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Por falar na relação entre governo e o funcionalismo (ver nota abaixo), há casos realmente inusitados ocorrendo na Prefeitura de Itabuna. Servidores da área de fiscalização, que engordavam o salário com as gratificações, estão sob risco de passar fome depois que a administração deixou de pagar aqueles adicionais.
Um funcionário desesperado exibe o contracheque. Antes, recebia aproximadamente R$ 1.500,00, somando salário e gratificação pela produtividade. Hoje, é somente o salário seco, que – após os descontos (inclusive de parcelas de empréstimo consignado), termina num inacreditável saldo de R$ 7,00.
A situação é de penúria.

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O prefeito de Itabuna, José Nilton Azevedo, parece ter decidido chamar para a briga os cerca de 400 agentes comunitários de saúde que atuam no município. É o que deixa transparecer a atitude do gestor, que marcou cinco reuniões para discutir pendências com a categoria e não compareceu a nenhum dos encontros agendados.
O último “bolo” foi dado nesta manhã de sexta-feira, 19. Azevedo combinou a audiência, os agentes apareceram, mas o prefeito os contemplou com seu velho e conhecido “zignal”. Indignados com a falta de consideração, os trabalhadores ocuparam a entrada do Centro Administrativo, onde discutem a postura que irão tomar.
Quem também está presente na manifestação é o vereador Wenceslau Júnior (PCdoB), que apoia a categoria. Ele explica que o governo municipal deixou de pagar o adicional de periculosidade aos agentes e não lhes repassou o reajuste dado pelo governo federal. “É um absurdo a postura do prefeito com relação aos agentes comunitários, nós não vamos aceitar esse desrespeito”, afirma o comunista.