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Allah Góes | allah.goes@hotmail.com

Passadas as eleições, mesmo que ainda tenhamos um segundo turno pela frente, já é possível fazer algumas ilações, tanto sobre o resultado verificado nas urnas, como sobre o novo quadro que se observa para as eleições de 2012.
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Antes do pleito se tinha uma “certeza”, que se mostrou equivocada, de que “Geraldo Simões era imbatível em Itabuna”, e que daqui sairia com mais de 40.000 votos. Urnas abertas, observa-se que Geraldo ainda é muito forte, mas está longe de ser o absoluto líder grapiúna de outrora.
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O excesso de confiança “geraldista”, aliado à desproporção entre a votação obtida em 2006 e a quantidade de emendas parlamentares mandadas para Itabuna, fizeram com que houvesse uma desidratação em seu eleitorado, que acabou migrando para candidatos que, mesmo sendo considerados forasteiros, contribuíram, mais que este, com Itabuna.
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Também antes do pleito, Fernando Gomes, que elegeu o sucessor (mesmo que alguns digam, no que discordo, que não teve influência), querendo “marcar território”, apoiou “de boca”, Renato Costa.Digo “de boca”, pois não se tem notícia que o mesmo tenha “ido a campo”, razão pela qual seu candidato manteve a mesma votação da eleição de 2006, não conseguindo Fernando transferir voto algum.Mas, mesmo em tese fragilizados, é uma tolice supor que, por conta do ocorrido nestas eleições, tanto Fernando como Geraldo “seriam cartas fora do baralho”, pois estes, mesmo desgastados, ainda continuam sendo as grandes lideranças de Itabuna.
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