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Os servidores municipais aprovaram estado de greve e ameaçam parar as atividades a qualquer momento. Queixam-se do tratamento dispensado a eles pelo prefeito Capitão Azevedo (DEM), que agendou seis audiências para tratar do reajuste para servidores da administração direta e indireta, mas cancelou todas. Os servidores querem reajuste de 14%.

Já os agentes comunitários de saúde e os de combate a endemias pedem que os seus salários sejam equiparados ao piso nacional. Os agentes comunitários recebem atualmente R$ 581,00 mais 20% de insalubridade, enquanto os de endemias (dengue) só o salário mínimo.

A presidência da Sindicato dos Servidores Municipais (Sindserv) denuncia que a administração coagiu os servidores a não participar do protesto que saiu do centro da cidade e terminou na porta do centro administrativo Firmino Alves, no São Caetano. Dessa vez, o caldo ameaça entornar. A presidenta do Sindserv, Karla Lúcia, diz que os servidores estão se sentindo enrolados pelo prefeito Capitão Azevedo, aquele que cancelou as seis últimas tentativas de audiência.

Protesto: Servidores ameaçam parar a qualquer momento (Foto Xilindró).