Tempo de leitura: < 1 minuto
Albagli diz que Bahia Pesca está aberta a investigações.
Albagli diz que Bahia Pesca está aberta a investigação.

O presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, disse não temer uma investigação de sua gestão por parte do Ministério Público ou do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Alvejado pelo deputado Paulo Rangel (PT), que denunciou supostas irregularidades na empresa (leia aqui), Albagli disse que a empresa estadual está aberta “a qualquer auditoria”.

– De minha parte, aviso que não tenho um centímetro sequer de preocupação pela iminente presença do Ministério Público, TCE ou [de] seja lá quem [for]. Até em verdade, preciso que os órgãos de controle investiguem e depois divulguem suas conclusões.

Albagli disse ter vivido um momento a la Kafka, pois não pôde se defender das denúncias do deputado petista, seguindo uma estratégia do PP, partido que comanda a Secretaria Estadual de Agricultura e a Bahia Pesca. A presidência estadual do partido e a bancada estadual definiram que Albagli somente falaria sobre o assunto após pronunciamento da bancada na Assembleia Legislativa, onde Rangel fez a denúncia.

O pronunciamento foi feito ontem, pela deputado Eliana Boaventura, que rechaçou a existência de irregularidades na Bahia Pesca. Boaventura, no entanto, lançou dúvidas sobre as gestões anteriores na empresa, inclusive a do período Jaques Wagner, a partir de 2007.

Tempo de leitura: 2 minutos
.
Giltânia Menezes: luta é para garantir a qualidade dos projetos

A gerente de Desenvolvimento Urbano da Caixa, Giltânia Menezes, é o que se pode chamar de guardiã da qualidade do programa Minha Casa, Minha Vida em Itabuna. Com seu jeito delicado, esconde uma tenacidade que aflora nas negociações com as construtoras interessadas no programa, que é financiado pelo governo federal – dinheiro público, amigos – por meio da Caixa Econômica Federal.

O Pimenta teve dois dedos de prosa com a ‘beque central’ do programa em Itabuna, durante a cerimônia de assinatura do contrato de R$ 40,5 milhões, ontem à noite. E ela não dá mole, mesmo. “Temos brigas memoráveis com as construtoras, mas são para garantir a melhor qualidade possível dos imóveis”. Sobre o Minha Casa, Minha Vida, leia também o bate-papo com a coordenadora nacional do programa, Maria del Carmen, publicada aqui no blog há duas semanas. Confira, a seguir, a conversa com Giltânia Menezes.

Qual o diferencial dessas casas do programa, em termos de qualidade, em comparação com outros projetos que o governo financiava até pouco tempo atrás?

A qualidade, em si, dos projetos já é um grande diferencial. Mas nós temos brigas memoráveis com os construtores para garantir projetos mais humanos, que atendam às necessidades dos beneficiários, como áreas de lazer, espaços para prática de esportes. Tem que ser um projeto que garanta uma convivência e integração entre as pessoas que vão participar.

E tudo isso está previsto nesse projeto que foi assinado hoje?

Com certeza. Imagine que nesse projeto que aprovamos para 992 casas no São Roque, serão cerca de cinco mil pessoas morando numa mesma área. Essas pessoas tem necessidades específicas, mas todas necessitam desses equipamentos de lazer, como quadra de esportes, campo de futebol, parque infantil.

O que é levado em conta para se aprovar um determinado projeto e não outro?

O que buscamos e não abrimos mão é um projeto que priorize a humanização dos espaços, ofereça imóveis dignos e respeite as pessoas. Não é porque são imóveis subsidiados pelo governo que devem ser indignos. E nesse aspecto, lutamos pelo máximo. O programa já exige que as casas sejam construídas em áreas urbanizadas, próximo ao comércio, com acesso a farmácia, postos de saúde, supermercados entre outros equipamentos urbanos.

Existe um protocolo ou o construtor que oferecer o melhor projeto leva?

A gente tem uma máxima que diz o seguinte: se for projeto para quem ganha na faixa dos quatro a dez salários mínimos, essas especificações vão ser as que o mercado assimilar. Mas quando é para quem ganha de zero a três salários, é o governo quem determina a qualidade mínima a ser exigida. Claro que lutamos para elevar isso, e aí entra a nossa capacidade de negociação.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Inscrição em vestibular da Uesc vai até sábado, 10.
Inscrição em vestibular da Uesc vai até sábado, 10.

