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Por volta das 22 horas de ontem, quatro presos foram flagrados enquanto tentavam fugir da Casa de Detenção de Itabuna. Dois dos fugitivos acabaram recapturados – Alan Rocha de Oliveira e Claudio Lima dos Santos.

Outros dois – Juliano Silva Santos e Cleverton de Jesus, o ‘Mabaço’ – conseguiram completar a fuga. Essa é a segunda fuga de Mabaço este ano, tendo sido recapturado há menos de um mês em Itacaré.

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Quando o governador Jaques Wagner esteve em Coaraci, final de semana passado, encontrava-se pronto o projeto de recuperação da rodovia que liga Itajuípe a Coaraci. E o dinheiro também estava garantido, segundo uma fonte na Secretaria Estadual de Planejamento. Apesar disso, o governador deixou de fazer o anúncio da obra, das mais reivindicadas e esperadas por aquelas bandas.

Dá pra entender?

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Geddel ou Paulo Souto, do DEM? Acabaram as dúvidas.

Nesta semana, o prefeito Capitão Azevedo selou acordo com o ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) e lhe garantiu apoio eleitoral na disputa pelo Palácio de Ondina em 2010.

O acordo foi, digamos, necessário para apressar a liberação de R$ 12 milhões para a obra de urbanização e requalificação da Avenida Amélia Amado, um dos principais corredores urbanos de Itabuna.

Uma fonte peemedebista de pés fincados no sul da Bahia está mais do que feliz. Irradiante. Acredita que a obra, de grande vulto para os dois primeiros anos de Azevedo, fortalecerá o prefeito de Itabuna e, claro, fará dele o grande cabo eleitoral do município nas eleições de 2010.

De lambuja, Geddel ainda sai por cima por assegurar “a obra” pra Itabuna.

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70-mm

duas

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Terminada a sessão de Anticristo (Antichrist – Dinamarca/ Alemanha/ França/ Suécia/ Itália/ Polônia, 2009), a sensação que fica é a que o eterno conflito entre o talento e a auto-importância de Lars Von Trier (Ondas do Destino, Dançando no Escuro, Dogville) finalmente chegou ao fim – ou pelo menos aqui essa briga tem claramente um perdedor e um vencedor. Se por um lado o início e o final nos deixam claro que o filme assistido é do dinamarquês perturbado, todo o resto do filme dá a impressão de apenas um menino em busca de atenção.

Em Anticristo, mais até do que em outras obras a princípio tão ou mais polêmicas, Lars Von Trier exala a sua vontade de chocar, embora o problema aqui seja o fato de esse desejo iconoclasta ser muito maior que o seu esmero (já que capacidade ele tem) para dar à obra um resultado minimamente bem tratado. E o começo e o fim, que talvez sejam os pontos mais altos do filme, também são a prova de que o homem do Dogma 95 não é mais o mesmo.

O excepcional manipulador, e nem tão bom encenador, dá lugar a um (em parte) estilista (maior que o de costume) que parece funcionar apenas como tal. Quando o filme tem sua assinatura, ela parece borrada, como se escrita por um bêbado, cuja caligrafia única – cheia de referências e com boa carga pessoal, inclusive nos defeitos – nos atinge com a aparência de feita a olhos fechados. Aqui, Lars Von Trier, que sempre chamou a atenção pelo seu caráter a princípio intimista, inicia e finaliza o filme mostrando uma faceta de quem tem algum talento – do que ninguém duvida – mas se apresenta infantil no restante do tempo, com um aspecto de completo desleixo para com o cinema e compromisso único com o chocar, não importa o quão gratuito esse chocar soe.

Difícil falar mais do filme sem cair numa vala comum de opções para se depreciar o filme de Von Trier, mas é inegável que, aqui, ele parece ter se perdido por completo. Uma pena, em meio ao nada agressivo e excessivamente auto-importante que Anticristo prima por ser – e o muito melhor que LVT pode fazer.

