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É crítico o quadro financeiro da Saúde de Ilhéus. Veja a situação do Hospital São José, da Santa Casa de Misericórdia. O hospital recebe uma média de R$ 400 mil por mês para atender pacientes do SUS e aguardava até o final de semana para receber os repasses de novembro e dezembro. Mas nada do município “corresponder”.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna (Sintesi), Raimundo Santana, diz que o quadro de Ilhéus é semelhante ao de Itabuna no segundo semestre de 2008, quando a cidade perdeu a gestão plena.

– O dinheiro é repassado em dia pelo Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Municipal. É triste a situação de Ilhéus – avalia Santana, desenhando um quadro ainda mais grave para os próximos meses se o cenário não for revertido.

A saúde ainda é vítima de espertalhões. A Secretaria de Saúde contava com um larápio no setor de transporte. A prefeitura gastava dezenas de milhares de reais para fazer a manutenção da frota da saúde, mas os carros nunca saíam da oficina.

Quando o atual (e quase demissionário) Jorge Arouca assumiu a pasta e foi checar o “causo”, descobriu que o ex-chefe do setor (que tem nome bíblico, mas é o tinhoso em forma de gente!)  fazia mágicas, concerto no bolso.

Bastou o mágico ser exonerado e – rapidinho, rapidinho! – 10 dos 20 carros parados na oficina há tempos começaram a rodar. Resta saber quem dava guarida a esse tipo de gente.

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A alta estação, o grande número de turistas e o excesso no consumo de bebidas alcoólicas são apontados como algumas das causas da elevação da demanda do Samu 192 em Ilhéus desde novembro. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, foi registrado um acentuado crescimento no número de acidentes nas rodovias e na ocorrência de afogamentos.

Nas estradas que cortam a terra da Gabriela, as equipes do Samu realizaram no mês de novembro 73 atendimentos em acidentes envolvendo carros e 140 em situações com motocicletas. No mês seguinte, o número saltou para 105 acidentes com automóveis e 220 com motos.

Nas praias, o número de afogamentos aumentou no mesmo período de 20 para 30. O maior número de ocorrências se deu na zona sul da cidade e, em quase todos os casos, com turistas.

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Uma aberração demográfica merece investigação rigorosa em Itabuna. É que na cidade de 204 mil habitantes há cerca de 350 mil pessoas cadastradas como usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Ninguém entende a “mágica”, inventada pelos últimos gestores municipais do setor.

Verdadeiro mistério…

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Além de lentidão no site de inscrição no Sistema de Seleção Unificada (SiSu), os estudantes inserem senha e número de inscrição pessoal, mas acabam por acessar os dados de outros inscritos. Foi o que relatou uma estudante a este blog após tentar inscrição hoje à noite.

O SiSU seleciona estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e buscam vagas em institutos de tecnologia e ciências (a exemplo do IFBA) ou universidades públicas. Os alunos têm até a quinta-feira (20) para fazer a inscrição.

Eis o relato feito por uma estudante ao PIMENTA:

“Informações dos candidatos inscritos no SISU estão expostas na conta de outras pessoas também inscritas no SISU. Tudo por alguma falha no sistema do MEC. Ao entrar no sistema, com senha e número de inscrição pessoal, aparecem TODOS OS DADOS DE OUTRA PESSOA. Depois de muito tempo, é que se consegue acessar a própria conta e as opções de curso já não são as mesmas. É lamentável.”

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A desapropriação da área na zona norte de Ilhéus onde será implantado o Complexo Intermodal Porto Sul foi discutida em reunião esta noite na sede da Associação Comercial. Cerca de 80 pessoas, entre proprietários, representantes de entidades de classe, Prefeitura e Derba (Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes), participaram da audiência.

Donos de imóveis na área reclamaram da falta de informações sobre o processo de desapropriação, embora os decretos que declaram a área como de utilidade pública tenham sido publicados em 2008 pelo Governo do Estado.

Na reunião, o secretário de Planejamento do Município, Alisson Mendonça, fez críticas ao Derba pela forma tumultuada como iniciou o contato com as comunidades atingidas pelos decretos. Mendonça propôs a formação de uma comissão, composta por proprietários e representantes dos governos municipal e estadual, cujo papel será esclarecer dúvidas sobre as medidas que serão adotadas.

