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Aperreado com o diligente Conselho Municipal de Saúde (saiba porque), o secretário Antônio Vieira deu o troco. O secretário de saúde havia garantido o transporte. Seria um ônibus como merecem os esforçados conselheiros.

Na hora da viagem, surpresa. Vieira enviou um buzu que mais parecia “espelunca” que, segundo um conselheiro, mais parecia uma “catanica” saída dos anos 60 – “fedorenta, cheia de mofo e que pegava no tranco e ligação direta”.

Os pobres conselheiros já estão se precavendo, pois dia 8 de dezembro tem nova viagem – desta vez, para Brasília.

A "catanica" mais parecia uma "espelunca".
A "fubica" só pegava no 'tranco'.
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Do Política Etc

Foi praticamente um arsenal o que levaram na última quarta-feira, do DPT de Itabuna. A quantidade de armas que se encontravam naquele órgão, segundo se especula, chega a 60, entre elas quatro pistolas da Polícia Militar.

Pelo modo como ocorreu o furto (o mão-leve entrou pela porta da frente e escapuliu por uma porta que só os “escolados” conhecem), o autor tem grande intimidade com aquelas dependências.

Mas dizem que a responsabilidade pode acabar sobrando para algum bode expiatório.

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França Teixeira, de cinto na mão, é contido por seguranças (Reprodução da capa de A TARDE).
França Teixeira, de cinto na mão, é contido por seguranças (Reprodução da capa de A TARDE).

Foi desta forma que o conselheiro França Teixeira se dirigiu ao colega de Tribunal de Contas do Estado (TCE), Pedro Lino, na sessão de ontem do órgão baiano de fiscalização de recursos públicos. Além de proferir o “filho da p., descarado, viado”, França partiu para cima do colega com um cinto na mão.  Foi contido antes das chibatadas.

A desavença de ambos é antiga e aflorou na sessão de ontem após leitura de um ofício do governador Jaques Wagner, que condenava a postura do conselheiro Pedro Lino. Quem acompanhou a confusão na corte de contas foi a repóter Lília de Souza, do jornal A Tarde (leia tudo aqui).

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O ex-governador Paulo Souto ‘escanteou’ o PMDB da disputa nas eleições de 2010. Literalmente. Falando ao Pimenta, após a palestra que proferiu na noite de ontem, no auditório da Faculdade de Ilhéus, o pré-candidato a governador pelo DEM deixou claro que a disputa se dará entre o seu partido e o PT. “Não quero deixar ninguém molestado. Mas a polarização, se existe, é entre as coligações DEM/PSDB e o PT”.

Outro petardo contra o PMDB: Souto reivindicou para o DEM o papel de oposição legítima ao governo, porque, segundo ele, desde o primeiro momento após as eleições de 2006, o povo escolheu seu partido para essa missão.

Quando gira a metralhadora para o Palácio de Ondina, Paulo Souto apenas confirma as expectativas e elege a segurança pública como o alvo preferido. “O governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões”.

O senhor acaba de fazer uma palestra em que discorreu sobre o comportamento do PIB na Bahia entre 1975 e 2005. Mas o que podemos esperar para a Bahia nos próximos anos?

A Bahia está passando um momento difícil, porque não conseguimos, nesses últimos três anos, atrair novos investimentos. Mas o efeito disso não é imediato, vamos sentir daqui a dois, três anos. Então, os próximos anos vão exigir, de quem vier a governar a Bahia, um esforço muito maior para recuperar esse tempo perdido.

O que falta, então?

Ninguém é capaz de apontar, nesses três anos, um grande investimento estruturante, do ponto de vista industrial, que tenha vindo para a Bahia. Claro, também vamos precisar muito do governo federal, para qualificar melhor a infraestrutura, embora eu não acredite que a falta de infraestrutura tenha colaborado para que não viessem os investimentos necessários.

O senhor falou também da preparação que o estado teve, no período delimitado de sua palestra, para o crescimento econômico apontado. Mas o governador Jaques Wagner fala justamente o contrário, que encontrou um estado sucateado, o que prejudicou, em muito, seu governo até aqui. É a chamada herança maldita.

Eu acho que a única herança maldita de que ele se queixa é a sua própria herança. Já tem três anos no governo, é responsável pela maior crise na segurança pública que o estado já sofreu. O estado está sendo atacado pelo crime organizado, e isso é um novo patamar na violência. Ele assistiu a isso passivamente nos últimos três anos, não entendeu o problema, não reagiu. Os únicos investimentos importantes em segurança pública que estão sendo feitos agora foram contratados pelo meu governo. De modo que nem ele, Wagner, acredita em herança maldita.

A segurança é o maior problema que o senhor vê nesse governo?

Imagine que Salvador passou de uma taxa de homicídios de cerca de 30 por cada 100 mil habitantes para mais de 60 homicídios por cada 100 mil habitantes. A violência teve um crescimento acumulado de 80% em 2008. E o governo não investe. Este ano estão previstos R$ 140 milhões para a segurança, e até agora ele gastou R$ 13 milhões.

