Afrânio Queiroz, Jipe (Foto R2cpress).
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Ele se chamava Afrânio Batista de Queiroz, mas ninguém o conhecia por esse nome. Sua história, porém, é conhecida por todos em Itabuna, assim como o apelido que carregou por toda a vida: “Jipe”.

Conta a história – ou lenda – que Afrânio enlouqueceu depois que seu pai lhe prometeu um jipe e não cumpriu a promessa. Depois disso, ele passou a correr por toda a cidade e até pelas estradas, emplacado e buzinando como se fosse o próprio veículo. Seus olhos eram faróis e os pés eram pneus.

Há muitos anos, Jipe estava “na garagem”, ou melhor, recolhido ao Abrigo São Francisco de Assis, em Itabuna. Há 15 dias, foi internado no Hospital de Base, onde faleceu (ele preferiria “bateu o motor”) nesta manhã de quarta-feira, aos 92 anos. Era um modelo 1918.

O corpo de Jipe está sendo velado no abrigo e o sepultamento vai ocorrer à tarde.

67 respostas

  1. Texto bonito e poético para registrar a despedida de “Jipe”.
    Personagem que povoou minha curiosidade infantil quando ia, com minha famíla, para a fazenda em Coaraci , ele era uma espécie de super-herói de todos nós. A história se faz também com figuras folclóricas que ficam na memória.
    Ana Virgínia Santiago
    Ilhéus-Bahia

  2. é com muito pesar que leio nesse instante sobre a morte de jipe,apesar de não mais morar em itabuna,porem nunca esqueci dessa figura foclorica que fez parte da historia dessa grande cidade, quantas vezes tive que parar,ate mesmo nas estradas para dar passagem a JIPE,tenho ceerteza que no céu ele vai continuar a sua corrida,porem,em luzes,que deus lhe muita paz celestial,va com Deus meu rei

  3. Que pena!Jipe fez parte da minha geração,quando por aquí(Buerarema)chegava,fazia o maior “sucesso”,eu e vários amigos corríamos atrás dele,tentando imitá-lo.Era aquela euforia,uns gritavam”-Jipe chegou,jipe chegou”.Jipe era todo equipado,em cada mão carregava um retrovisor,em todas esquina buzinava,dava várias volta na cidade e depois ia embora,deixando saudade na pequena Macuco.Vai com Deus Jipe,pegue uma carona na primeira estrela que aparecer e siga seu caminho. “Se os Loucos persistirem na sua loucura,tornaram sábios”(Raul Seixas)

  4. Lembro da minha infância de “Jipe”. Ia na estrada de Itabuna pra Ilhéus com meus irmãos procurando ele. Era uma sensação. Deixo aqui minha homenagem para aquele personagem que sem saber me deu tantas alegrias. Alegria de criança é coisa simples de se dar. E um dia vou contar a meus filhos sobre ele. Ficará sempre em minhas memórias. Vá com Deus, “Jipe”!

  5. jipe lembro-me quando criança via jipe com toda alegria sempre com seus volantes sua inocencia,e seu desejo realisado mentalmente dirigindo seu jipe que nunca ganhou, na minha opiniao a prefeitura de itabuna assim como a secretaria de cultura deveria homenagear jipe,mas será que eles lembrarão?vá com DEUS

  6. q figuraça era jipe, lembro no tmp de menino, quando ele passava ak no barrio santo antonio, onde ele sempre passava com frequençia.mais ak no barrio todos lembra dele como [ jipe doido ] so para recordar um pouco, eu e os meus colegas quando eramos garoto, lembro q quando ele passava nos corria atras dele, cada um com uma tampa de panela na mao querendo imitar, porque era tao engraçado q ajente adorava. fica ak meu pesar, q saudades do tempo de menino!

  7. A folclórica figura despertou curiosidades e povoou o imaginário de muitos de nós que viveu os períodos de infância e adolescência e a fase adulta, entre as décadas de 60 e 80 do século XX, em Itabuna.

    Não só pela “loucura” de sair pelas ruas e estradas, munido com volante e boné com retrovisor. Luvas e uma caixa de papelão afixada às costas com laternas coloridas acesas por pilhas de rádio portátil gastas.

