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Marcos Wense

Entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões existe um pacto de não-agressão. Um estranho e implícito acordo de bastidores.

Recebi uma ligação, no último sábado (26), do deputado estadual Augusto Castro. O parlamentar discordava de uma análise política da modesta Coluna Wense.

Revista Contudo, edição 10: “Uma coligação PCdoB/PSDB/PMDB, com Davidson Magalhães encabeçando a chapa majoritária, tem a simpatia de Renato Costa e de José Adervan”.

O deputado tucano, sempre educado e sem demonstrar nenhum sinal de irritação, descartou, veementemente, a possibilidade do PSDB apoiar a candidatura de Davidson Magalhães.

Disse ainda, de maneira incisiva, que qualquer decisão sobre a sucessão de Itabuna passa por ele e não pelo diretório municipal, cujo presidente é o jornalista José Adervan.

E mais: “O PSDB vai apoiar à reeleição do Capitão Azevedo”. O deputado não concorda com o lançamento de candidatura própria: “O PSDB vai se coligar com o DEM”.

PSD

Deu no Políticos do Sul da Bahia, blog do sempre bem informado João Matheus, que o PSD está sendo disputado pelo prefeito Azevedo, o presidente do Legislativo, Ruy Machado, e o ex-deputado estadual Capitão Fábio.

O grande favorito da disputa é o prefeito. Basta sair do DEM e se filiar ao novo partido. Além de driblar o instituto da fidelidade partidária, ficaria bem próximo do vice-governador Otto Alencar, comandante-mor do PSD estadual.

GERALDO E FERNANDO

Entre os ex-prefeitos Fernando Gomes e Geraldo Simões existe um pacto de não-agressão. Um estranho e implícito acordo de bastidores. Longe dos holofotes e sem testemunhas.

Uma aproximação física está totalmente descartada. Uma foto de Geraldo ao lado de Fernando, sem precisar um ficar olhando para o outro, seria um desastre para a candidatura de Juçara Feitosa.

Marco Wense é articulista da Contudo.

 

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