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Valmir Hupsel e Vitor Rocha | A Tarde

Tribunal baiano tem super-salários.

Um supervisor de expediente que ganhou R$ 52 mil. Uma atendente de recepção em cargo de comissão que ganhou R$ 17 mil. Motorista com rendimento de R$ 17 mil, digitador com R$ 13 mil, agente de segurança com R$ 13 mil. Arquivista: R$ 15 mil. Estes são alguns exemplos dos supersalários pagos pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em janeiro deste ano.

As informações constam na planilha da folha de pagamento publicada no site do TJ-BA depois de determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – Resolução nº 102 de dezembro. Os nomes dos servidores não foram divulgados, apenas a denominação do cargo e o setor.

Os números são revelados num momento em que o TJ-BA chega ao limite prudencial do gasto com pessoal. Ou seja, está perto de ultrapassar o teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal com o gasto de mão-de-obra. Além disso, cerca de 200 concursados aguardam nomeação e sobram reclamações sobre número reduzido de servidores e magistrados.

MAMATA

Enquanto isso, baseado na denúncia de um servidor, o CNJ determinou que o Tribunal baiano informe o nome e os dados de todos os funcionários que recebem as gratificações denominadas “adicionais de função”, que são incorporadas aos salários depois de cinco anos.

Tais gratificações podem aumentar o vencimento do servidor em até 150% e são uma das causas dos supersalários. Elas são concedidas sem “critério objetivo”, de acordo com ofício da Secretaria de Controle Interno do CNJ, do dia 9, assinado pelo analista Francisco Neto e secretário Maurício Carvalho.

“O Tribunal não se preocupou em editar normas que definissem critérios objetivos para a concessão dos benefícios”, cita o relatório, para acrescentar que o modelo de concessão dos adicionais dá “poderes extremos” ao presidente para escolher quem deve recebê-los.

A desconfiança da secretaria é que ocorra “apadrinhamento”, “injustiças” e “nepotismo”. Depois de análise dos casos denunciados pelo servidor baiano, a secretaria do CNJ reconheceu “distorções” e iniciou processo de investigação. O primeiro ato foi um despacho do conselheiro José Adonis Sá exigindo informações sobre a folha de pagamento do TJ-BA. Elas ainda não foram repassadas, mas o prazo não venceu.

No relatório, a Secretaria de Controle do CNJ sugere que, caso o gasto com pessoal continue no limite prudencial, seja “reduzido” ou “cessado” o adicional.

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Gabriel Conceição estava foragido e foi preso (foto Radar)

A festa do pó em Feira de Santana, que foi encerrada pela polícia e ganhou repercussão nacional, com dezenas de presos, pode ter tido uma versão itabunense, na noite deste sábado (27).

Informações chegaram à polícia, dando conta de que uma balada regada a cocaína, maconha e crack acontecia em uma casa no bairro da Califórnia. Uma equipe comandada pelo delegado Moisés Damasceno seguiu para o local indicado, onde realizou nove detenções. Mas não achou droga nenhuma.

Das nove pessoas detidas, oito foram liberadas por falta de provas. Para não dizer que perdeu a viagem, a polícia manteve preso apenas Gabriel Conceição, de 24 anos. Ele cumpre pena por tentativa de homicídio e estava foragido, após ter recebido indulto no último Natal.

Com informações do Radar Notícias

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O prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, quer transformar em vantagem o que muitos veem como atabalhoamento político. É notório que Azevedo, partidariamente, atira pra todo lado. Ou melhor, fica jogando barro na parede para ver se cola.

Ainda assim, há quem veja no capitão qualidades de conciliador, que poderiam de alguma maneira lhe dar projeção na política regional. Apostam na parcimônia, no diálogo manso, no jeito tranquilão do homem, que precisaria, no entanto, empenhar-se mais para desatar os nós de sua própria administração.

É neste último ponto que está a grande debilidade do político, o seu calcanhar de aquiles.

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Cobra se escondia entre pencas de banana

Soldados do Corpo de Bombeiros foram acionados na manhã deste sábado (27) para capturar uma cobra que assustava os consumidores em um supermercado no bairro de Jequiezinho, em Jequié, sudoeste baiano. Segundo o Blog do Anderson, a cobra estava tranquilamente acomodada entre pencas de banana, no setor de hortifruti.

Os bombeiros não tiveram dificuldade para dominar o réptil, de aproximadamente um metro, que foi entregue ao Ibama para ser devolvido ao seu habitat natural.

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O porto de Juazeiro foi construído há 13 anos e nunca funcionou. Apesar de ter consumido, à época, verbas públicas no montante de R$ 5 milhões.

Verdadeiro monumento ao desperdíci0, ao desrespeito e à desfaçatez com que se administra o dinheiro do povo nesse país, o porto está completamente deteriorado. Será salvo pelo governo baiano.

Wagner já anunciou a liberação de R$ 8 milhões para consertar o equipamento e colocá-lo para funcionar. Calculando: uma obra de R$ 5 milhões agora vai custar R$ 13 mi. Sem falar no que se deixou de ganhar com a inatividade do porto.

Absurdo.

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Rodrigo Cardoso: questionamentos (Foto José Nazal).

Ainda não terminou a audiência pública que debate a ferrovia Oeste-Leste, em Ilhéus. De acordo com a organização, 824 pessoas participam do evento no centro de convenções Luís Eduardo Magalhães.

Dos presentes, 75 (isso mesmo!) se inscreveram para perguntas sobre o projeto que integra o Complexo Intermodal Porto Sul. A ferrovia integrará a região Centro-Oeste do Brasil ao Atlântico por Ilhéus, sul da Bahia, que ganhará um aeroporto privado.

Quem passa pela bateria de perguntas é a mesa: Célio Costa (Ibama), Josias Cardoso (Valec Engenharia) e Victor Belia (Oikos).