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Inimigos da liberdade de expressão (normalmente são os mesmos que andam a transigir com o ilícito) estão tentando intimidar o blogueiro Emílio Gusmão. De estilo polêmico, o escriba incomoda muita gente e por isso é preciso estar atento à reação de quem não suporta ter os próprios malfeitos expostos à luz.
Clique aqui e veja a nota revelando a ameaça sofrida pelo blog ilheense. Pior é que, além do ataque à liberdade de expressão, o autor da advertência já começou assassinando barbaramente a língua portuguesa. Escreveu: “Voce esta mechendo em casa der marimbondo…”.
Homicídio qualificado.

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O agente de trânsito Anderson Santos, lotado na Secretaria de Transporte e Trânsito de Itabuna (Settran), foi preso em flagrante após agredir a ex-mulher e uma adolescente de 16 anos, empurrada do primeiro andar de um apartamento no bairro Jardim Grapiúna. O episódio ocorreu por volta das 22h40min, na residência das vítimas.
Segundo testemunhas, Anderson invadiu a residência com um pedaço de madeira em mãos, arrancou o gradeado do acesso ao edifício e, logo após, derrubou a porta do apartamento e do quarto onde as mulheres se escondiam na tentativa de livrarem-se do agente de trânsito.
Anderson desferiu um soco que fez a mulher desmaiar. Os dois conviveram por cinco meses e a relação acabou por conta do perfil violento de Anderson, conforme vizinhos. Após agredir a mulher, Anderson partiu para cima da adolescente, que tentou escapar e acabou sendo empurrada do primeiro andar.
O troglodita está preso no Complexo Policial de Itabuna. No trânsito, ele é conhecido como “O Rei das Multas”. Anderson pode ser liberado mediante pagamento de fiança de R$ 900,00.

Anderson tentou fugir, mas foi preso (Foto Radar Notícias).
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O péssimo atendimento oferecido em diversos bares e restaurantes continua a ser um obstáculo ao desenvolvimento do turismo em Ilhéus. E isso explica porque um lugar com tantas belezas e tamanho potencial ainda tem um setor turístico capenga.
Exemplo: nesta terça-feira, 7, um cidadão foi com a família e amigos ao Batuba Beach. Pediu cerveja, tira-gosto, o papo rolava numa boa quando, de repente, o garçom aparece com a conta.
O cliente: “mas eu não pedi conta nenhuma”. E o garçom: “eu sei, mas é que eu estou encerrando o meu expediente”, resposta que deixou todos na mesa estupefatos. Eram 3 horas da tarde.
A vítima desse exemplo cabal de amadorismo já decidiu não voltar mais ao estabelecimento onde foi vítima. Isso porque o cidadão é ilheense. Se fosse um turista, deixaria de voltar à cidade.

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Curioso, nosso amigo jornalista Ramiro Aquino vasculhou o site do TSE e encontrou estranhíssimos apelidos de candidatos a deputado estadual na Bahia. De “Abençoado” a “Valdec da Rifa”, passando por “Jean Nanico” e “Juquinha do Trenzinho”, a lista tem realmente umas alcunhas de fazer rir.
O eleitor depara ainda com outros vulgos interessantes, como “Severino Papai Noel”, “Nó Cego” e o misterioso e baianíssimo “Porreta da Mata Escura”.
No quesito nomes insólitos, todos esses já estão eleitos.

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.Henrique: diárias em dobro (Foto Pimenta).

Há mais de três meses, Durval Libânio teve de deixar a diretoria técnica do Instituto Biofábrica de Cacau. Contrariado. Conselheiros apontaram irregularidade na sua permanência no cargo, já que o mesmo era professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), por semelhante jornada de 40 horas semanais.
Agora, quem está na mira é o diretor-geral, Henrique Almeida. Descobriu-se que Almeida viajou a Belém do Pará e também participou de uma missão baiana ao continente asiático acumulando diárias em duplicidade, recebendo-as, ao mesmo tempo, da Biofábrica e do Governo Federal, via Ministério da Agricultura.
Almeida participou de uma missão institucional e empresarial à China entre 13 a 23 de maio. Apesar da viagem ser na condição de presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Almeida acumulou diárias pagas pela Biofábrica e Ceplac (R$ 4.014.67 mais R$ 4.775,00) para o mesmo período e missão.
A missão foi coordenada pelo governo baiano e os seus integrantes foram na condição de convidados da nação asiática, com passagens e hospedagem pagas pelo governo.
O recebimento de diárias em duplicidade ocorreu em viagem ao norte do País. Com valores mais modestos, mas incorrendo em igual erro, acumulou R$ 626,00 em diárias pagas pela Ceplac e R$ 855,00 pagos pela Biofábrica. A diferença é que os valores recebidos pela Biofábrica foram referentes a diárias de 22 a 25 e da Ceplac de 23 a 25 do mesmo mês.
O Pimenta não conseguiu ouvir o dirigente da Biofábrica. Na viagem ao Pará, o interesse era do governo daquele estado. Apesar disso, tanto a Ceplac como o instituto sul-baiano pagaram a diária.

