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Leandro Afonso | www.ohomemsemnome.blogspot.com

A sensação de ver e rever À Prova de Morte (Death Proof – 2007, EUA), filme de Quentin Tarantino anterior a Bastardos Inglórios (2009) e só agora lançado no Brasil, equivale à (para mim hipotética) experiência vivida por um piloto de Fórmula-1 durante uma volta em circuito ideal de alta velocidade.

Embora já tenhamos uma noção, graças ao resto do espaço, de como a velocidade tende a aumentar, a largada acontece já próxima da primeira curva, e a volta se inicia lenta. As outras quedas de velocidade são cuidadosas pausas para evitar que piloto e público se entediam em meio a toda aquela velocidade e volúpia, a princípio latentes, e que atingem o ápice – e o consequente risco – em dois momentos: no final da primeira metade e, após outras freadas calculadas, no (pré) término.

Essa parte final, dentro da modalidade popular, foi feita sob medida para ter a maior reta, disfarçada de duas devido a uma discretíssima chincane no meio de ambas. Graças a essa ínfima queda de velocidade, o circuito foi liberado pelas atuais normas de segurança.

A observação, importante para a experiência, é que o piloto despreza não só quase todos os atuais mecanismos de controle, como quase todos os carros atuais – inevitavelmente mais seguros. Ou seja, a experiência, dentro do quesito velocidade, é a absurdamente mais crua que qualquer coisa feita nos dias de hoje.

Tudo em À Prova de Morte remete a um tempo e espaço, só que eles não dizem respeito apenas aos anos 1970 (com piscadelas para a década de 1950), nem somente às Grindhouses, dos filmes-B exibidos com cópias mal-tratadas. Sem cerimônia alguma, em meio a inúmeras auto-citações, Tarantino se assume como grife, com o cuidado de evitar que isso se transforme em puro exercício narcisista. Não temos um límpido e específico cinema retrô, nem uma egotrip. Em meio ao perigo assumido por flertar descaradamente com os dois casos, temos a mistura ideal. Primeiro um cinema, depois Tarantino; nessa ordem, mas com relevância nas duas qualificações.

Se comparado a Bastardos Inglórios, a depender do ponto de vista, mal parece o mesmo diretor.

Se comparado a Bastardos Inglórios, a depender do ponto de vista, mal parece o mesmo diretor. No último, ele é mais contido no ritmo, nos diálogos, com um flerte mais europeu e sóbrio com a narrativa de filme histórico. Que, por outro lado, jamais sobrepõe o caráter de reconfiguração, de ficção, de cinema; e a crença no meio pelo qual se expressa é, provavelmente, a maior ligação entre Bastardos e À Prova de Morte.
A falação desenfreada (que às vezes parece excessivamente acelerada), as sequências musicais, o blaxploitation, tudo remete mais a Cães de Aluguel (1992), Pulp Fiction (1994) e Jackie Brown (1997). Pode-se dizer que, se em Bastardos Inglórios ele atingiu sua maturidade como cineasta, em À Prova de Morte ele atingiu o ápice de sua adolescência. Só que a maioridade, nesse caso, não é superior à adolescência – nos dois casos, Tarantino mostra seus diferentes, talvez até opostos, melhores.
É verdade que a vingança permeia os quatro últimos filmes (completam a lista os dois Kill Bill) de Tarantino, mas isso não o torna monotemático – a vingança é, no máximo, a motivação, o ponto de partida para temas e resultados bem mais abrangentes. Entre outras coisas, Kill Bill é um filme de amor, e Bastardos Inglórios é uma reflexão sobre o cinema e sobre existir apenas nele (de diferentes maneiras, o que permeia toda a obra de QT).
Em À Prova de Morte, no entanto, temos uma homenagem não apenas ao passado, mas a um passado específico e, de certa forma, marginalizado: carros hiper-potentes, cinemas, seriados (até Vega$, idealizado por Michael Mann) e, principalmente, os dublês – antes de, muitas vezes, serem substituídos por computação gráfica. Prova é que, se a empatia por Zoe Bell (por ela mesma, que foi dublê de Uma Thurman em Kill Bill) é criada pelo mecanismo mais simples do “vou me vingar e você sabe o porquê”, a ligação com Stuntman Mike é simplesmente pelo carisma e pela sagacidade trazidos por Kurt Russell e por Tarantino.
A homenagem aos filmes-B, aos filmes de slasher (diferença é a arma aqui: um carro), a maneira arriscada de ver (e às vezes suicida de fazer) filmes, tudo funciona como uma amplificação de um tipo de cinema e de pessoas – às vezes esquecidas.
No final da primeira metade, Tarantino se arrisca ao mostrar um acidente inacreditável, no qual ele não só sublinha sua maneira de filmar o ato, como passa um marcador de texto na perspectiva de todos os envolvidos. Ele não se expõe apenas uma vez em presunçoso acidente, e sim quatro vezes mais ao filmar todas as “opções” possíveis.
O que melhor descreve a experiência de À Prova de Morte não é somente uma mescla ideal entre energia e adrenalina, mas uma questão de fé. O resultado é obtido de tal maneira apenas no cinema, e graças a alguém que acredita piamente nele. Mesmo que de maneira distintas, ou também por isso, seus dois últimos filmes são a maior prova de uma religião.

