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Por muito pouco a assinatura do presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, Isidoro Gesteira, não foi retirada da nota publicada nesta terça-feira (16), em um jornal itabunense, contendo crítica à Ceplac.

A crítica se refere a um texto publicado pela Ceplac, em que o órgão do Ministério da Agricultura afirmou sentir-se “com o dever cumprido” em relação às questões da cacauicultura.

Cinco sindicatos assinaram a nota: os de Una, Canavieiras, Camacã, Gandu e Ilhéus. Porém, o presidente deste último fez de tudo para retirar sua assinatura do documento. Recuou diante da exigência do diretor do jornal, de que ele formalizasse por escrito a solicitação amarelista.

Segundo fontes deste blog, a tentativa de recuo de Gesteira resultou de forte pressão recebida de algumas “cabeças coroadas”. Entre os que o pressionaram, estava o diretor-presidente do Instituto Biofábrica de Cacau, Henrique Almeida.

Logo Almeida que, antes de assumir cargo de confiança no Estado, era crítico ferrenho dos equívocos cometidos pela Ceplac nas duas primeiras etapas do Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira.

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Ruas esburacadas, passeios danificados, bocas-de-lobo abertas, como a ameaçar engolir o pedestre… Tudo isso é bastante comum em Itabuna, onde já houve caso de uma senhora – em meio a aguaceiro no bairro da Mangabinha – ser tragada por um bueiro e aparecer morta, dias depois, em um mangue no bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus.

O que falta para a Prefeitura levar a sério o cuidado com as vias públicas, se as repetidas queixas da população não fazem efeito? Agora mesmo, no Rio de Janeiro, o Tribunal de Justiça condenou a prefeitura do município de Rio Bonito a pagar indenização de R$ 8 mil a um rapaz que caiu em uma boca-de-lobo.

A decisão do TJ do Rio levou em consideração danos morais e estéticos sofridos pela vítima, que sofreu um rasgo profundo na perna esquerda e foi obrigada a ficar 30 dias em repouso.

Parece ser um com caminho acionar o judiciário para que decisões didáticas como essa obriguem o poder público a fazer o que lhe compete. No mais, é torcer para que o judiciário baiano tenha a mesma eficiência.

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Por Charles Carmo
Blog O Recôncavo

O Senador César Borges tem motivos para ter receios de uma possível composição com os petistas. É fato, sabido, reconhecido e comentado, que setores amplos do PT são resistentes ao seu nome.

Poucas pessoas são mais identificadas com o carlismo do que o senador César Borges. Antes dele, só os membros da família de Antônio Carlos Magalhães, notadamente o filho e o neto. Paulo Souto também o é, mas cativou um ar de autonomia, o que descolou um pouco a sua imagem daquela do “grande líder” de então, o senador Antônio Carlos Magalhães.

O que foi dito foi imagem, mas poderia ser símbolo, sendo esta última denominação mais precisa.

Os descontentes, e estes são muitos, não têm nenhuma vontade, desejo ou compromisso em votar no senador César Borges. Incluem-se aí muitos dos que apóiam o ingresso do senador na chapa governista.

É certo que, para a campanha de Dilma, a composição é benéfica. Mas em São Paulo, no Rio Grande do Sul ou em Minas Gerais, a palavra carlismo não tem o mesmo significado que na Bahia.

Verdade também que já estão no governo vários ex-carlistas. Mas estes não têm, na simbologia dos descontentes, uma representação tão forte do carlismo, como a do César Borges.

Imagens como as da invasão da Universidade Federal da Bahia pelas tropas carlistas, registradas com vigor pelo documentário Choque, de autoria da produtora Grifo, foram sedimentando nos petistas uma aversão tal ao nome de César Borges, que é difícil, para os petistas, apagá-la da memória. Mesmo com a força da oratória do governador.

O símbolo é a substituição de uma idéia por um elemento representativo dela.  Símbolos fortes não são destruídos facilmente, como qualquer publicitário poderia atestar. Deram trabalho para se construírem. São firmes como lajes.

César Borges, durante muito tempo, esmerou-se na arte de aparentar-se carlista, de atuar como carlista e de desempenhar todo o papel reservado a um destacado representante dos seus. Com isso, a cada dia era mais rejeitado no PT.

A eleição de governador e de senador não são casadas. Pode-se votar em um e se vingar do outro, simultaneamente. Eis o pensamento que povoa, embora não admitido por ele, a cabeça do ex-governador César Borges. E César entende isso, os petistas muito mais.

Se o outro nome apresentado por Wagner em uma possível chapa fosse mais identificado com a esquerda, como o de Waldir Pires, a situação poderia se agravar para César Borges. A tendência é que muitos militantes de esquerda descarreguem seus votos neste e dêem um voto de protesto, em um terceiro.

Não se pode subestimar os símbolos.

César sabe disso. Mas como ainda não atravessou o Rubicão, ele faz as contas.

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O governador Jaques Wagner já definiu a data para que os seus secretários que desejam disputar eleições em 2010 se desincompatibilizem. Será o próximo dia 29, segundo o secretário de Infraestrutura, João Leão, que participou da apresentação do projeto do Gasoduto do Nordeste (Gasene) a prefeitos sul-baianos, nesta noite de segunda, 15, em Itabuna.

Leão está entre os que deixarão o governo para cair na disputa por votos. Ele poderá concorrer à reeleição como deputado federal ou até disputar o Senado, em lugar de Otto Alencar. É tão grande o número de secretários-candidatos, que o governo decidiu fazer uma solenidade no dia 29, uma segunda-feira, no CAB.

Outros secretários que deixam os seus respectivos cargos são Valmir Assunção (Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza), Nilton Vasconcelos (Trabalho e Esporte), Afonso Florence (Desenvolvimento Urbano), Walter Pinheiro (Planejamento), Nelson Pellegrino (Justiça), Roberto Muniz (Agricultura), Domingos Leonelli (Turismo) e Rui Costa (Relações Institucionais).