    Também por que, no seu mundo, Jipe jamais fez mal a qualquer Ser, mantendo-se sempre distante da realidade à sua volta. E numa região, que vivia então a euforia da riqueza produzida pelos frutos de ouro do cacau e se anunciava como civilização.

    Que pena, Jipe, que poucos pudessem se espelhar na sua humildade para viver a vida em alegria e harmonia com a cidade, a região e seu povo.

    “A vida é feita de sonhos. A vida é feita de planos. Ser feliz, viajar…” canta o jingle que toca, neste momento, em uma emissora de rádio.

    Não é nada em sua homenagem. Não. Simplesmente, vende planos de saúde a quem deseja viver com bem-estar e ter assistência médica privada na cidade que um dia foi referência no setor.

    Deus é misericordioso, Jipe!!

    Ele saberá orientá-lo pelas vias celestiais de onde, certamente, você não terá um pingo de saudade da terra onde, literalmente, rodou. E da gente, que lhe condenou a trafegar muitos quilômetros em busca da tua tão sonhada felicidade.

  8. “Jipe” fez parte da infância de várias pessoas dessa região, assim como da minha também, tantas vezes viajando com meu pai encontrávamos “Jipe” pela estrada, um personagem folclórico que deixava na minha imaginação de criança muitas fantasias. É com muito pesar que recebo essa triste notícia de sua morte. Até mais!!!

  9. Felizmente e infelizmente é o caminho de todos nós, mas um caso como o de “Jipe” e de outras pessoas que por seus atos e carisma se eternizaram nas nossas lembranças é sempre lamentável.
    Adeus Jipe.

  10. Zelão diz: – Jipe, faz a sua última viagem!

    “Felizes são os loucos, por viverem em um mundo só deles.”

    Foi assim que viveu e partiu JIPE, para a sua última viagem.
    Nos últimos anos, sempre que me foi possível, nas minhas visitas ao Abrigo São Francisco, passei longas horas em conversas intermináveis com Jipe. Ficava espantado com a incrível lucidez da sua loucura: – Ele acreditava verdadeiramente ser um Jipe – ao lembrar fatos, pessoas e lugares por onde passou na sua longa viagem, que consumiram suas articulações e causou entupimento nos seus dutos (circulação sanguínea).

    Partiu deixando saudade. Foi embora na sua última viagem sem retorno. Deixou marcas das suas pegadas (ou teriam sido dos seus pneus), na nossa lembrança.

    Descanse em paz Jipe! Começa agora a sua viagem, por caminhos nunca antes percorridos.

  11. lENDO O COMENTARIO DE thsc ACIMA RETRATA O QUE EU PODERIA ESCREVER SOBRE JIPE. ACRESCENTO APENAS QUE JÁ CONTEI PARA MEUS FILHOS, O QUANTO ERA EMBLEMÁTICA AQUELA FIGURA. O DETALHE QUE FALTOU É QUE ALGUMAS VEZES ELE ANDAVA COM DOIS PNEUS , UM EM CADA BRAÇO PARA CARACTERIZAR MELHOR O JIPE. DEUS QUE LHE DE O DESCANSO ETERNO.

  12. Sugiro uma estátua ou nome de rua com o nosso Jeep. Melhor do que com homenagem a políticos corruptos. Minha infância foi marcada por sua prsença; Que descanse em paz.

  13. Não era lenda não, seu Pimenta. Era realidade. Assim que li esse artigo veio a lembrança daquele baixinho todo fantasiado de jipe e correndo pelas ruas da cidade e pelas estradas. É uma das visões que persistem na memória do início de minha adolescência. O motor de 92 anos foi desligado pelo eterno Fabricante e recolhido à garagem celeste, para sempre.

  14. Vá com Deus “Jipe”. Pimenta, valeu pela homenagem ao nosso homem carro, ficamos tristes, mas também muito agradecidos a Deus, visto que ele viveu muito e da forma como mais gostava. Foi feliz !!!!

