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Nome cotado para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa, o apresentador Tom Ribeiro, da TV Cabrália, não figura mais nos planos do PRB para as eleições de 2010. Pelo menos, por enquanto.

O diretório estadual do partido quer prepará-lo para 2012. Nos bastidores, o partido planeja até fazê-lo cabeça de chapa majoritária nas eleições municipais – ou vice ou mesmo candidato a prefeito, dependendo da conjuntura política.

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O PRB, partido com o pé em diversas igrejas e das quais sobressai a Universal do Reino de Deus, se reúne em Itabuna, nesta manhã. Quem comanda o encontro é o deputado federal bispo Márcio Marinho, a principal figura da legenda na Bahia, assistido por Ivo Evangelista, agora presidente do PRB de Itabuna.

O evento atrai a participação de filiados ao partido e lideranças evangélicas do sul da Bahia. Por lá, ainda haverá lançamento das pré-candidaturas a deputado estadual do ex-pastor e ex-vereador Reginaldo Silva e de Ivanildo Santos, “Binho de Shalom”.

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É triste. Após uma semana sem registro de homicídios, eis que Itabuna volta ao que vem se tornando “normal”. Ontem, Mercury Souza Santos, foi o primeiro a figurar nas estatísticas de assassinados em novembro de 2009 no município.

Outra coisa que vem se tornando terrivelmente “normal” em Itabuna é a execução de crianças e adolescentes. Mercury também passa a figurar nessa estatística. A sua vida foi interrompida quando ainda tinha 14 anos. O assassinato ocorreu nas proximidades do Centro de Atenção Integral à Criança (Caic).

Ontem, houve um mutirão da Vara da Infância e Juventude. O juiz Marcos Bandeira analisou 20 processos. Quatro deles foram extintos porque os réus nestas ações, todos adolescentes, já estavam mortos. E coube às mães apresentar ao juiz as respectivas certidões de óbito.

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Marco Wense

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Se Garrincha fosse vivo, mesmo na melhor fase de sua carreira, estaria com inveja dos dribles do prefeito de Itabuna, o capitão José Nilton Azevedo, eleito pelo Partido do Democratas (DEM).

O prefeito faz que vai e não vai. A torcida pensa que o drible é para a direita, mas termina sendo pela esquerda. Todos esperam um passe do prefeito, mas o chefe do Executivo não solta a bola.

Fulanos, cicranos e beltranos, pré-candidatos a deputado federal e estadual, se deslocam e pedem a bola. O prefeito continua com ela no pé. Todos dizem que é o candidato da preferência do democrata.

“O prefeito só vai passar a bola

no segundo tempo da prorrogação”.

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O ministro Geddel Vieira Lima, por exemplo, é peremptório quando afirma que o prefeito Azevedo vai apoiar sua candidatura ao governo do Estado da Bahia. Ledo engano.

Entre os fulanos, cicranos e beltranos que disputam o cobiçado apoio do prefeito Azevedo, estão o coronel Santana (PTN), Fábio Lima (PT do B), Luiz Argôlo (PP), Roberto Brito (PP), ACM Neto (DEM) e vários outros sem nenhuma chance.

O prefeito só vai passar a bola no segundo tempo da prorrogação. Um inesperado apoio ao governador Jaques Wagner (reeleição) não está descartado.

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Defenestrado judicialmente do poder após declarar-se eleito – com votos fantasmas, o ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna quer voltar. Adeládio Pereira, o Pezão, articula nos bastidores para dividir a base e criar um outro sindicato voltado a rodoviários que trabalham nas empresas de transporte coletivo urbano de Itabuna.

Manobra semelhante já ocorreu em Ilhéus e Eunápolis e representou prejuízos financeiros para os trabalhadores, na opinião de profissionais da categoria. A tática é apoiada pelas empresas, segundo denunciam os dirigentes do Sindicato dos Rodoviários de Itabuna e Região.

“Querem criar um sindicato dentro do sindicato”, condena o presidente Joselito Paulo, o Pé-de-Rato, para quem a divisão em Ilhéus e Eunápolis resultou em perdas econômicas para os rodoviários. “Nestas duas bases, os colegas recebem salários menores do que os pagos em Itabuna, Itapetinga, Valença e Camamu”, exemplifica.

Pezão é ex-vereador do DEM e caiu em desgraça eleitoral após fraudar as eleições do Sindicato dos Rodoviários, ocorrida em novembro de 2007. A fraude foi comprovada pela Justiça do Trabalho em Itabuna, que determinou a anulação dos votos em urnas itinerantes do Baixo-Sul do Estado.

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Secretário diz que Itabuna teve 15 mil casos de dengue em 2009.
Itabuna teve mais de 15 mil casos de dengue em 2009, segundo secretário de saúde.

O secretário municipal de Saúde, Antônio Vieira, disse ontem que o índice de infestação de dengue em Itabuna caiu de 25%, em meados de abril, maio, para 7,76% agora. A informação foi repassada aos participantes de um seminário sobre vigilância epidemiológica.

