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Bené "triturou" Cyro de Mattos ao vivo

Uma entrevista realizada na manhã desta terça-feira, 20, pelo jornalista Ederivaldo Benedito, com o presidente da FICC (Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania), o poeta Cyro de Mattos, acabou se transformando em um enorme bate-boca. O acalorado debate aconteceu ao vivo, no programa Bom Dia Bahia (Rádio Nacional AM 870).
Bené, como o jornalista é conhecido, interpelou Cyro com uma daquelas perguntas incômodas. Ele quis saber por que a Ficc utilizou o trabalho do radialista Marcos Soares para produzir uma obra sobre a história da Desportiva Itabunense, sem reconhecer a autoria do material. Soares produz e apresenta o programa semanal “Túnel do Tempo”, na rádio Difusora, onde conta a história dos velhos tempos do futebol amador na cidade.
O conteúdo do programa foi transformado em texto pela jornalista Rosi Barreto e está reproduzido fielmente no livro da Ficc. Mas ao autor só foi reservada uma menção de pé de página, meio escondida, como se o seu trabalho tivesse apenas inspirado a obra e não sido a sua matéria-prima.
Bené tocou no tema e Cyro acusou o golpe, dizendo que o jornalista falava o que queria, e negando a apropriação intelectual do trabalho de Soares. A discussão esquentou e o apresentador do Bom Dia Bahia lembrou de um poema recentemente publicado por Cyro no jornal Diário Bahia, cujo título é “O Anticomunicador”. Segundo Bené, a provocação pode ter sido para ele, o que o poeta não desmentiu, mas disse que o poema é atemporal e poderia eventualmente se adequar ao perfil de “determinados profissionais”.
Ao fim da entrevista, um morador de Ferradas, Gustavo Veloso, que também se encontrava no estúdio, acusou o presidente da Ficc de falta de critérios na liberação de recursos para projetos. Cyro ficou ainda mais nervoso, tentou se defender, mas o tempo do programa acabou enquanto ele gritava com o microfone desligado.
Um horror!

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Doaldo Marques está preso há seis dias, no Conjunto Penal de Itabuna (foto Fábio Roberto)

Preso há seis dias no Conjunto Penal de Itabuna, sob acusação de envolvimento num mega-esquema de sonegação fiscal, o empresário Doaldo Marques poderá ser solto ainda esta semana. Seus advogados impetraram ontem (dia 19) um habeas corpus no Tribunal de Justiça da Bahia, requerendo a libertação do dono da Casa Padim.
A argumentação é de que Marques já foi interrogado e já houve a apreensão de documentos de interesse da Operação Caracará. Sendo assim, entendem os advogados, não existiria mais razão para manter o acusado preso.
O esquema de sonegação desbaratado pela polícia baiana envolvia empresários, policiais e servidores do fisco estadual, que teriam dado ao Estado um prejuízo de R$ 1,6 bilhão.
Deflagrada no dia 14 de junho, a Operação Caracará cumpriu 30 mandados de prisão, bloqueou contas bancárias e apreendeu diversos bens dos acusados, entre eles 146 veículos (clique AQUI para ler mais sobre o assunto).

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Babau continua preso e pode ter a identidade indígena cassada

A Funai (Fundação Nacional do Índio) publicou uma nota em seu site, na qual  desmente nota da revista Época sobre a anulação do decreto que definiu uma área de 47.300 hectates, abrangendo parte dos municípios de Ilhéus, Una e Buerarema, como terra indígena.
De acordo com a nota, a Funai continuará  com o “procedimento administrativo de identificação e delimitação da Terra Indígena Tupinambá de Olivença”, conforme previsão do decreto 1775/96.
Divergindo da menção a “falsificações grosseiras” no relatório que identificou aquelas terras como pertencentes à tribo tupinambá, a Funai afirma que o documento foi elaborado por um grupo técnico “formado por profissionais de qualificação reconhecida” e “condensa dados de natureza etno-histórica, ambiental, cartográfica  e fundiária”. Lembra ainda que o relatório foi aprovado pelo presidente da fundação, por meio do despacho de número 24, de 17 de abril de 2009.
O órgão, vinculado ao Ministério da Justiça, refere-se às contestações apresentadas pelos atuais proprietários das terras e diz que elas estão sendo analisadas “para posterior encaminhamento do processo demarcatório ao Ministério da Justiça, com vista à declaração dos limites da Terra Indígena”.
Sobre a informação, também divulgada pela Época, de que o “Cacique Babau” terá cassada a sua carteira de identidade indígena, a Funai não se manifestou. Babau está preso em uma penitenciária do Rio Grande do Norte, sob acusação de formação de quadrilha, porte ilegal de armas, invasão de propriedades e falsidade ideológica.

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Estou ‘apopletica’ com a inclusão da palavra ’tisnar’ no vernáculo político contemporâneo, gerando uma hermenêutica prolixa nos entendimentos radicais, da filosofia excêntrica dos esdrúxulos apaziguadores da mata fechada em glóbulos brancos dos silvícolas…….ufa.
Cansei Dona Marina, dá um tempo.
Silvana Miserinha

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As bancadas de situação e oposição na Assembleia Legislativa podem até concordar com o mérito, mas estão divididas com relação ao momento em que será colocado em pauta o projeto que rediscute os limites territorais dos municípios baianos.
Líder da maioria, o deputado Waldenor Pereira (PT) acredita que entre os municípios é ampla a aprovação à proposta e lembra que a revisão dos limites terá impacto nos números que serão apurados pelo censo do IBGE, que começa a ser realizado em agosto. Consequentemente, influenciará nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Já o líder da minoria, deputado Heraldo Rocha (DEM), diz que a Assembleia não votará o projeto isoladamente. Ele condiciona a questão dos limites territoriais à apreciação de outros projetos, como o reajuste salarial de 4% para os servidores e a redefinição da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(Com informações do Bahia Notícias)