  15. Lembro-me de uma vez que meu pai passou por Jipe na estrada Ilhéus-Itabuna e parou para dar carona. Jipe se aproximou e disse: “um carro não pode entrar em outro” Gargalhada geral. Me recordo muito que nos idos de 1960 o pessoal de Itabuna costumava frequentar a praia da Soares Lopes na parte próxima ao espigão. Era a “praia de Itabuna”. Jipe sempre aparecia aos domingos e era lá em casa que ele se abastecia de “combustível”, ou seja, água. Que Deus lhe dê conforto em sua vida eterna.

  16. Há tempos não lia um texto tão poético neste blog. Parabéns! Além da habilidade com as palavras, seu Pimenta me fez reviver a infância. Fiquei triste com a morte de Jipe mas, profundamente emoncionado com a poesia contida no comunicado. Guardada as devidas proporções, a nota fúnebre me fez lembrar o célebre Poema Tirado de uma Notícia de Jornal, do grandioso Manuel Bandeira:
    João gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia [num barracão sem número].
    Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
    Bebeu
    Cantou
    Dançou
    Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

  17. Há tempos não lia um texto tão poético neste blog. Parabéns! Além da habilidade com as palavras, seu Pimenta me fez reviver a infância. Fiquei triste com a morte de Jipe mas, profundamente emoncionado com a poesia contida no comunicado. Guardada as devidas proporções, a nota fúnebre me fez lembrar o célebre poema do grandioso Manuel Bandeira:
    POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL
    João gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia [num barracão sem número].
    Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro
    Bebeu
    Cantou
    Dançou
    Depois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.

  18. Parabéns pelo homenagem ao grande JIPE. Lembro-me como hoje quando íamos a praia com minha tia Acácia e primos e passávamos por ele na estrada Ilhéus – Itabuna. Ele será sempre lembrado em minhas histórias futuras.

  19. ASSIM COMO VOCÊ,QUE NO SEU MUNDO ESTRANHO,VIVEU CORRENDO,QUE DEUS VENHA EM ALTA VELOCIDADE,VOANDO PELAS CURVAS DA ETERNIDADE,ESPERÀ-LO DE BRAÇOS ABERTOS NA RETA FINAL DE CHEGADA.HELENA

  20. O gipe morreu? , imagine, quando os ciminhões começarem a morrer
    tambem. Quem conviveu com esse veículo humano certamente pelo que
    se pode ver, ele era uma figura bastante divertida.
    Que deus o ponha no lugar merecido.

  21. Que bom ler um belíssimo texto, uma homenagem como essa! Que bom lembrar de Jipe… A ida à praia, aos domingos, não tinha graça se não cruzássemos com Jipe na estrada e meu pai não fizesse graça buzinando e nós não gritássemos seu nome. Eu morava na Ruy Barbosa antes de ser construído o Calçadão, e era sempre uma festa para nós, crianças à época, quando ele passava na nossa rua, disputando espaço com os carros, buzinando para todos. Era uma época realmente muito feliz! Com certeza Jipe já está ao lado de Deus, buzinando e fazendo graça, deixando o Paraíso ainda mais bonito.
    Obrigada, Seu Pimenta, por me permitir recordar um tempo em que Itabuna era uma cidade provinciana, sem a violência de hoje, um tempo em que os loucos eram amados e as crianças puderam ter o prazer de conhecer uma figura como Jipe.

  22. que beleza,que emoção,pensei em um momento egoista,que so eu lembraria de jipe,que supresa,porem engano meu,jipe foi e será sempre uma personagem lembrada por todos,descansem em paz figura louca verdadeira

  23. Voltei ao passado com esta notícia. Ví JIPE várias vezes estacionado e em movimento das vias de Itabuna.
    Era uma alegria para nós, crianças,acompanhamos ele.
    Bons momentos.

  24. Muitos de nós nos lembramos, durante nossas infâncias, de ter encontrado com o Jipe correndo pelas estradas entre Itabuna e Ilhéus, dentre outras da nossa região, …!!!

    Que Deus o abençoe e o ilumine, …!!!

    Creio que ele cumpriu a sua missão aqui nosso planeta, nessa sua existência, …!!!

