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Provocado por um ouvinte do programa Cacá Ferreira, na rádio Nacional, o secretário Gilson Nascimento (Administração) disse que o prefeito Capitão Azevedo está disposto a promover um corte linear de 10% no próprio salário, diante da crise de arrecadação e demissão de 65 garis. 

O corte atingiria também o bolso dos secretários e demais ocupantes dos primeiros escalões da administração em Itabuna.

E soltou uma provocação, quase condicionante:

– Agora, seria interessante também baixar o salário dos vereadores.

O prefeito de Itabuna recebe R$ 18 mil por mês, um dos maiores do Brasil. Dito desta forma, 10% é pouco, não?

Em tempo: diante da proposta do ouvinte, o secretário lembrou que a arrecadação tende a melhorar nos próximos meses. Logicamente, se deduz que cortar no bolso… neco, que vem a ser o popular “né comigo, não!”.

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Do Política Etc

O titular da 6ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin), delegado Moisés Damasceno, não ficou muito feliz, mas teve que cumprir a determinação da juíza Antônia  Marina Aparecida de Paula Faleiros. Acatando alegação de “excesso prazal” (a prisão provisória extrapolou o tempo permitido em lei), a magistrada determinou a soltura de oito presos que se encontravam no Conjunto Penal de Itabuna e na ala correcional do Complexo Policial.

Ganharam a liberdade, ontem, Edson Januário dos Santos (Didiu), Sonilda Januário dos Santos (Nina), Tiara Soares Santos, José Jorge Cruz Andrade (Zé Maria), Geovane Santos Guimarães (Jó), Ailton Silva de Jesus (Tantã), Hermes Bispo dos Santos (Rola Bosta) e Gutemberg Maia dos Santos (Bergue).

Todos eram presos provisórios e respondem por diversos crimes, como tráfico de drogas e homicídio. Estavam encarcerados desde 29 de abril, mas foram beneficiados por brechas deixadas pelas próprias autoridades. Por exemplo, até hoje o Departamento de Polícia Tecnica não emitiu o laudo do material apreendido com os detentos, que seria supostamente droga. A falta do laudo foi um dos argumentos utilizados pela defesa para relaxar as prisões.

Em resumo: é a ineficiência do Estado mais uma vez comprometendo a política de segurança pública na Bahia. A bandidagem agradece.

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Promotor fez críticas à ausência de secretários.
Clodoaldo: crítica a secretários ausentes.

Desceram mais do que quadradas as críticas do promotor de Justiça Clodoaldo Anunciação à presença tímida da prefeitura no fórum Pacto Contra a Violência. Secretários com participação ativa no fórum contra a violência prometem resposta em encontro marcado para hoje, às 18h, na Câmara Municipal.

Clodoaldo condenou o abandono de grande parte do secretariado municipal, que não comparece às reuniões de trabalho do Pacto. As críticas foram feitas aqui no Pimenta, na última quinta-feira (confira). Segundo Clodoaldo, há um jogo de empurra. Como poucos são os secretários que comparecem, as ações efetivas para diminuir os índices de violência em Itabuna não saem do papel.

O promotor de Justiça nominou alguns dos secretários que decidem e não (ou pouco) comparecem: Carlos Burgos (Fazenda), Gilson Nascimento (Administração) e Fernando Vita (Desenvolvimento Urbano). Clodoaldo garantiu que o Ministério Público continuará participando das ações do Pacto Contra a Violência, desde que a prefeitura seja mais efetiva e dê sequência ao que é definido pelo fórum.

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Durma com um barulho desses. Agora querem instituir uma aposentadoria vitalícia para ex-governadores baianos. A ideia não é nova, segundo revela o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), que ressuscitou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Ela assegura a quem governou (?) a Bahia de Meu Deus salário integral de chefe do Estado. Basta ter comandado esta terra da alegria e do axé por dois aninhos para agarrar nas tetas.

Afrísio Vieira Lima, pai do ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, foi, digamos, o pai da ideia. Em 1974, como presidente da Assembleia Legislativa, promulgou Emenda assegurando a ex-governadores uma sinecura vitalícia igual ao vencimento do cargo de desembargador.

Nesta linha, assegura Marcelo Nilo, Luís Eduardo Magalhães promulgou a Emenda 19. Essa garante vencimento mensal de 80% da remuneração a um ex-chefe do Executivo, valor que cairia a 50% com a sua morte e manutenção para familiares em caso de falecimento

Nilo achou a coisa pouca. Agora assegura 100% da remuneração a ex-governadores. A proposta recebe críticas de A a Z, mas é defendida pelo governador Jaques Wagner. O primeiro a ser beneficiado com a medida é o ex-governador Paulo Souto, do DEM. ACM Neto, do mesmo partido de Souto, critica a PEC. “Critica porque é milionário”, rebate Nilo.

Pior é a justificativa para que se institua a indecência. Diz-se que o governador quando sai do cargo fica muito exposto e com dificuldades de reinserção no mercado de trabalho, não pode ser secretário de estado, não pode assumir cargo em empresa privada ou pública, e por aí vai.

Tadinhos, né?

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Adeum Sauer
Adeum Sauer representa o MEC no Japão

O ex-secretário estadual da Educação, Adeum Sauer, vai chefiar a missão brasileira que irá ao Japão para vistoriar escolas brasileiras no país asiático, além de tratar de temas ligados à cooperação técnica entre os dois países na área da educação. A missão do MEC segue para o Japão no início da próxima semana.

Adeum foi exonerado da SEC em agosto, mas logo foi contratado pelo MEC. Envolvido numa polêmica em torno de uma revista que seria usada como apoio pedagógico por professores da rede estadual, viveu dias de intenso bombardeio da imprensa regional e nacional.

“Após essa visita ao Japão vou para a Alemanha, onde visito algumas cidades. O objetivo é o mesmo: estreitar os laços de parceria e cooperação entre o governo brasileiro e o desses dois países”. O Japão é o único país no qual funcionam escolas brasileiras reconhecidas pelo MEC.