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Daniela Galdino

Ao lado das candidaturas hereditárias, as nada discretas candidaturas de alcova despontam no cenário político baiano. Com a diferença de que essa segunda modalidade é mais, digamos, “democrática”.

Há poucos dias fiz circular um texto no qual apresentava o meu primeiro critério para a eliminação de candidatos nas eleições de 03 de outubro. Na oportunidade, fui categórica ao afirmar que abomino as candidaturas hereditárias. Agora volto à cena não para negar o já dito, mas para apresentar o meu segundo critério de eliminação: abaixo as candidaturas conjugais!
Poderia ser uma piada, mas não é. Ao lado das candidaturas hereditárias, as nada discretas candidaturas de alcova despontam no cenário político baiano. Com a diferença de que essa segunda modalidade é mais, digamos, “democrática”. Afinal, pode ser encontrada em coligações diferentes, unificando, em torno da estratégia do “vote em meu cônjuge/minha consorte”, figuras políticas da direita, da pseudoesquerda e do centro (se é que ainda se pode trabalhar com essas categorias separadamente).
No âmbito dos partidos com histórico de enfrentamento à direita, muitos quadros já foram limados em nome da imposição conjugal. Quando isso começou a ocorrer – claro, ao lado de outras posturas antidemocráticas –, a pseudoesquerdice floresceu.
Ditas essas coisas é bom prestar atenção que, na modalidade das candidaturas conjugais, por vezes o mote é o investimento no “novo” associado ao discurso de gênero, “potencializando” a participação da mulher na política.
No entanto, basta uma rápida análise para que o (e)leitor perceba o engodo discursivo, até porque muitas dessas candidatas encenam uma fala sem voz, já que a apresentação de propostas e justificativa para a candidatura é verbalizada por seus esposos, maridos, cônjuges, “companheiros”.

Bonecas/os e ventríloquos esperam que o eleitor não reclame, afinal, tem-se o dito popular para ensinar que “em briga de marido e mulher não se mete a colher.

Nesse emaranhado político acho desnecessário citar nomes. Com os nomes ofuscados e a provocação do debate, a nossa curiosidade fica acentuada e, inevitavelmente, como (e)leitores – condição que ultrapassa o caráter de meros votantes -, passamos à identificação das candidaturas que se enquadram em tal perfil.
Nas candidaturas conjugais o (e)leitor atento também irá perceber uma estratégia de “ventriloquia” protagonizada por experientes lobos cinzentos para se perpetuar no poder e imaginário eleitoral. O caráter “inovador” e mais útil, obviamente, reside na utilização da fidelidade conjugal em substituição à fidelidade partidária.
E se após o pleito, já com a eleição garantida, houver algum desentendimento entre as partes, bonecas/os e ventríloquos esperam que o eleitor não reclame, afinal, tem-se o dito popular para ensinar que “em briga de marido e mulher não se mete a colher”.
Eu defendo que nós, (e)leitores, passemos a combater o desenvolvimento desses tentáculos conjugais na política. Até porque, com a ascensão das candidaturas de alcova, os  lobos cinzentos experimentam a sensação de ocupar vários espaços ao mesmo tempo, utilizando as figuras (sem autonomia) dos cônjuges como suas devidas extensões.
Isso nada tem a ver com militância política, mas com o desejo de conter adversários dentro das próprias legendas e, como não poderia deixar de ser, a necessidade e o incontrolável desejo de reter o poder. Psicanálise pouca é bobagem…
Daniela Galdino é doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos – UFBA, professora da rede pública e professora visitante da Uneb.

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Milhares de pessoas que foram à avenida do Cinquentenário assistir ao desfile do 7 de Setembro em Itabuna depararam com faixas do Colégio da Polícia Militar (CPM) exibidas ao longo da via com “agradecimentos” ao deputado estadual Capitão Fábio (PRP).
Não se sabe de quem foi a ideia pela “homenagem” ao deputado, mas o colégio, claro, é público. Os diretores da escola bem que poderiam vir à superfície esclarecer o imbróglio às vésperas das eleições ao parlamento estadual.