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O técnico Quintino Barbosa, que surpreendentemente abandonou o Colo Colo neste domingo, 16, após um triunfo do Tigre diante do Vitória, em pleno Barradão, já havia resolvido sua transferência para o Nacional de Patos (Paraíba).

Ontem, Barbosinha deixou o campo lamentando incompatibilidade de gênios com o presidente José Maria de Santana. E vá lá que realmente houvesse a alegada crise, sobretudo porque as queixas de comissões técnicas contra o cartola sempre foram conhecidas…

Mas o site Patosonline havia anunciado três dias antes – na quinta-feira, 13 –  que o treinador já era da equipe paraibana, faltando apenas acertar a data da transferência. A oportunidade surgiu exatamente no domingo, quando a zebra invadiu o Barradão e Barbosinha aproveitou para montar na listrada e tocar rumo à Paraíba.

Foi como vitorioso, mas deixando um foco de polêmica no ar.

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A boate itinerante do filho do ex-prefeito ilheense Valderico Reis faz jus ao nome e realmente não para em parte alguma. Inicialmente instalada na Avenida Soares Lopes, a estrutura de metal e lona não “esquentou lugar”. Moradores reclamaram do barulho excessivo e o prefeito Newton Lima decidiu acabar com a festa.

Agora, quando os donos do negócio já montavam a boate na zona sul da cidade (antes mesmo de receber o “ok” da Prefeitura), a Secretaria de Segurança, Transporte e Trânsito emitiu parecer contrário à instalação.

O parecer ainda será analisado pela Secretaria de Planejamento, mas no governo a maioria acredita em um não como resposta.

Com informações do Jornal Bahia Online

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O governador Jaques Wagner anunciou 15 nomes que vão compor o secretariado neste segundo mandato. Duas novidades são a recriação da Secretaria de Comunicação, comandada por Robinson Almeida, e a saída do delegado federal César Nunes da pasta da Segurança Pública.

Dos nomes anunciados, dez já compõem a equipe. Dos novos, um retorna à equipe. O vice-governador Otto Alencar assume a Secretaria de Infraestrutura. O governador ainda não definiu os ocupantes de nove secretarias e da Procuradoria-Geral do Estado.

Secretaria da Administração – Manoel Vitório
Secretaria da Casa Civil – Eva Maria Dal Chiavon
Secretaria de Comunicação – Robinson Almeida
Secretaria da Cultura – Albino Rubim
Secretaria de Desenvolvimento Urbano – Cícero Monteiro
Secretaria Especial da Copa 2014 – Ney Campello
Secretaria da Educação – Osvaldo Barreto
Secretaria da Fazenda – Carlos Martins
Secretaria de Infraestrutura – Otto Alencar
Secretaria do Meio Ambiente – Eugênio Spengler
Secretaria do Planejamento – Zezéu Ribeiro
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Nilton Vasconcelos
Secretaria do Turismo – Domingos Leonelli
Secretaria da Saúde – Jorge Solla
Secretaria da Segurança Pública – Maurício Barbosa

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Wilson Brito (PP) deve deixar o cargo de titular da Secretaria da Infraestrutura da Bahia, para dar lugar ao correligionário e vice-governador  Otto Alencar. Aliás, Otto não entra no cargo na cota do PP, pois está de malas prontas para deixar a legenda, podendo filiar-se ao PDT ou ao PSB.

Como consolação, Brito vai pra casa de carro novo. Ele ganhou um dos dez Hyundai iX35 sorteados na campanha de fim de ano do Salvador Shopping (confira).

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O índice de abstenção no vestibular da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz) chegou ao índice inédito de 20,18% nesta segunda-feira, 17, o segundo dia de provas do concurso. Foram aplicadas hoje as provas de Redação, História e Biologia e a assessoria de comunicação da Uesc diz que o clima foi de tranquilidade no campus da instituição e demais locais onde o exame é realizado.

