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A oposição de ambientalistas sul-baianos à construção da Ferrovia Oeste-Leste é tema de matéria da revista semanal Istoé Dinheiro (confira aqui). O professor Rui Rocha, da ONG Floresta Viva, acredita que a obra e todo o investimento de R$ 6 bilhões no Complexo Intermodal Porto Sul colocam em risco a biodiversidade da Mata Atlântica no trecho ilheense.

O secretário de Governo, Alcides Kruschewsky, vai em sentido oposto: “Será a redenção de Ilhéus”. O secretário especial de Portos da Bahia, Roberto Benjamin, acredita que os investimentos são oportunidade para uma guinada “desenvolvimentista da região”.

O vice-presidente da Bahia Mineração, Clóvis Torres, também é ouvido pela reportagem, que destaca, ainda, a ação do Ministério Público Federal, que solicitou ao Ibama que não conceda a licença para que a Bamin construa na zona norte de Ilhéus o terminal privativo portuário de Ponta da Tulha. A Bamin investirá na região, na fase inicial, R$ 500 milhões.

Não à toa, o titulo da matéria é “Ferrovia da discórdia”. A revista utiliza gráficos que evidenciam o impacto econômico da obra e uma montagem de trilhos sobre uma foto panorâmica da região central de Ilhéus. A foto, apesar de não darem o devido crédito, é de José Nazal.