Filmes da semana

1. O Escafandro e a Borboleta (2008), de Julian Schnabel (DVDRip) (****)
2. Juana La Loca (2001), de Vicente Aranda (**1/2)
Semcine (vistos até quinta-feira – 29):
1. Ao Sul da Fronteira (2009), de Oliver Stone (Teatro Castro Alves) (**1/2)
2. Desajuste Social (1961), de Pier Paolo Pasolini (ICBA – DVD) (***)
3. Immobilité (2008), de Mark Amerika (Teatro Castro Alves) (aguentei só dez minutos)
Curtas:
4. O Sarcófago (2010), de Daniel Lisboa (Teatro Castro Alves) (**1/2)
5. Six Dollar Fifty Man (2009), de Mark Albison e Louis Sutherland (**1/2)

Filmes do mês

10. Um Americano em Paris (1951), de Vincente Minelli (DVDRip) (***)
9. O Professor Aloprado (1963), de Jerry Lewis (DVDRip) (***)
8. O Show deve continuar (1979), de Bob Fosse (DVDRip) (***)
7. Cabaret (1972), de Bob Fosse (DVDRip) (***)
6. A Riviera não é Aqui (2008), de Dany Boon (Cinema do Museu) (***1/2)
5. Toy Story 3 (2010), de Lee Unkrich (Cine Orient – Shopping Barra) (***1/2)
4. De Olhos Bem Fechados (1999), de Stanley Kubrick (DVD) (****)
3. O Escafandro e a Borboleta (2008), de Julian Schnabel (DVDRip) (****)
2. À Prova de Morte (2007), de Quentin Tarantino (UCI Multiplex Iguatemi) (****1/2)
1. La Jetée (1962), de Chris Marker (DVDRip) (*****) – curta