No entanto, a abstenção preocupa a Uesc. Por meio da assessoria, a vice-reitora Adélia Pinheiro reconheceu que o índice de faltosos é alto e disse que “é preciso avaliar como estão distribuídas as faltas, por cursos, candidatos etc, para se ter uma ideia do elemento motivador do índice de abstenção”. Entretanto, Adélia observou que o número de faltas também tem sido grande em outras universidades estaduais e federais.

Nesta terça-feira, serão aplicadas as provas de Matemática, Física e Química.

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O anúncio do secretariado baiano pelo governador Jaques Wagner vem sendo aguardado ansiosamente pela esfera pública. É preciso, contudo, enfrentar pressões, livrar-se, até mesmo, de aliados incômodos.

Sócrates Santana

Não existe governo de continuidade no Brasil. Enquanto o ciclo político brasileiro for intercalado por incipientes intervalos de tempo, os ânimos da esfera pública no país sempre estarão voltados para as urnas. Por isso, volta e meia, a opinião pública é confrontada periodicamente com novos rearranjos das forças, que no âmbito governamental exercitam elasticamente o significado corriqueiro da política: distribuir poder.

Tal qual uma grande cidade, o mundo político e moral no país está minado por caminhos subterrâneos, porões e esgotos. Sobre essas conexões e condições de ocupação ninguém parece refletir ou pensar. É natural que governadores (reeleitos ou não), retardem um pouco mais a composição dos governos, porque, uma peça fora do lugar nem sempre pode ser deslocada ou tão pouco substituída. O exemplo da administração municipal da capital baiana é o exemplo mais pulsante hoje.

A questão chave, porém, não é que o governante possa fazer o que lhe aprouver. Ninguém pode, por si só, apreender adequadamente tudo que se passa internamente dentro de cada partido, menos ainda do governo. Só se pode visualizar e experimentar um novo governo entendendo-o como algo que é compartilhada por muitas pessoas, percebendo o que está entre elas, que as separa e as une, revelando o que há de diverso em cada uma dessas forças.

De nenhuma forma, isso pode ser encarado como loteamento do Estado. Exercitar o diálogo nessas horas aumenta o lastro dos governos na medida em que muitos atores falam, trocam opiniões e perspectivas em mútua contraposição.

O anúncio do secretariado baiano pelo governador Jaques Wagner vem sendo aguardado ansiosamente pela esfera pública. É preciso, contudo, enfrentar pressões, livrar-se, até mesmo, de aliados incômodos. Este é o momento de refutar idéias erradas e pôr em prática idéias corretas, embora quase ninguém seja capaz de enxergar isso no momento em que é preciso brigar por elas.

O espaço público da aventura e do empreendimento desapareceu após as eleições. Ao líder exige-se – tão somente – a capacidade de iniciar uma nova jornada e buscar companheiros para ajudá-lo a realizá-la.

Wagner não deve temer reiniciar novamente ações de governo todas as manhãs, todos os dias, ao longo de todo o mandato. Mas prever as dificuldades para as quais os melhores intelectuais não tem resposta consagrada, diante das quais os assessores também se revelam inseguros e divididos, é uma tarefa que cabe exclusivamente ao governador.

Sócrates Santana é jornalista.

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O itabunense terá que preparar o bolso no início deste ano. Com a reforma tributária proposta pelo Governo Azevedo e aprovada a fórceps pela Câmara em setembro do ano passado, o contribuinte terá aumento de até 300% em tributos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e a Taxa de Fiscalização e Funcionamento (TFF). O alvará de funcionamento para profissionais liberais de nível médio custará, no mínimo, R$ 75,00.

Entidades ensaiam protestar contra o governo para forçar uma revisão do código. Isso, porque o governo chamou representações como a Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACEI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato do Comércio (Sindicom) para discutir a reforma, mas aprovou o novo código como quis e sem aceitar as sugestões das entidades.

Agora, vai doer no bolso do cidadão-contribuinte-eleitor-enganado.

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O deputado, com sua visão de um Brasil republiqueta, de quinto mundo, diz que “é preciso romper com essa coisa de que o país só anda com grandes reformas”.