    Incompreendido por alguns, lembrado por muitos, ele marcou época, …!!!

    Quem sabe a sua longa existência tenha sido influenciada, aprimorada, pelo fato de, numa época onde quase ninguém falava em praticar exrcícios físicos, malhação, ou coisa que o valha, ele praticava, ao modo dele, muitos exercícios físicos, aumentando sua resistência, …, sendo uma espécie de “maratonista”, …!!!

    Hoje ele partiu para uma viagem a outra dimensão, …!!!

    Jipe: Vá em paz e que o Senhor o acompanhe, …!!!

  25. Sim, concordo com uma estátua para o nosso “Jipe”. Vamos eternizar as boas lembranças deste ilustre cidadão. Devemos preservar nossa história. Nossos filhos, netos, visitantes, tem este direito.

    Senhores Gestores do poder público vamos deixar passar mais “em branco”?

  26. Jipe foi uma figura fantastica , lembro que qdo criança ele era a alegria qdo passava correndo, toda a garotada tinha uma especie de medo e alegria ao v~e-lo.
    Que DEUS te ilumine e que vc tenha o descanso eterno.

  27. Jipe siga agora os caminhos do céu… com um novo motor (turbinado com a benção de Deus), fique em paz, você será muito bem recebido

  28. Dois sentimentos me chegam agora: tristeza e nostalgia…

    Jeep, descance em paz na garagem eterna, aonde, quem sabe, muitas limosines ou ferraris, jamais estacionarão…

  29. Grande “Jipe Doido”, louco automóvel dos bons, grande ícone da loucura grapiúna, que reúne vários insensatos regionais, tendo nosso Jipe como o melhor doido bom que tivemos. Não fazia mal a ninguém, ao contrário, alegrava a todos por onde passava e alimentava os medos pueris, trazendo conforto para alguns dos nossos pais mais zelosos com o dinheiro. “Cuidado, olha o exemplo do Jipe, não ganhou o carro prometido e ficou doido!”. Se Erasmo de Rotterdam tivesse conhecido essa figuraça, talvez não escrevesse o “Elogio da Loucura” em homenagem a Thomas More. Ah, a loucura essa deusa que conduz as ações humanas. Descanse em paz Jipe. Deus o receba na cota dos inocentes.

  30. Que pena! Também tenho cá minhas boas lembranças do nosso jeep.
    Uma simples sugestão, por que não se promover um concurso literário sobre a biografia do jeep e de tantas outas figuras que aqui deixaram suas marcas?
    Fica aqui uma simples sugestao para gerações futuras.
    Ruy

  31. Eu tambem tive a oportunidade de conhecer Jipe, e concordo que em homenagear-lo com uma estatua não só Jipe como também outras figuras foclorica que passaram por nossa Cidade, como A Socia, Seis, Xiranha e outros.
    Que Deus coloquem Jipe em um bom estacionamente etermo.

  32. Recebo esta notícia com um pesar imenso! Lembro-me muito bem desta figura insubstituível, que carinhosamente o chamávamos de Jeep. Que saudade! Pena que nós não fizemos muito por ele em vida, pena. Eu que na minha infância o via com freqüência, que passei a minha adolescência em cima de um Jeep Willys e hoje sou proprietário de um destes exemplares ano 1970, além de fazer parte como fundador do 1º Jeep Clube de Itabuna, o Desbravadores do Cacau, sinto muito a sua partida e confesso a influência dele na minha paixão pelo “velho guerreiro”. O nome fantasia é o que citei acima, mas quando formalizarmos o nosso jeep clube, podem ter a certeza a razão social será Afrânio Batista de Queiroz.
    Tenho a certeza que DEUS reservou super garagem no céu para recebe-lo!!!
    Um grande abraço a todos do Pimenta na Moqueca e PARABÉNS pela reportagem. Uma feliz páscoa a todos!
    Alberto Araújo

  33. Meu pai trabalhou como caminhoneiro durante quase mais de 50 anos e rodava estas estradas todos os dias.
    Um certo dia falei a ele que Jipe estava internado no Hospital de Base, e vejam a sua resposta:
    Ele fixou o olhar ao nada de exclamou, “É… preciso fazer uma visitinha ao Jipe no hospital. Foi um grande companheiro de estrada”.
    Seus olhos estavam rasos dàgua.

