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Daniel Thame | danielthame@hotmail.com
Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, é um misto de “cantor”, animador de auditório e palhaço, que fez um sucesso retumbante tempos atrás, com uma música impagável e hoje sobrevive do que lhe restou da fama, fazendo papéis secundários na televisão.
Um daqueles fenômenos que após os 15 minutos de fama estão fadados ao desaparecimento ou a circularem como fantasmas de si próprios em cirquinhos mulambentos nos vilarejos perdidos no mapa.
Mas, Tiririca não está fadado ao desaparecimento nem aos picadeiros decadentes. Ao contrário, está de novo sob os holofotes, agora naquilo que deveria ser uma coisa séria, mas que às vezes se parece com o mais risível dos picadeiros no mais ordinário dos circos.
Pelas artes da política, essa atividade que deveria servir ao povo, mas que em muitas ocasiões serve para, involuntariamente, fazer o povo rir, Tiririca virou candidato a deputado federal em São Paulo, pelo Partido Republicano (poderia ser pelo Partido do Casseta & Planeta, o Partido do Pânico na TV ou o Partido do CQC, não faria diferença).
Já que é para fazer palhaçada, Tiririca adotou um slogan impagável e grudento: “Vote em Tiririca, pior do que está não fica”.
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Loiola diz que é ameaçado.

O presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, Clóvis Loiola (PPS), abriu o verbo no programa Bom Dia Bahia, da rádio Nacional, nesta manhã. Ele acusou ex-diretores de desfalques mensais de R$ 40 mil a R$ 50 mil, disse sofrer pressão de vereadores e afirmou que só agora exonerou ocupantes de cargos comissionados porque esperava “a hora certa”.
Aos jornalistas Ederivaldo Benedito e Maria Luísa Couto, Loiola disse ter descoberto os “roubos” porque faltou dinheiro para honrar os compromissos com servidores e credores da Câmara. “Começaram “a aparecer os roubos [quando dinheiro ficou curto]. Tive de pedir forças a Deus para tomar essa posição”.
Loiola citou Deus por diversas vezes na entrevista e afirmou que vem recebendo ameaças, embora não tenha precisado quando nem como ou de quais pessoas partiram as ameaças.
O presidente acusou vereadores de montar empresas de segurança e de limpeza, “para poder se beneficiar”. Cada uma das empresas abocanharia R$ 13 mil por mês. “Agora, era aquele negócio: “montamos a empresa, tá tudo legal”.
Loiola responsabilizou os vereadores Ricardo Bacelar (PSB) e Roberto de Souza (PR) pelas nomeações dos diretores Alisson Cerqueira (administrativo) e Kleber Ferreira (recursos humanos), respectivamente. O presidente ainda insinuou que os dois vereadores, mais Raimundo Pólvora, estariam preocupados com as investigações:
– Por que, na segunda à tarde, esses vereadores retornaram [à Câmara] com chaveiro e homens da polícia civil para arrombaram as portas e levar documentos? Por que a preocupação? Quem não deve, não teme. Quem não deve não teme nem a morte.

“VERGONHA NA CARA”

Bacelar manda colega "tomar vergonha na cara".

O vereador Ricardo Bacelar disse rebateu Loiola e propôs uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar tanto o presidente como o primeiro-secretário, Roberto de Souza. Numa entrevista ao programa Cacá Ferreira, na mesma emissora, Bacelar classificou o presidente da Câmara como uma pessoa “desequilibrada, transtornada”.
Bacelar negou que tenha envolvimento com esquemas de corrupção na Casa. “A iniciativa de apuração foi dos vereadores Bacelar, Wenceslau Júnior e Vane [do Renascer]”.  Para o parlamentar do PSB, Loiola está contaminado por uma amnésia e esqueceu das irregularidades “que cometeu naquela casa”.
Também afirmou que o presidente deveria “vergonha na cara ao usar o nome de Deus em vão” e prometeu acioná-lo judicialmente pela acusação de ter empresa na Câmara. “Loiola busca uma delação premiada numa tentativa de se salvar”, acredita o vereador do PSB, que complementa: “nós temos provas das irregularidades [de Loiola] e a CEI é a oportunidade de se defender”.
Bacelar disse que, apesar do rompante caneteiro do presidente, boa parte dos vereadores governistas se nega a assinar o requerimento de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar os atos de Loiola. O socialista disse que vai solicitar que Loiola devolva dinheiro com viagens e restaurantes e o presidente teria feito viagens com a esposa pagas pela Câmara. “Agora ele quer se fazer de vítima”.
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Petista teria 60% dos votos
contra 22% de Serra na BA