Marco Wense

Vossa Excelência, o gaúcho Marco Maia, do PT do Rio Grande do Sul, terra do saudoso Leonel de Moura Brizola, é candidato à presidência da Câmara dos Deputados via instituto da reeleição.

Maia assumiu o comando do Legislativo nacional substituindo Michel Temer, que, mesmo contra a vontade do então presidente Lula, foi eleito vice-presidente da República na chapa encabeçada por Dilma Rousseff.

Tudo dentro do figurino democrático, obedecendo aos preceitos constitucionais e o regimento interno da Casa, instituição com a credibilidade arranhada em decorrência da traquinagem de muitos parlamentares.

O que é lamentável é essa costumeira tapeação envolvendo as reformas política e tributária, que são indispensáveis, respectivamente, para a modernização do sistema eleitoral e uma justa cobrança de impostos.

No decorrer da campanha política, os senhores candidatos, movidos por uma demagogia “descaradinha” – como diria o ex-craque de futebol Fernando Riela – ficam dizendo que, se eleitos, vão defender, com unhas e dentes, as necessárias reformas.

Depois, já eleitos, dão um zignal no eleitor, viram as costas e desligam o celular. Aquele celular que atendia dona Maria e o senhor João com um bom dia carinhoso. A expressão “zignal” é usada pelos próprios políticos.

Aliás, em período eleitoral, os candidatos parecem uns cordeirinhos. Falam mansamente e pausadamente. São atentos com todos: “meu amiguinho”, “meu irmãozinho”, “minha pedinha” e “minha corrente”.

O Marco Maia, por exemplo, depois de reeleito para o Parlamento, com boa parte da votação proveniente das promessas de campanha, passa, agora, a criticar o apelo pelas reformas, dizendo que elas não são tão importantes.

O deputado, com sua visão de um Brasil republiqueta, de quinto mundo, diz que “é preciso romper com essa coisa de que o país só anda com grandes reformas”. É bom lembrar que o petista, como presidente da Câmara dos Deputados, é o terceiro na linha sucessória presidencial.

Ora, esse discurso de menosprezo com as imprescindíveis reformas não engana mais ninguém. Nem mesmo as freiras do Convento das Carmelitas. Querem continuar usufruindo da prostituição que toma conta do sistema eleitoral, do vergonhoso toma-lá-dá-cá.

Em relação à reforma tributária, o rabo é bem grande e preso aos interesses do grande capital financeiro, já que os banqueiros são os maiores financiadores de campanhas políticas.

Portanto, não resta outra conclusão que não seja a de que o deputado Marco Maia tem “mentalidade de jabuti”.

Marco Wense é articulista da revista Contudo.

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Pimenta votará em Caetano

Cresce o favoritismo do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, na disputa pela presidência da UPB (União dos Municípios da Bahia). Apesar de enfrentar um opositor interno (o prefeito petista de Maracás, Nelson Portela, pretende bater chapa), Caetano tem uma candidatura mais consolidada e conta com a preferência do governador Jaques Wagner.

O gestor de Camaçari está recebendo também o apoio de diversos prefeitos de outras legendas, e até do DEM. Este é o caso específico do prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, que recebe Caetano nesta terça-feira, 17, na sede do governo feirense, onde anunciará adesão irrestrita ao candidato.

Pimenta, aliás, é há bastante tempo um membro atípico do DEM, dadas as suas demonstrações de simpatia pelo governo Wagner.

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Luciano Santos de Oliveira, de 35 anos, foi preso na tarde de domingo (16), sob acusação de exploração de trabalho infantil, no  município de Itabuna, no sul da Bahia. Ele pagava R$ 2 a um garoto de oito anos para catar latinhas. A prisão ocorreu após o carrinho de mão em que a criança era conduzida pelo acusado ter sido atingido por uma caminhonete que acabou lançandoo menino para o acostamento.

A criança sofreu lesões leves e foi levada para o hosPital Manoel Novaes. A mãe do garoto foi ouvida e disse que não tinha conhecimento do trabalho, segundo o Correio. O preso era vizinho da criança que mora no bairro Nova Itabuna.