  34. “Jipe” figura simpática que sempre povouo as lembranças dequeles que o conheceram, comigo não é diferente. Não estou morando em Itabuna, mas sempre me lembei dele e contei as suas proezas ao meu filho, é só rizadas, a mais engraçada é ele estacionando na Av. Ciquentenário, parava o trânsito, ia pra frente, pra trás, como se estivesse fazendo baliza. Era demais.

    Esteja com Deus “Jipe”.

  35. Fiquei muito emocionada com essa reportagem e feliz de saber que tantas pessoas comungam comigo a saudade e alegria de ver Jipe correndo na estrada, nós também ouvimos dele ao oferecer uma carona “um carro não pode entrar no outro” e rimos muito da sua simplicidade e inocência. Jipe faz parte na nossa história e da história de Itabuna e nesse centenário deveria ser homenageado.
    “Fica com Deus querido Jipe”

  36. Infelizmente é isso. Só valorizamos quando perdemos.
    Por acaso alguém conhece ou lembra de Guga? Os moradores mais antigos contam que ele tinha/tem uma história semelhante a de “Jipe”.
    Porém ao invés de “dirigir” ele fica escrevendo, em papéis
    que catava nos lixos. E por sinal, tinha uma linda letra. Alguns moradores do Bairro Conceição são testemunha disso.
    Alguém sabe onde anda Guga?

  37. HOJE A TARDE FIQUEI SABEMDO DA MORTE DE JEPE.A MUITO TEMPO NÃO TINHA NOTÍCIAS DELE FIQUEI EMOCIONADA AO SABER QUE HAVIA MORRIDO , FOI UMA NOTICIA DESAGRADAVEL. ELE ERA UM SER HUMANO MUITO DIVERTIDO FOI MUITO BOM TER CONHECIDO O JIPE NA MINHA INFANCIA.

  38. JIPE VOCÊ FOI UMA FIGURA QUE MARCOU A MINHA INFANCIA, FOI BOM TE CONHECER, VOCÊ FOI UM MALUCO BELEZA. DESCANCE EM PAZ.

  39. Com pesar, recebi a noticia da morte de “JEEP” foi automática a lembrança do inicio da minha infância na minha Cidade Natal “Uruçuca”. Meu Pai (Milton Duarte in memória) quando tinha conhecimento que “JEEP” estava de passagem na Cidade corria pra me avisar, era uma alegria ver aquela lenda viva e ao mesmo tempo tristeza de saber da história de um sonho “promessa” frustrada. Gostaria de deixar um pedido à aquelas pessoas que vivenciaram essa história e que tenha alguma FOTO de “JEEP” caracterizado, envie para esse site.E a Afrânio Queiroz “JEEP” que DEUS lhe dê o descanso eterno.

  40. Se já nem sei o meu nome
    Se eu já não sei parar
    Viajar é mais, eu vejo mais
    A rua, luz, estrada, pó
    O jipe amarelou

    JIPE, o audaz
    JIPE, o audaz
    JIPE, o audaz
    Vamos lá viajar

    E no ar livre, corpo livre
    Aprender ou mais tentar

    JIPE, o audaz
    JIPE, o audaz
    Iremos tentar
    Vamos aprender, vamos lá

    JIPE, o audaz
    Vamos lá viajar

    E no ar livre, corpo livre
    Aprender ou mais tentar

    JIPE, o audaz
    JIPE, o audaz
    Iremos tentar
    Vamos aprender, vamos lá

  41. Itabuna foi palco de muios personagens anônimos que tiveram suas passagens não tão
    despercebidas, foram eles Jeep,Nelson doido que fumava um cigarro de uma só tragada,Goiaba o cego da Adolfo Maron, Xiranha que amarrava uma nota em uma linha
    na Cinquetenario e puxava quando alguem ia pegar,Zés o maior dançarino que já teve
    na frente dos Trios Eletricos no carnaval de Itabuna, e tantos outros que vagaram
    pelas ruas de Itabuna