Sobre os investimentos, quais as áreas que o senhor identifica como problemáticas?

É incrível, mas se você chegar nessa região [Sul da Bahia], não vai encontrar uma escola que tenha sido iniciada e concluída nesse governo. Hoje mesmo, acabei de mostrar, o governo usou dados que não são verdadeiros, em um artigo que escreveu, sobre a queda do analfabetismo na Bahia. Então, o que vemos é que ele ficou esse tempo tentando desculpar o fracasso de sua administração com essa história da herança maldita. O povo espera que ele comece a trabalhar.

Recentemente o deputado federal Félix Mendonça (DEM), declarou voto em Wagner, e ainda acusou vários seguidores do carlismo de não serem carlistas, o senhor incluído. Como o senhor vê essa disputa pelo espólio político do ex-senador ACM?

Quem nos faz oposição adota uma tática interessante. Diz o tempo todo que o carlismo acabou e fala a toda hora em anticarlismo, como uma tentativa de iludir o povo. A verdade é que o momento é diferente, são três forças políticas que vão disputar as eleições no próximo ano. O que está parecendo até agora? Um sentimento de desaprovação do povo da Bahia ao governo.

E isso favorece a oposição.

Favorece a oposição. E, no campo da oposição, acho que nós temos mais legitimidade, porque desde o primeiro momento, com coerência, com identidade, nos mantivemos na oposição. Não uma oposição sistemática, mas responsável, que em nenhum momento tenta prejudicar o estado.

Essa semana apareceu uma pesquisa, divulgada pelo deputado ACM Neto, em que o senhor aparece muito bem posicionado. O senhor tem conhecimento dela?

Eu não tive acesso a essa pesquisa. Mas o dado importante é que todas as pesquisas mostram um baixo índice de aprovação do governo e um baixo índice de intenção de voto no governo. Essa será uma eleição com tendência para a oposição.

O senhor acha que seria então uma disputa, ao final, entre PMDB e DEM?

Não, não. Eu não quero deixar ninguém molestado com o que vou dizer, mas se existe uma polarização, ela se dá entre a coligação DEM/PSDB e o PT.

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As contas são do repórter policial Oziel Aragão, do Xilindro Web: Itabuna está há 168 horas sem registrar um homicídio sequer. A proeza é atribuída à forte repressão das políciais civil e militar ao tráfico de drogas no município e ao aumento do número de abordagens.

As duas polícias se juntaram para deflagrar a operação Independência em toda a região do 15º Batalhão da Polícia Militar. O delegado regional Moisés Damasceno espera que a Secretaria de Segurança Pública autorize a continuidade desta operação.

Por autorizar, subentende-se liberar dindin para combustível, por exemplo. A Operação Independência está acontecendo em todas as cidades com os maiores índices de violência da Bahia.

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Souto: pesquisa não é do DEM.
Souto: pesquisa não é do DEM.

O ex-governador Paulo Souto disse ontem à noite ao Pimenta que não tem conhecimento da pesquisa que o deputado federal ACM Neto divulgou esta semana. Segundo ele, nem mesmo a informação do instituto ao qual foi atribuída a autoria da consulta está correta (leia aqui).

“Aquilo foi um levantamento feito por um grupo independente, de São Paulo, que sai pelos estados fazendo esse tipo de consulta. [ACM] Neto teve acesso aos números, em São Paulo, e divulgou em seu twitter. Como o PMDB sabe que o Instituto Dataquali trabalha com o DEM, logo o presidente Lúcio Vieira fez a associação. Mas não é nossa”.

Perguntado, Souto também disse não ter conhecimento dos detalhes da tal pesquisa, e nem mostrou muita confiança nos números divulgados. Mas nem por isso deixou de dar uma pancadinha no governador e pré-candidato à reeleição, Jaques Wagner. “O dado é que todas as pesquisas mostram uma baixa intenção de votos no governo”.

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O prefeito reeleito de Eunápolis, Robério Oliveira, é alvo de uma nova ação civil movida pelo Ministério Público estadual. Desta vez, o gestor de uma das cidades que mais crescem na Bahia é acusado de causar prejuízo estimado em R$ 500 mil.

De fevereiro a abril de 2008, Robério Oliveira contratou 129 profissionais da educação sem concurso, descumprindo orientação do MP em 2007.

O promotor de Justiça Dinalmari Mendonça sustenta que as contratações ocorreram porque beneficiavam, politicamente, o prefeito – que meses depois disputaria a reeleição.

A ação é movida ainda contra o ex-secretário de Administração, Valdiran Marques Oliveira, hoje vereador do município, e as servidoras Maria D’Ajuda Silva e Teresinha Farias. O prefeito e o vereador podem ter os seus mandatos cassados devido ao crime. Os dois políticos e as servidoras também vão responder pelo alegado prejuízo de R$ 500 mil.