A pesquisa do Datafolha sobre a sucessão presidencial nas principais capitais brasileiras revela que Dilma Rousseff (PT) impôs uma vantagem de 40 pontos percentuais sobre José Serra (PSDB) em Salvador e só perderia, neste momento, em Curitiba (PR).
Na capital baiana, o placar está 57% a 17%. Marina Silva (PV) aparece com 10%. Plínio (PSOL) e Ivan Pinheiro (PCB) têm 1% cada um. Já na capital paranaense, o placar é 40% para Serra, 31% para Dilma e 15% para Marina. Dilma visita a Bahia, acompanhada de Lula, nessa quinta, 26. Faz comício em solo soteropolitano às 19 horas, na praça Castro Alves.
A vantagem da petista nas capitais é maior em Salvador e Recife (PE), onde o placar está 55% a 21%. No estado da Bahia, Dilma tem 60% das intenções de voto ante 22% de José Serra.
A pesquisa do Datafolha ouviu 10.948 eleitores em todo o Brasil e traz outro dado preocupante para o tucano José Serra: o governo do presidente Lula atingiu neste levantamento o seu recorde de aprovação. 79% consideram o governo ótimo ou bom, 17% regular e só 4% consideram a gestão petista ruim ou péssima.

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O arquiteto Fred Costacurta apresenta neste momento, na Prefeitura de Ilhéus, o seu projeto de revitalização da Lagoa Encantada. A proposta, capaz de transformar um dos lugares mais belos de Ilhéus (mas desprezado) em um ponto turístico viável e atrativo, conta com o apoio da empresa Bahia Mineração (Bamin).
O projeto está sendo amplamente discutido com a participação de entidades diversas, como a Associação do Turismo de Ilhéus (Atil), e também junto à comunidade. Além de investimentos em infraestrutura, a ideia também inclui um aspecto fortemente ligado à educação ambiental.

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Chamas consomem turbina do ERJ-145, da Embraer (Foto Blog do Anderson).

Está sendo aguardado para os próximos dias o resultado das investigações das causas de um acidente envolvendo um jato ERJ-145, da Passaredo Linhas Aéreas e fabricado pela brasileira Embraer. As investigações serão conduzidas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informa o Blog do Anderson.
O jato não conseguiu abrir o trem de pouso e aterrissou “de barriga” no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, em Vitória da Conquista (BA), às 14h45min de ontem. Uma das turbinas pegou fogo após o jato deslizar na pista e parar no gramado. A aeronave estava com 27 pessoas, incluindo a tripulação, e partiu de Guarulhos (SP).

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Mais novidades sobre a Casa da Mãe Joana, a forma como muitos vêm chamando a Câmara de Vereadores de Itabuna. O Pimenta desconfiou e um advogado consultado pelo blog confirmou: a nomeação de Indira Carvalho Santana para um cargo na Secretaria Parlamentar contém irregularidade.
Indira, amiga íntima do casal Loiola, ocupava cargo de confiança no município, na Secretaria de Trânsito. O ato que a nomeou para a Câmara diz que ela foi cedida “sem ônus” pelo Executivo, mas esse tipo de cessão só pode ser feita se o servidor for efetivo. Não é o caso.
“É um erro crasso, coisa de quem não tem a menor noção de administração pública”, comentou o nosso consultor jurídico.
Claro que o amigo Loiola ordenará que se dê um jeito nessa barbeiragem. Afinal, o homem agora descobriu que tem uma caneta na mão e, enquanto houver tinta, ele está mandando ver.

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Geraldo: expectativa.

Dos 279 pedidos de registro de candidatura a deputado federal pela Bahia, apenas três ainda aguardam julgamento por parte do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Um dos que vivem na expectativa é Juraci dos Santos, o Sardinha (PSDC). Dois dos nomes são petistas e já ocupam ou assumiram vaga na Câmara Federal nesta legislatura.
Geraldo Simões foi dos mais votados na eleição a federal em 2006 e ainda aguarda o registro da sua candidatura, impugnada pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), situação igualmente vivida pelo companheiro de partido, o poeta e professor Joseph Bandeira.
Geraldo tem base eleitoral em Itabuna, no sul da Bahia, onde foi prefeito por dois mandatos (1993 a 1996 e 2001 a 2004). Bandeira governou Juazeiro de 2001 a 2004 e ficou na primeira suplência da coligação petista à Câmara Federal em 2006. Os dois acumulam rejeições de contas por parte do Tribunal de Contas da União (TCU) relativas ao período em que administraram, respectivamente, Itabuna e Juazeiro.
Geraldo diz estar otimista em relação à candidatura. “A rejeição por parte do TCU ocorreu devido a erros administrativos. Não houve dolo”, frisa. Um dos processos é relativo ao primeiro mandato, quando aplicou o dinheiro de saneamento em cinco bairros, quando o convênio previa apenas uma localidade.
Os processos de Bandeira e Geraldo serão julgados nos próximos dias. Por terem suas candidaturas impugnadas, os dois candidatos tiveram direito a apresentar defesa em uma oportunidade. Caso a Procuradoria Eleitoral mantenha a impugnação, outra defesa é feita para, então, o Tribunal Regional Eleitoral se posicionar.
Caso o TRE não acate o pedido de registro de candidatura, os candidatos poderão recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Nesse período, poderão fazer campanha.

