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O presidente Lula iniciou os seus compromissos no sul da Bahia concedendo entrevista às emissoras de rádio Difusora (Itabuna) e Santa Cruz (Ilhéus). “O cara” responde a perguntas dos radialistas Paulo Leonardo e Gil Gomes. A entrevista é concedida no hotel em que o presidente está hospedada, na zona sul de Ilhéus.

Às 11h, o presidente, acompanhado do governador Jaques Wagner e da ministra Dilma Rousseff, inaugura o Gasoduto de Integração Sudeste-Nordeste (Gasene), em Itabuna. Às 15h, Lula estará novamente em Ilhéus. O presidente lançará o edital de construção da ferrovia Oeste-Leste.

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Lula verá protestos no sul da BA.

A viagem do presidente Lula ao sul da Bahia, onde inaugura o Gasoduto Sudeste Nordeste (Gasene) e abre a licitação da Ferrovia Oeste-Leste, será marcada por uma série de protestos, puxados por fazendeiros de cacau, índios tupinambá e policiais civis e militares.

Os cacauicultores querem a anulação de uma dívida superior a R$ 400 milhões, relativa às duas primeiras etapas do Plano de Recuperação da Lavoura, implementado na década passada. A própria Ceplac, órgão federal de apoio à lavoura, reconheceu erros nas recomendações repassadas aos produtores para conter a praga Vassoura-de-Bruxa.

Em maio de 2008, Lula esteve em Ilhéus para lançar o PAC do Cacau, um projeto de recuperação da lavoura cacaueira e da economia sul-baiana. Passados quase dois anos, apenas 1.500 contratos de renegociação da dívida de cacauicultores foram assinados, representando pouco mais de R$ 50 milhões. O PAC previa investimento de R$ 2,52 bilhões na região.

Noutra frente, índios tupinambás querem do presidente Lula uma posição sobre os 47,7 mil hectares de terras reconhecidos pela Funai, através de portaria em 20 de abril do ano passado, como sendo área indígena. Estes protestos são reservados à solenidade em Itabuna, no parque de exposições Antônio Setenta, onde Lula, Wagner e a ministra Dilma Rousseff inauguram a primeira base de distribuição do Gasene na Bahia. A festa terá, pelo menos, 4 mil convidados.

Os policiais civis e militares “recepcionarão” o presidente e a sua comitiva no centro de convenções Luís Eduardo Magalhães, em Ilhéus, às 15h. Os policiais cobram a aprovação imediata da PEC 300, que cria o Piso Salarial Nacional para a categoria. A organização espera atrair mil manifestantes, entre policiais e familares. Lula estará no centro de convenções para lançar edital da Ferrovia Oeste-Leste, que é parte do Complexo Intermodal Porto Sul.

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Foi em 2002 que Lula, ainda pré-candidato a presidente da República, esteve em solo itabunense. Dois anos antes, aqui desembarcou para participar da campanha eleitoral do ex-prefeito e hoje deputado federal Geraldo Simões. O também petista saiu-se vencedor das urnas em 2000.

Já prefeito, Geraldo recepcionou Lula em 19 de janeiro de 2002, carnaval antecipado de Itabuna. O hoje presidente brasileiro chegou animado ao circuito da festa, mas saiu triste. Ali, na avenida Aziz Maron, recebeu a notícia do sequestro e assassinato do então prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel.

A noite acabava ali para o pré-candidato a principal mandatário da República. A festa prestava homenagem a um dos mais lidos escritores do País, o itabunense Jorge Amado. A morte de Celso Daniel é, ainda hoje, envolta em mistério. Há menos de uma semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu liberdade a três dos acusados de envolvimento com o crime.

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Fabinho vira réu em processo no STF.

O Supremo Tribunal Federal abriu ação penal contra o deputado federal Fernando de Fabinho (DEM-BA), suspeito por desvio de dinheiro da União na época em que era prefeito do município baiano de Santa Bárbara. O crime de desvio de verbas é previsto no artigo 1º do Decreto-lei 201/67.

A decisão do Plenário de receber o inquérito (INQ 2684) e transformá-lo em ação penal foi unânime e, a partir de agora, o deputado passa da condição de investigado para a de réu em processo penal.

O deputado é acusado de crime de responsabilidade por ter, supostamente, desviado recursos públicos federais repassados no convênio 3094, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) com a prefeitura para uma obra de saneamento básico no bairro de Nossa Senhora do Rosário. A obra, avaliada em R$ 113.600,00 não teria sido executada pela empreiteira contratada.

Inspeções da Funasa e auditorias do Tribunal de Contas mostraram que a empreiteira recebeu à vista e em sua totalidade um dia depois do fim da licitação, e que o prazo para a entrega das obras foi ultrapassado sem que elas sequer fossem iniciadas.

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