no fim do túnel: é muito provável que o Restaurante Popular (ou do Povo) faça parte do calendário alusivo aos festejos dos 99 anos de Itabuna. Como dizia o sociólogo Betinho, ícone das campanhas contra a fome e a miséria no Brasil, “quem tem fome tem pressa”.

Ao Capitão Azevedo, que durante a campanha eleitoral de 2008 se apresentou como a Irmã Dulce da política itabunense, perguntamos: quando os menos favorecidos da cidade terão comida de qualidade a baixo custo?

Marcos Cardoso é diretor do Sindicato dos Comerciários de Itabuna

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O governo ilheense finalmente aceitou a proposta dos educadores da rede municipal e vai conceder os 12% de reajuste, retroativo a maio. Após impasse de quase três dias, a prefeitura também garantiu o pagamento de tíquete-alimentação aos demais servidores da educação, e não apenas aos professores.

O reajuste vai constar em folha já a partir do contracheque deste mês. O tíquete para as demais categorias da educação será pago a partir de outubro. Desde a última segunda, 6, mais de 25 mil alunos estavam sem aula na rede municipal de Ilhéus, quando os profissionais iniciaram a paralisação.