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A mesma edição da Folha que traz os números da nova pesquisa sobre a sucessão presidencial (confira abaixo) revela quem é o queridinho de Lula na corrida à sucessão ao governo da Bahia.
A coluna Painel, bastante frequentada pelo ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), narra que Lula dá de ombros quando lhe falam da pressão peemedebista para recuar de sua presença no comício na praça Castro Alves, nesta quinta, às 19h, em Salvador, promovido por Wagner:
– Quando o Geddel decidiu ser candidato, ele não perguntou o que eu achava. E palpite sobre onde vou só a Marisa dá – teria dito o presidente Lula, segundo a Folha.
Ainda ontem, comentava-se nos bastidores da política baiana que a decisão do presidente e de Dilma em aparecer em conjunto no comício de Wagner em Salvador foi embalado pelas pesquisas. Elas, em geral, apontam que mais de 60% dos eleitores de Geddel Vieira Lima têm como preferência o tucano José Serra na disputa pela presidência da República. Ou seja, Dilma pouco lucra. Geddel pontua com 9% ou 10% das intenções de voto, a depender das pesquisas (Datafolha ou Vox Populi, por exemplo).

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O Instituto Datafolha acaba de divulgar o resultado da mais recente pesquisa sobre a sucessão nacional. O cenário é preocupante para o tucano José Serra. Pior do que ver a diferença para Dilma Rousseff (PT) avançar 20 pontos percentuais, ele também perde em regiões/estados antes tidos como “currais” tucanos, a exemplo de São Paulo, e sul do país. No Rio Grande do Sul, Dilma aparece quatro pontos à frente.
A pesquisa foi feita nos dias 23 e 24 e ouviu 10.948 eleitores em todos os estados brasileiros. Apurou-se que Dilma saiu de 47% para 49% nas intenções de voto e Serra caiu de 30% para 29%.
Tudo dentro da margem de erro, mas a “desgraceira” reside nos detalhes do levantamento. O tucano perde até mesmo no estado de São Paulo, por 41% a 36%, e no Rio Grande do Sul (43% a 39%).
A senadora Marina Silva (PV) conseguiu “guentar” o tranco e manter os seus 9%. A pesquisa ainda apurou que 4% dos eleitores têm a intenção de votar em branco ou nulo e 8% estão indecisos. Pelos números divulgados, Serra tem vantagem somente na capital do Paraná. Em Curitiba, ele bateria Dilma por 40% a 31%, mas viu a vantagem caiu de 19 para 9 pontos percentuais.
Em um eventual segundo turno, Dilma superaria Serra por 55% a 36% (era 53% a 39% na pesquisa da semana passada). Dilma cresceu também em intenções de voto na pesquisa espontânea, saindo de 31% para 35%. O tucano saiu de 17% para 18%.
Nos estados, Dilma subiu sete pontos em Minas Gerais, oito pontos do Rio Grande do Sul, 12 na Bahia. A presidenciável bate Serra até mesmo na capital de São Paulo, por 41% a 35%. Os números completos podem ser conferidos na edição desta quinta da Folha.

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Alguns ficaram assustados quando a polícia descobriu ter partido do Conjunto Penal de Itabuna a ordem para matar um homem e a filhinha, um bebê de seis meses de idade, na última segunda-feira, 23. A ordem, conforme a polícia, foi do traficante Erick Rocha de Almeida, o Erick do Zizo, condenado pela morte de Paulo Autran Xavier, em 13 de agosto de 2003.
Mas aquele presídio vive dias estranhos. E, parece, não é de agora.
Dia desses, gente ligada ao tráfico andava incomodando a vizinhança, na periferia de Itabuna. Reclamação feita à mulher de um traficante preso no Conjunto, que logo depois dispara uma ligação. A “comerciante” atende e coloca o reclamante na linha com o chefe da boca:
– Pode ficar tranquilo que ninguém vai incomodar mais – prometeu o traficante.
Dito e feito. Reinou a paz na área. A surpresa é que o traficante fazia a promesa de dentro do presídio. E não faz mais que dois meses que um interno do conjunto penal se envolveu em briga com um companheiro de cela. No baculejo, descobriu-se que o interno, de prenome Emerson, estava com cerca de 120 papelotes de droga.
Quem conhece a estrutura do conjunto por dentro fala em facilidades para alguns e afrouxamento na segurança por conta das insatisfações até de agentes penitenciários. Estes, acumulam uma média de dois meses de salários em atraso.