O percentual é mais de sete vezes o aceito pela Organização Mundial de Saúde – no máximo 1%. Vieira reafirmou que foram notificados mais de 15 mil casos de dengue e oito mortes provocadas pela doença em 2009. Nesta semana, técnicos concluíram mais um Levantamento Rápido de Índice de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa).

A expectativa recai sobre os resultados do levantamento. As críticas são fortes ao trabalho de combate à dengue, principalmente porque a prefeitura não está cumprindo o ciclo de visitas domiciliares em intervalos de, no máximo dois meses.

A promotoria de Justiça em Itabuna informou que foi aberto inquérito civil público para investigar denúncia de falsos registros de visitas domiciliares ou imóveis residenciais fechados. Os falsos registros foram denunciados por um diretor da Federação de Associações de Moradores de Itabuna, José Carlos Braga.

O crime foi cometido em, pelo menos, 11 bairros, mas os seus autores não foram punidos pela prefeitura de Itabuna. O secretário Antônio Vieira devolveu à Fundação Nacional de Saúde (Funasa), o servidor federal Valdélio Domingos dos Santos, que denunciou os falsos registros.

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Marco Wense

O caminho natural do DEM, ex-Partido da Frente Liberal, o antigo PFL do mandonismo e do chicote na mão, é se unir ao PSDB em todos os Estados que a coligação for possível.

O comando nacional das duas legendas já mandou avisar que pode destituir os diretórios rebeldes. O PSDB e o DEM são os mais importantes partidos de oposição ao governo do presidente Lula.

Aqui na Bahia, a aliança dos democratas com os tucanos é, sem dúvida, a mais harmoniosa de todas. Chega a ser um exemplo para outras unidades federativas. A unanimidade em torno da necessária junção não é burra.

Os tucanos, na sucessão estadual de 2006, diziam que a recondução de Paulo Souto, então candidato (reeleição) ao Palácio de Ondina, depois de 16 anos de carlismo, seria uma catástrofe para a Bahia. Um retrocesso.

Agora, sem nenhum tipo de constrangimento, defendem a volta do ex-governador, achando que ele é a solução de todos os problemas, inclusive da própria herança maldita deixada para o governador Jaques Wagner (PT).

O DEM e o PSDB, com suas respectivas lideranças, estão conduzindo o processo sucessório com muita inteligência. Sabem que a união é condição indispensável para impedir a reeleição do governador Jaques Wagner.

A possibilidade de um prefeito democrata trair o partido, apoiando Wagner ou o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), em detrimento do pré-candidato Paulo Souto, é muito remota.

A posição de Souto nas pesquisas de intenção de votos cria uma perspectiva de vitória, impedindo que prefeitos do DEM passem para o lado de Wagner. Se o candidato do DEM estivesse na mesma situação de Geddel, a debandada seria inevitável.

A composição da chapa majoritária, encabeçada pelo ex-governador Paulo Souto, salvo algum acidente de percurso, já está quase definida, não em termos de nomes, mas dos partidos.

A vaga de vice-governador e uma das duas vagas para o Senado da República cabe ao PSDB. A outra vaga fica com o DEM, com ACM Júnior buscando sua permanência na Casa.

O PSDB, no entanto, cederia a vaga do Senado para o democrata José Ronaldo, ex-prefeito de Feira de Santana. Se o senador César Borges ficar com Souto, ACM Júnior deixa de ser candidato.

Enquanto a oposição busca o consenso, evitando qualquer tipo de atrito entre seus pares, os governistas se engalfinham.

E mais: o Partido dos Trabalhadores, além de não abrir mão da disputa pelo Senado, quer também um petista como candidato a vice-governador na chapa da reeleição.

A defesa de uma chapa puro sangue é a prova inconteste de que o bom governador Jaques Wagner tem dois obstáculos pela frente: a oposição, que é inerente ao sistema democrático, e o próprio PT, que pensa que pode tudo sozinho.

Paulo Souto, pré-candidato do DEM ao cobiçado Palácio de Ondina, que não tem nada a ver com a vaidade e a burrice política dos adversários, agradece penhoradamente.

Nos bastidores, em conversas reservadas, restritas a poucos correligionários, Paulo Souto tem confessado que alguns governistas são os melhores “cabo eleitorais” da sua campanha.

Quando alguém pergunta por que são os melhores cabos eleitorais, o democrata, sem pestanejar, responde: “Eles azucrinam o governador Jaques Wagner”.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Devido a problemas técnicos do Uol Host, onde nosso blog é hospedado, o Pimenta ficou fora do ar desde as 20h40min de ontem até as 2h45min da madrugada deste sábado. Pedimos desculpa aos leitores e anunciantes pelo hiato.

Recuperados do susto e da aflição causados, estamos de volta. Oficialmente, o Uol Host apenas informa que houve “um problema no servidor” e “a equipe de tecnologia apura o que, de fato, houve”.