8mm

Semcine (dia a dia)
Segunda-feira
Primeiro a exibição de Ao Sul da Fronteira (2009), de Oliver Stone, extremo oposto do que é veiculado, é verdade, mas que corre o risco de se tornar tão ingênuo quanto o que combate; vale mais por ser oposição do que por ser uma oposição a ser levada a sério.
No debate pós-filme, tivemos o co-roteirista Tariq Ali, paquistanês que vive na Inglaterra; Miguel Littín, chileno já conhecido do Seminário; e Gustavo Dahl como mediador. Uma monumental fome não me deixou ficar até o fim, mas pude ver Ali dizer, por exemplo, que algumas faculdades na Inglaterra (até na Inglaterra!) têm tirado Filosofia da grade curricular – e pelo que disse, não são exatamente exceções.
Ponto pior, no entanto, foi o caso de Dawson Isla 10 (2009), de Miguel Littín, previsto para encerrar a noite e que teve sessão cancelada graças a blecaute sofrido pelo TCA. Depois de fazer público de ioiô (“entrem na sala”, “evacuem a sala”), aproximadamente uma hora depois da queda de energia, sessão foi oficialmente cancelada; e posteriormente adiada para o encerramento do festival, amanhã.
Terça-feira
Só assisti ao Desajuste Social (1961), de Pier Paolo Pasolini. Bem acessível para seus padrões revolucionários, teve exibição prejudicada devido ao formato da sala do ICBA – Instituto Cultural Brasil-Alemanha. Graças à disposição das cadeiras para o teatro, ninguém fica em frente à tela. Crueldade com a coluna.
Quarta-feira
Ótima mesa redonda sobre montagem. Ao se falar sobre uma suposta autoralidade da função, Susan Korda (montadora bissexta e professora) disse que “o único autor do filme é o roteirista. Todos os outros são intérpretes”. Mais inspirada do dia, contou casos de Billy Wilder, Ridley Scott e Francis Ford Coppola, e disse ainda que duas das perguntas feitas nas test screenings (sessões teste antes dos filmes estrearem) que realmente funcionam são “onde você sentiu tédio?” e “onde você se sentiu confuso?”.
Já Peter Przygoda (parceiro dos bons tempos de Wim Wenders) fez questão de salientar o caráter trabalhador da função, enquanto Ricardo Miranda (editor de, entre outras coisas, A Idade da Terra, de Glauber Rocha) falou muito na escola soviética, na qual é especialista.
Isabelle Rathery (que já trabalhou com Jacques Doillon e Walter Salles), embora aparentasse muito conteúdo, pareceu se debater entre o esforço em falar novamente o português e o simples rebater o debate. Que, infelizmente, perdeu o interesse quando começou a eterna (e geralmente infrutífera) discussão sobre indústria americana e autoralidade europia – insuflado até por um espectador, quando microfone veio para plateia. O que faz sentido, e que dá boas conversas de bar, mas não dá para gostar de boas conversas de bar em um seminário com pessoas que podem oferecer bem mais.
À tarde não aconteceu debate nenhum, até onde vi. Em quase um hora, um dos quatro presentes sequer tinha se apresentado, graças a longas auto-promoções e poucas idéias de fato sobre O Presente da Imagem em Movimento. Valorizei meu tempo.
Quinta-feira
Embora tenha fugido do tema (Dramaturgia nas Telas), mesa redonda valeu especialmente por Lucrecia Martel, que se juntou a Susan Korda como a que mais acrescentou ao Seminário através das palavras. A diretora argentina (O Pântano, Menina Santa) falou sobre a dificuldade histórica de seu povo reconhecer o castelhano como um idioma cinematográfico.
De maneira bem pessoal, e deixando clara que se tratava de uma impressão, lembrou que, na Guerra das Malvinas, o governo mentia ao dizer que o país estava ganhando, o que – na opinião dela – contribuiu para uma descrença do povo no seu próprio idioma. No entanto, graças ao mesmo conflito e no decorrer do tempo, rádios passaram a não tocar músicas inglesas, o que abriu espaço para a música em espanhol. O que trouxe uma nova identificação, uma certa confiabilidade do povo com o idioma.
Martel também falou de sua estreita ligação com o som, uma vez que as histórias ouvidas na família que funcionaram como principal motivação para a carreira de cineasta. Lembrou ainda a importância de sotaques, de diferentes maneiras de se expressar, e (pena não lembrar citação exata) deu uma linda alfinetada no assassinato que a TV faz com a língua falada e suas variantes.
O franco-israelense Ariel Schweitzer deu uma amostra do material do brasileiro-israelense David Perlov, e seu Diários de Perlov, cujos 10 minutos de projeção foram o suficiente para atrair algum interesse. Dois brasileiros também contribuíram, perdão, mas me foge agora o que falaram.
Na Oficina de Montagem, à tarde, Susan Korda voltou a se mostrar espirituosa, com boa didática e capacidade para diálogo. Mostrou imagens de Tubarão e Bonnie e Clyde, assumiu ser influenciada por Walter Murch (montador de Apocalipse Now, O Paciente Inglês e tem no livro Num Piscar de Olhos uma das bíblias da edição) e se mostrou claramente americana.
Mesmo muito boa, e bem intencionada ao querer fugir um pouco (e só um pouco) da parte obviamente estúpida dos screening tests de Hollywood, debate caiu bem ao mostrar um curta e pedir opinião do público. Ela fez questão de dizer e repetir que espectadores não deveriam fazer perguntas, mas depoimentos. Na 30ª, ainda tinha gente que questionava. Educada e paciente, essa Susan.
Ps1: Em O Sarcófago, tão interessante quanto falho curta de Daniel Lisboa, áudio do TCA voltou a irritar. No filme seguinte, já ok.
Ps2: Nos Filmes do mês, não entra nada do Semcine – que termina neste sábado (31).
______________
Leandro Afonso é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.

