Tempo de leitura: < 1 minuto

A coluna Tempo Presente, do jornal A Tarde, traz a relação de deputados que mais faltam às sessões da Assembleia Legislativa baiana. Os nobres assinam a lista de presença e dão no pé. Quando se faz uma nova chamada, cadê?

Os maiores gazeteiros até aqui, nestes primeiros dois meses e meio de 2010: Sandro Régis (PR), campeoníssimo, seguido de Eliana Boaventura (PP), Elmar Nascimento (PR) e Arthur Maia (PMDB).

Como diria bordão daquele programa de TV, anote os nomes, os partidos aos quais eles pertencem e dê a resposta nas urnas.

Tempo de leitura: < 1 minuto
PRB gostou da ideia de lançar Tom Ribeiro para vice de Azevedo em 2012

A conversa entre o prefeito de Itabuna e a cúpula do PRB, ontem, na Churrascaria Los Pampas, foi bem mais abrangente do que se pensava. Não se resumiu à parceria com a TV Cabrália/Record News nem visou somente às eleiçoes vindouras.

Azevedo e o Bispo Marinho falaram muito sobre o presente. E ficou praticamente acertado que o PRB ocupará uma cadeira no primeiro escalão do governo. O presidente da Executiva Municipal, Ivo Evangelista, vai indicar o nome, ainda não se sabe para que cargo.

Na mesma conversa, Azevedo convidou o comunicador Tom Ribeiro, campeão de audiência da Cabrália, para ser o seu vice na reeleição, em 2012. É um namoro que já vem de algum tempo e é visto com simpatia pelo PRB.

Ao que tudo indica, vai dar casamento.

Tempo de leitura: < 1 minuto

Dia desses, o SNI do governo de Capitão Azevedo descobriu roubo de cloro na Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa). Agora, apura roubo de talheres no Restaurante do Povo, perpetrado por servidores municipais.

Como se percebe, o serviço de informação do prefeito serve pra alguma coisa. Na próxima, descobrirá furto de papel higiênico…

Tempo de leitura: 2 minutos

Eles denunciam humilhação e fome

em obra do “Minha Casa, Minha Vida”

Nailton, desiludido, volta para casa(Foto Pimenta).

Trabalhadores arregimentados em pequenos vilarejos do sul da Bahia denunciam exploração, humilhação e fome em canteiro de obras do programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida’, em Itabuna.

(Confira relatos no vídeo abaixo)

Atraídos para a obra com a promessa de salário compatível, hora extra, carteira assinada e despesas com hospedagem, alimentação, água e energia elétrica pagas pela empresa, os operários da construção civil conheceram o outro lado da moeda.

Cansados de não ver a cor do dinheiro ao final de mais de um mês de trabalho, cerca de 150 trabalhadores ocuparam o canteiro da prefeitura de Itabuna ao final da tarde da sexta-feira, 5, para protestar. Eles reclamavam da EMA Construtora, braço da FM Construtora no “Minha Casa, Minha Vida” em Itabuna.

O protesto gerou tumulto e a polícia foi acionada para controlar os trabalhadores. No outro dia, logo pela manhã, mais protestos, desta vez no canteiro da obra, entre o bairro São Roque e o semianel rodoviário, onde a FM Construtora ergue aproximadamente mil apartamentos. O contrato é de R$ 40 milhões.

Os operários receberam o dinheiro no outro dia, mas pago pela FM Construtora (alguns dos trabalhadores reclamavam que receberam apenas parte do devido). A polícia militar foi chamada para evitar maiores tumultos na hora do pagamento, feito em um refeitório.

De acordo com informações de funcionários da Caixa Econômica Federal, agente financeiro do programa, este não foi o primeiro protesto envolvendo trabalhadores da obra. Há cerca de 20 dias, a agência central do banco foi invadida por um grupo de operários da FM Construtora. Eles queriam receber salário. Houve quebra de objetos do banco, tumulto e agressões a funcionários da agência, mas tudo foi controlado.

Quase todos os trabalhadores que participaram da manifestação na última sexta-feira, 5, no canteiro da prefeitura (Adei), foram demitidos pela EMA Construtora. A empresa foi sublocada pela FM Construtora para erguer os apartamentos no São Roque.

O caso será levado à Procuradoria do Ministério Público Federal do Trabalho e à agência do Ministério do Trabalho e Emprego pela presidência da subseção itabunense da OAB. Todos os operários ouvidos pelo Pimenta, apesar de um mês de trabalho (e embora se trate de uma obra federal), não tinham a carteira assinada.

Confira vídeo em que operários reclamam das promessas não cumpridas pela EMA Construtora. Eles afirmam que passaram fome, foram humilhados pelo dono da empresa, Ernani Santana.