Com a greve nos bancos chegando ao 14º dia e o prazo de inscrição no Vestibular 2010 atropelado pela paralisação, a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) decidiu criar alternativas para que o candidato não se aperte na hora de pagar a taxa do vestibular.

A taxa, segundo informou a instituição, há pouco, poderá ser quitada em casas lotérias, Hiper Bompreço Itabuna e lojas de conveniência que possuam caixas eletrônicos autorizados a receber o pagamento. O prazo de inscrição no vestibular vai até o próximo sábado, dia 10. O valor da taxa é de R$ 85,00.

A universidade oferece 1.440 vagas em 29 cursos de graduação. Metade das vagas é destinada ao sistema de cotas para estudantes oriundos de escolas públicas, afrodescendentes, índios e quilombolas. As provas acontecem nos dias 10, 11 e 12 de janeiro de 2010. A Uesc ainda não utiliza os resultados do Enem em seu vestibular. A inscrição é feita no site da instituição www.uesc.br.

Tempo de leitura: < 1 minuto

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a representação dos bancários têm nova rodada de negociações nesta quarta, às 18h, em São Paulo. Os trabalhadores pedem 10% de reajuste, reajuste na participação nos lucros, segurança bancária e contratação de mais funcionários. Os bancos oferecem apenas 4,5% e ainda não admitiram negociar as outras cláusulas da campanha salarial.

Tempo de leitura: < 1 minuto
Dirigentes da CDL, Sindicom e ACI com o Senac, hoje.
Dirigentes da CDL, Sindicom e ACI com o Senac, hoje.

A implantação de uma unidade fixa do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Itabuna foi discutida há pouco, no Hotel Tarik, por por representantes de entidades empresariais e a assessora do Senac, Angélica Leahy.

A reunião foi puxada pela Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (Acei), que convidou o secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Carlos Leahy, para participar das discussões, além de representantes do Sindicom e CDL.

Segundo adiantou ao Pimenta o presidente da Associação Comercial, Eduardo Fontes, o primeiro passo será conseguir um espaço físico para a instalação definitiva do Senac no município.

– O Senac virá, e a única dúvida até aqui é onde será instalado. Vamos tentar com a prefeitura um espaço físico.

O Senac oferecerá vários cursos de qualificação profissional. Segundo Carlos Leahy e Eduardo Fontes, alguns dos cursos são de hotelaria, bar e restaurante, manicure, cabeleireira, estética, corte e costura (alta costura e moda praia) e informática voltada para trabalhadores das áreas de atendimento e recepção.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Foi suspensa a abertura das propostas técnicas das agências de publicidade que disputam a conta da prefeitura de Itabuna. A abertura estava prevista para esta quarta, 7. Uma das agências desclassificadas na fase de habilitação de documentação, a Publix, entrou com recurso contra o resultado da primeira etapa concorrência de R$ 1,8 milhão.

Na fase de análise de documentação, foram habilitadas apenas as agências Ok Comunicação, Ativa Propaganda (ambas de Feira de Santana), Rocha Comunicação e Tourinho Publicidade (estas, de Salvador). A abertura das propostas ocorrerá após julgamento do recurso.

Tempo de leitura: < 1 minuto
O Pimenta publicará, a partir desta semana, um diagnóstico do sistema de saúde de Itabuna. A realidade é dura. Relatos, números revelam que o setor regrediu nos últimos nove meses. Os dirigentes municipais se perdem em brigas internas (e públicas!).

A rede é afetada por uma total falta de controle que atinge a ponta, quem mais precisa: o cidadão dependente do atendimento oferecido pelo SUS. O retrato obtido a partir de levantamentos em unidades básicas de saúde e do relato sofrido de pacientes-vítimas comprovam que o município conseguiu piorar o que já era ruim.

O quase-fim das filas nas unidades de saúde revelou-se uma quase-farsa. Se não isso, sobraram intenções, faltaram ações. As pessoas saíram das filas visíveis nas unidades de saúde para aguardar o atendimento determinado pela central de regulação. A espera agora é em casa. Espera-se por uma ligação que nunca acontece. A ida ao posto de saúde é seguida de frustração.

Pacientes com suspeitas de câncer esperam até mais de três meses para fazer uma biópsia. O drama é seguido de um calote milionário que atinge a rede de serviço, desemprega pessoas e deixa a cidade (ainda) mais doente.

Os problemas são muitos e impedem o município de retornar, à gestão plena da saúde, perdida em setembro do ano passado. Mais do que apontar problemas, a intenção é apresentar caminhos para uma melhora do sistema.