<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg”><img title=”70 MM” src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/70-MM2.jpg” alt=”” width=”559″ height=”95″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”><a href=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg”><img class=”aligncenter size-full wp-image-30092″ title=”Final 3″ src=”http://www.pimentanamuqueca.com.br/wp-content/uploads/Final-3.jpg” alt=”” width=”42″ height=”13″ /></a></p>
<p style=”text-align: center;”>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> | <a href=”http://www.ohomemsemnome.blogspot.com”>www.ohomemsemnome.blogspot.com</a></p>
<p><em><img class=”alignright” src=”http://roteiroceara.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/09/BLOG2_viajo_porque_preciso_volto_porque_te_amo_cultura.jpg” alt=”” width=”368″ height=”182″ />Viajo porque preciso, volto porque te amo</em> (<em>idem</em> – Brasil, 2009), de Karim Aïnouz (<em>O Céu de Suely</em>, <em>Madame Satã</em>) e Marcelo Gomes (<em>Cinema, Aspirinas e Urubus</em>), é um <em>road-movie </em>experimental (também por isso inevitavelmente irregular) que tem de melhor o que de melhor seus dois diretores podem oferecer – especialmente Aïnouz. É um filme em um meio, o semi-árido nordestino, e sobre sentimentos – carinho, amor, rejeição – já visitados por ambos, mas trata também e principalmente das divagações e aflições do personagem principal.</p>
<p>Faz sentido dizer que a maioria dos planos de <em>Viajo porque preciso…</em> não tem significado concreto ou função narrativa. Do mesmo modo, praticamente tudo aquilo que visa o horizonte e paisagens afins dura mais que o que o plano de fato mostra – mas esses fatos são menos um demérito que uma defesa da contemplação. E ainda que muitas vezes simplesmente não haja o que ser contemplado, faz parte do personagem esse sentir-se parado – a agonia e o tédio do personagem chegam a nos atingir, às vezes, sem eufemismo algum</p>
<p>Em filme que se assume tão ou mais experimental quanto narrativo, temos aí, no entanto, talvez – e paradoxalmente – uma tentativa de evitar uma monotonia que a ideia do filme sugere. Quase tudo não acontece em cena, mas na cabeça do personagem principal, a escrever suas cartas – trata-se de um filme epistolar de mão única. Como, então, filmar isso – algo tão ligado a um diário, algo a princípio tão anti-audiovisual?</p>
<p>Não temos uma resposta, mas uma opção arriscada, na qual os melhores momentos vêm de depoimentos (prostituta falando em vida-lazer, por exemplo), quando percebemos que os dois souberam extrair uma sinceridade tocante que emana daqueles que dirigem. Isso sem falar do personagem como entrevistador/provocador, em situação que nos liga inevitavelmente a ele fazendo o papel de diretor.</p>
<p>Esse caráter experimental, contudo, pode camuflar desnecessários tremeliques de câmera ao mostrar o personagem em meio à sua jornada, uma vez que não dá para chamar de experimental (ou dar qualquer mérito aqui) o que já virou um quase padrão – a câmera na mão nos dias de hoje.</p>
