Daniel Thame | danielthame@hotmail.com
Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, é um misto de “cantor”, animador de auditório e palhaço, que fez um sucesso retumbante tempos atrás, com uma música impagável e hoje sobrevive do que lhe restou da fama, fazendo papéis secundários na televisão.
Um daqueles fenômenos que após os 15 minutos de fama estão fadados ao desaparecimento ou a circularem como fantasmas de si próprios em cirquinhos mulambentos nos vilarejos perdidos no mapa.
Mas, Tiririca não está fadado ao desaparecimento nem aos picadeiros decadentes. Ao contrário, está de novo sob os holofotes, agora naquilo que deveria ser uma coisa séria, mas que às vezes se parece com o mais risível dos picadeiros no mais ordinário dos circos.
Pelas artes da política, essa atividade que deveria servir ao povo, mas que em muitas ocasiões serve para, involuntariamente, fazer o povo rir, Tiririca virou candidato a deputado federal em São Paulo, pelo Partido Republicano (poderia ser pelo Partido do Casseta & Planeta, o Partido do Pânico na TV ou o Partido do CQC, não faria diferença).
Já que é para fazer palhaçada, Tiririca adotou um slogan impagável e grudento: “Vote em Tiririca, pior do que está não fica”.
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