Filme: Anticristo (Antichrist – Dinamarca/ Alemanha/ França/ Suécia/ Itália/ Polônia, 2009)

Direção: Lars Von Trier

Elenco: Willem Dafoe, Charlotte Gainsbourg

Duração: 104 minutos

8mm

Digital

Desde que vim pra Salvador, a maioria dos filmes a que assisti foram em projeções digitais – o Rain. Se em alguns casos a coisa não incomoda, em outros a passagem da película para o sistema foi patética, com aqueles gigantescos e nada sedutores pixels a me engolir. Os melhores (ou piores, melhor dizendo) exemplos foram Enquanto o Sol Não Vem e (especialmente) Amantes.

Para os que já se sentiram minimamente lesados com isso, vale a “Carta aberta aos responsáveis pela projeção digital no Brasil”: http://www.gopetition.com/online/31415.html.

Filmes da semana:

  1. Diário Proibido (2008), de Cristian Molina (cinema)
  2. Anticristo (2009), de Lars Von Trier (cinema)
  3. Verdade Nua e Crua (2009), de Robert Luketic (cinema)

Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”

www.ohomemsemnome.blogspot.com

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Na sexta, o Bahia abusou de mandar bola na trave e perder gols. Empatou com o Fortaleza, no estádio de Pituaçu, em 2×2. O resultado deixou o time baiano na 16ª posição na Série B. Portanto, fora da degola.

Mas como tudo que é ruim pode piorar, piorou.

Ontem, o América (RN) conseguiu bater o Vila Nova por 2×0, em Natal, e empurrou o Bahia para a zona de rebaixamento. O time potiguar tem 39 pontos, assim como o Bahia, mas é mais feliz neste momento. Com uma vitória a mais na competição, os ‘americanos’ ultrapassaram o tricolor que, como se vê, não é mais de aço…

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Segundo amigos próximos do agente de tributos da prefeitura de Itabuna, o que levou José Raimundo Santos a promover quebra-quebra no gabinete do Capitão Azevedo foi o “tá-não-tá” (clique aqui para entender).

Antes de dar uma de “Massaranduba”, o personagem global-casseteiro, o agente de tributos e ex-vereador havia estado no gabinete. A secretária Suzana Andrade informou que Sir Azevedo não podia recebê-lo.

Zé Raimundo voltou minutos depois, e a informação já era outra: “Ele [o prefeito] saiu”.

Ensadecido, Zé “Massaranduba” empurrou mesa, derrubou computador e, supostamente, agrediu a secretária. Por isso, vai ter conversinha ispiciá com os “puliça”.

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Luigi, o polêmico, foi dar o seu 'rapoio' aos surfistas.
Luigi, de frente, esteve na cerimônia de abertura do Pan de Surf.

Depois de afirmar que surfista não tem dinheiro para se hospedar em hotel (relembre aqui), o presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (Atil), Luigi Massa, compareceu à apresentação das delegações dos países que participam do Panamericano de Surf.

A “cerimônia das areias” aconteceu em frente à catedral de São Sebastião, no centro de Ilhéus.

Os organizadores da competição que reúne os tops do surf no continente foram precavidos. Desta vez, não permitiram que Luigi fizesse o desastroso ‘uso da palavra’.

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Marco Wense

Os argumentos do governador Jaques Wagner são mais consistentes do que os de Paulo Souto. O petista, via reeleição, quer permanecer no cargo. O democrata quer retornar ao Palácio de Ondina.

São 16 anos de governo carlista contra 4 de Wagner. Muita gente começa a perceber que o segundo mandato do petista é importante para a Bahia. Esse seria um dos motivos da acentuada melhora do governador nas pesquisas de intenção de votos.

Mais quatro anos com Wagner significa a metade do tempo que os adversários governaram o Estado. Seria mais justo assim, mesmo sendo 50%. Ou seja, 8 anos versus 16.

O inadmissível é exigir que o governador Jaques Wagner faça em quatro anos o que não fizeram em 16. O pré-candidato do DEM, Paulo Souto, já teve a sua oportunidade. Governou a Bahia por duas vezes.

E o ministro Geddel, pré-candidato do PMDB? Pode esperar um pouco. A eleição de 2014 não está tão longe assim. É vapt-vupt.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.