<p>Ainda assim, vale dizer que os altos do filme atingem um nível de sensibilidade que vem, entre outras coisas, justamente dessa abstração da narrativa convencional: da por vezes completa imersão em um mundo acima de tudo sensorial. Torto, talvez fatalmente torto, talvez o mais fraco trabalho de ambos, mas com momentos de coragem e brilhantismo bem-vindos.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>8mm</span></h2>
<p><strong>Paixão do visível</strong></p>
<p style=”text-align: left;”><em><img class=”aligncenter” src=”http://harpymarx.files.wordpress.com/2009/03/sylvia2.jpg” alt=”” width=”480″ height=”270″ />Na Cidade de Sylvia</em> (<em>En La Ciudad de Sylvia</em> – Espanha/ França, 2007) é meu primeiro contato com José Luis Guerín, catalão que teve três de seus longas exibidos no Panorama Internacional Coisa de Cinema. (Alguém sabe falar sobre?)</p>
<p>Guerín se mostra preocupado com a cidade, às vezes mais que com seus dois personagens principais, ou – o que pinta com alguma prioridade – as relações entre personagens diversos e o lugar onde vivem. No entanto, a busca dele (Xavier Lafitte) por ela (Pilar López de Ayala) é interessante a ponto de causar angústia quando algo foge do esperado. Ele desenha e retrata a cidade, é ele o mais afetado e sobre quem é o filme, é ele que não sabemos de fato o que sente, viveu ou viu; mas é ela que magnetiza a tela quando aparece.</p>
<p>Todavia, e felizmente, o filme vai além da contemplação de um sensacional rosto de uma boa atriz. Pode-se entrar em longas discussões e análises sobre memória e imagem, sobre miragem e dúvida; em uma palavra, sobre cinema. E, o que é melhor, através do cinema.</p>
<h2><span style=”color: #800000;”>Filmes da semana<br />
</span></h2>
<ol>
<li><strong>Viajo porque preciso, volto porque te amo (2009), de Karim Aïnouz e Marcelo Gomes (Cine Vivo) (***)</strong></li>
<li><strong>Batalha no Céu (2008), de Carlos Reygadas (sala Walter da Silveira) (***1/2)</strong></li>
<li><strong>O Refúgio (2009), de François Ozon (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***)</strong></li>
<li><strong>O Profeta (2009), de Jacques Audiard (Espaço Unibanco – Glauber Rocha) (***1/2)</strong></li>
<li>O Demônio das 11 Horas (1965), de Jean-Luc Godard (DVDRip) (****)</li>
<li>Na Cidade de Sylvia (2007), de José Luis Guerín (DVDRip) (***1/2)</li>
</ol>
<p>______________</p>
<p><strong>Leandro Afonso</strong> é comunicólogo, blogueiro e diretor do documentário “Do goleiro ao ponta esquerda”.</p>

2 respostas

  1. eu amo a oitava arte, quase sempre, leio essa coluna; quase nunca comento.
    O Escafandro e a Borboleta (2008), de Julian Schnabel é o filme.
    Essa semana estarei passando ele em sala de aula, no intuito de discutir sobre o preconceito.
    Salve, salve essa coluna.

  2. O ESCAFANDRO E A BORBOLETA pode ser melhor (pra mim, é) que qualquer livro de auto-ajuda, O GRAPIÚNA. e, o melhor, como filme é bem maior que como tema – já belo, mas que pode levar à ideia de oportunismo. ele deixa claro que uma boa e louvável ideia pode ir muito além de apenas uma ideia.
    ps: pena que, até agora, À PROVA DE MORTE não estreou aí. não percam, por favor. não tem nada, absolutamente NADA a ver com um ESCAFANDRO E A BORBOLETA, mas é sensacional!

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