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Quando é indagada sobre a programação esmaecida do centenário de Itabuna, a comissão responsável pelos festejos justifica-se: “a culpa é da crise que atinge os municípios e nos impede de fazer uma festa maior”. O argumento tem um grande ponto fraco.

Entre as atrações tidas como certas na programação, há shows da banda baiana Chiclete com Banana (R$ 240 mil!) e do cantor romântico Fábio Júnior (R$ 100 mil!). Faltarão, no entanto, inagurações de obras que poderiam dar brilho maior à festa e ter utilidade posterior para a comunidade.

Num resumo, pode-se afirmar que nesse aniversário o maior investimento é no “parabéns pra você”. O resto…

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Atacado por todos os lados, o presidente da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), Alfredo Melo, está tranquilo. Tem o suporte, a confiança e o apoio do prefeito de Itabuna, Capitão Azevedo, que não aceita sequer mencionar a hipótese de demitir o homem.

Nesta quinta-feira (13), Azevedo revelou ao repórter João Ailton Peixoto a sua compreensão sobre os problemas do sistema de abastecimento de Itabuna. Este é ruim, segundo ele, por conta de um histórico de falta de investimentos que resultaram em uma infraestrutura deficiente. A culpa, segundo Azevedo, não é do gestor.

A notícia desagrada aos itabunenses que reclamam de contas de água exorbitantes e inexplicáveis. Também desagrada aos dois principais adversários de Alfredo: o radialista Val Cabral (mais antigo) e o vereador Wenceslau Júnior (o mais recente).

Na última sessão plenária da Câmara, Wenceslau pediu a cabeça de Alfredo e classificou sua gestão como incompetente. Gente próxima a Azevedo afirma que esse tipo de pressão  tem efeito contrário, pois o prefeito não quer deixar transparecer que fritou o presidente da Emasa com o fogo alheio.