  42. É muito triste, minha infância na Cinquentenário ao lado da antiga loja sonora, ainda no piso paralelepípedo costumava ver jipe passar todo equipado, estacionava no seu imaginário o seu jipe, eu neto de seu carrinho e meus amigos jackson costa, Humberto Matos, Hercilio Nunes viamos ele me chamar de fonfon os meninos que ali brincavam e as vezes lá no prédio de Paulo Nunes no começo da Av. Cinquentenário onde ele costumava dormir. Deus meu bom Deus tenha piedade e perdoe os seus pecados. AMÉM

  43. Grande figura Itabunense! Conheci e convívi em Itabuna com Jipe, durante minha adolescência. Nunca aceitava carona e nunca agrediu, nem fez mal a ninguém. No máximo pedia um pouco de combustível (comida, água, …). Convivia pacificamente com todos.
    Aliás, já está na hora de serem prestadas homenagens públicas a estes personagens grapiúnas, a exemplo de Jipe, Zéis, Firmino, “Nelso Doido”, Boca de Cabelo, Bituri, Palito, “Morro de Fome” e outros tantos.
    Que Deus os tenha!

  44. Achava que Jipe morava em Ilhéus. Foi a minha primeira referência de louco e até hoje guardo uma simpatia por estes por conta de Jipe. Talvez por viver envolvido com a sua ‘loucura” não fazia ou desejava mal a ninguém. Vai em paz

  45. Essa história marcou minha infância. Ele, Jipe transitava também pelas suas de Itajuípe em baixa e altas velocidades. Minha saudosa mãe falava: lá vem Jipe. Uma lenda, uma história! Que Deus lhe conduza sempre por onde andar, ou melhor, trafegar… bi, bi, bi,bi!!!!

  46. Há poucos dias,falando para uma pequena platéia, contava a história de “Jeep””quando dirigia pelas ruas de Ubatã em velocidade dentro da lei. Fazia a alegria da criançada que corríamos juntos a ele, mas “Jeep”era breve e em poucos minutos se ia. Deus na sua bondade fez da tragédia de “Jeep” a alegria de muitas crianças e até hoje tem uma boa lembrança daqueles momentos lúdicos mesmo que já sejamos amadurecidos.

  47. Figura era o Jeep . Na minha juventude ficava no jardim no inicio da Duque de Caxias, com as amigas da epoca: Marlene Dorea, Alicinha Brandao, Leila Portela ,dentre outras, è sempre viamos Jeep passar com sua vestimenta caracterizada.Era una festa, todas a gritar seu nome: Jeep,Jeep… È com tristezza que transcrevo essa noticia que Jeep morreu Essa è a vida, morre o homem e fica a fama, a de Jeep serà eterna.

  48. Dir-se-ia que um modelo descontinuado.

    Foi-se Jipe, foram-se os sonhos e as dores.

    Foi receber em algum lugar mágico a chave do último modelinho da última série, mais colorido e brilhante que o mais belo dos Porsches ou dos Ferraris.

    Infinitas quilometragens, Jipe.

  49. Lembro ainda garota quando ele passava todos nos olhava ouvia os mais velhos comentar sua historia ele passava na fazenda onde eu morava entre Ilheus e Itabuna ,nunca fez nada de mal para ninguem seu que o Senhor reservor um lugar lindo para ele , vai com Deus querido Jipe

  50. Que o bom Deus tenha sua alma. Nunca fez mal a ninguém. Figura altamente folclórica. Sangue bom, que aguçava a nossa curiosidade pela sua história. Coloca a primeira, tração nas quatro rodas e redução e Vai com Deus Jipe, para junto do Pai Ce
    lestial.

  51. Olha lembro que pedir a meu pai uma bicicleta equipada muito din din na epoca e ele nao me garantiu quando chegou a epoca ele me deu a bike e quando quastionei sobre que tinha lhe pedido e ele nao me deu ele respondeu com essa historia de jipe isso em 1992

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