Marco Wense
O presidente estadual do PMDB, o polêmico e irreverente Lúcio Vieira Lima, irmão do ministro Geddel, na defesa do partido e dos peemedebistas, não deixa pedra sobre pedra.
No entanto, para a surpresa de todos, principalmente dos correligionários mais próximos, Lúcio optou pelo inesperado silêncio em relação ao artigo de Antonio Imbassahy (Jornal A Tarde, edição de 31-12-2009).
Antes de publicar alguns trechos, é bom lembrar que Imbassahy é o presidente estadual do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O alvo é o prefeito de Salvador, o peemedebista João Henrique.
“É o retrato de uma administração marcada pela permissividade e ação midiática nocivas à vida da cidade”.
“A falta de planejamento e a imensa quantidade de promessas não-cumpridas, ainda presentes na memória de muitos, irritam os cidadãos”.
“Da bandeira do combate aos impostos prevaleceu a impostura! Tudo isso revela oportunismo e enganação, e leva ao descrédito e quebra de confiança da população junto à autoridade municipal”.
Comparando o seu governo – Imbassahy foi prefeito de Salvador – com o de João Henrique: “Salvador era bem-cuidada, com a autoestima da sua gente elevada, o que nos permitia seguidas avaliações positivas em várias pesquisas de opinião”.
E mais: “A administração da capital é, entre as avaliadas, a pior do país, algo que envergonha a nossa cidade”. E finaliza: “Em 2010, melhor sorte para a nossa amada Salvador”.
Pois é. O Lúcio, aquele Lúcio que não leva desaforo para casa, o Lúcio sem papas na língua, que chamou a então candidata Juçara Feitosa (PT) de “farofeira”, não disse nada. Ficou calado.
O comandante-mor do peemedebismo não quer nenhum tipo de atrito com os democratas e tucanos. Como acredita em uma disputa de Geddel com Wagner no segundo turno, espera o apoio do DEM e do PSDB.
E o prefeito João Henrique, que é a segunda maior liderança do PMDB da Bahia, que foi o alvo principal das bicadas de Imbassahy, vai ficar calado?
Quem cala, consente. Diz a sabedoria popular, infinitamente com mais crédito do que a “sabedoria dos políticos”, quase sempre voltada para a malversação do dinheiro público.
DEMOCRACIA
Se depender da família Carneiro, o pré-candidato Paulo Souto, do Partido Democratas (DEM), não retorna ao Palácio de Ondina, sem dúvida a morada mais disputada e cobiçada da Bahia.
O senador João Durval (PDT) e o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), são eleitores do ministro Geddel. O deputado Sérgio Carneiro (PT) e Luiz Alberto (PSB) vão votar na reeleição do governador Jaques Wagner.
O papai João Durval segue a orientação política do prefeito João Henrique. O voto de Yeda Barradas, a simpática mamãe, é uma grande dúvida. Na opinião da modesta coluna, esse enigmático voto é para Jaques Wagner.
Sem nenhum tipo de pressão e constrangimento, João Henrique, Sérgio Carneiro e Luiz Alberto procuram o seu próprio caminho. Além de filhos de João e Yeda, são também da democracia.
Respostas de 4
Para este pessoal de Geraldo até o silêncio de Lúcio incomoda!!!
kkkkkkkkkk
foda msm
:p
na verdade, eles tao c medu d perder o poder na bahia tb, pq o palacio do planalto, ja era neh
serra na frent o tempo td, lembrandu michael summacher i escolheram a pessoa errada ainda, ai fudeu..
Lucio “Gordinho” Lima, ficou calado porque acéfalos demoram a responder. Quando ele absorver o conteúdo da critica vai querer responder, pena que será depois das eleições… Um partido que tem um imbecil como presidente só pode dar nisso, é uma vergonha pra Bahia, um moleque mimado que brinca de fazer politica…
TOMA GEDDEL! (todo castigo pra… é pouco)
Engraçado esses caras que comentam que a Bahia está sendo mal governada. Eles torcem pra dar tudo errado pra Wagner e Lula. Será que eles moravam na França quando ACM e FHC governaram respectivamente a Bahia e o Brasil? podem ficar INTRANQUILOS, porque o povo, já sabe o que quer…