Uma reunião, na manhã de ontem (24), na prefeitura de Itabuna, definiu as bases para um incremento no valor da verba que a Sesab já repassa mensalmente para o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.
O consenso: para que o estado injete mais dinheiro mensalmente, o município tem que estipular para sua contrapartida um valor que garanta, ao menos, o pagamento da folha – R$ 600 mil. Hoje a Sesab e o Ministério da Saúde aportam R$ 1,5 milhão/mês no Base, mas a prefeitura não tem entrado com nada.
O encontro teve a presença de um representante da Sesab, Andres Alonso, do Conselho Municipal de Saúde, dos trabalhadores do HBLEM, através do Sintesi, e da própria secretaria municipal da Saúde, representada pelo secretário Antônio Vieira.
“Se há um atraso nesse repasse do estado, é um ‘Deus nos acuda’ para os trabalhadores, que já ficam sem o salário. Essa é uma proposta justa, que já foi consensualizada, e agora vamos aguardar acontecer de acordo com o que foi acertado entre as partes”, afirma o coordenador do Sintesi, Raimundo Santana.
A proposta já foi repassada ao prefeito Capitão Azevedo, que também assumiu o compromisso com o Sintesi de quitar as pendências com os trabalhadores do Hospital de Base em caráter de urgência.
Boas intenções, há. Pelo menos isso, embora os pessimistas digam que, delas, o inferno já anda superlotado. Igualzinho ao sistema público de saúde em Itabuna.