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Zelão

O que parecia ser apenas uma crise gerada pela ganância, acabou – mesmo sem que os seus principais protagonistas desejassem – revelando a trama de um crime maior.

Ao defenderem a “incorporação” do Bairro Salobrinho, sob a alegação de que a população daquele bairro de Ilhéus depende mais dos serviços públicos de Itabuna, os defensores da “causa perdida” revelaram um crime eleitoral: – Grande parte dos eleitores do Salobrinho vota em Itabuna.

Ao fazer o recadastramento, apenas da 27ª (Vigésima Sétima) Zona Eleitoral de Itabuna, a Justiça Eleitoral de Itabuna, deixou de fora os eleitores da 28ª (Vigésima Oitava), onde devem estar cadastrados os “eleitores fantasmas” vindos de outro município.

As suspeitas sobre a “migração” de eleitores não residentes em Itabuna já existiam desde o pleito de 2004, quando uma dirigente partidária foi acusada de ter sido pega, no dia da eleição, com cerca de dois mil títulos de eleitor (o que não foi confirmado pela Justiça Eleitoral). Falou-se naquela época que a “fábrica de títulos” tinha origem na sede do SAC/Itabuna.

Por infeliz coincidência, membros do mesmo grupo que havia se beneficiado desde 2004 com a “criminosa migração de eleitores” fazem parte do grupo que quer “oficializar” o crime.

Zelão é astuto observador da cena política sulbaiana.

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Pelo menos 1,3 milhão de pessoas a partir de 60 anos deve ser vacinadas, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia, a partir da próxima segunda-feira (25), primeiro dia da campanha nacional de vacinação dos idosos. As pessoas que se encontram em casas de repouso, abrigos, asilos e em outras instituições também participam da campanha.

A vacina deve ser aplicada também em cerca de 190 mil trabalhadores de saúde de unidades que fazem atendimento para a influenza, 266 mil crianças entre seis meses e menos de dois anos, 20 mil indígenas e 273 mil gestantes, totalizando em torno de 1,8 milhão de pessoas. Do G1 Bahia

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Zelão

O que parecia ser apenas uma crise gerada pela ganância, acabou – mesmo sem que os seus principais protagonistas desejassem – revelando a trama de um crime maior.

Ao defenderem a “incorporação” do Bairro Salobrinho, sob a alegação de que a população daquele bairro de Ilhéus depende mais dos serviços públicos de Itabuna, os defensores da “causa perdida” revelaram um crime eleitoral: – Grande parte dos eleitores do Salobrinho vota em Itabuna.

Ao fazer o recadastramento, apenas da 27ª (Vigésima Sétima) Zona Eleitoral de Itabuna, a Justiça Eleitoral de Itabuna, deixou de fora os eleitores da 28ª (Vigésima Oitava), onde devem estar cadastrados os “eleitores fantasmas” vindos de outro município.

As suspeitas sobre a “migração” de eleitores não residentes em Itabuna já existiam desde o pleito de 2004, quando uma dirigente partidária foi acusada de ter sido pega, no dia da eleição, com cerca de dois mil títulos de eleitor (o que não foi confirmado pela Justiça Eleitoral). Falou-se naquela época que a “fábrica de títulos” tinha origem na sede do SAC/Itabuna.

Por infeliz coincidência, membros do mesmo grupo que havia se beneficiado desde 2004 com a “criminosa migração de eleitores” fazem parte do grupo que quer “oficializar” o crime.

Zelão é astuto observador da cena política sulbaiana.

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Hoje é dia de malhar. Não o corpo, mas o Judas do Ano. E aqui no PIMENTA, como já virou tradição, o leitor tem espaço garantido para detonar (com o devido respeito) o traidor da vez.

Na seleção do ano passado, o Judas Iscariotes foi o excelentíssimo prefeito Capitão Azevedo. E agora, quem será? Haverá “reeleição”?

O leitor aqui tem liberdade para indicar quem “vai pro poste”. Basta correr à seção de comentários, dizer o nome e explicar por qual motivo o “inocente” deve ser o Judas do momento. Ao final do dia, a gente dá o resultado da eleição.

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A Prefeitura de Itabuna é acusada de promover seleções simplificadas para contratação de servidores, sem fazer ampla divulgação das mesmas. Até o período de inscrição nos processos seletivos ocorrem em datas meio “estranhas”, como depois do Carnaval e da Semana Santa.

Esse último caso é de uma seleção para a Secretaria da Educação, cujas inscrições foram marcadas para os dias 25 e 26 (segunda e terça-feira próximas). O objetivo é contratar merendeiras, professor de música e auxiliar de serviços gerais.

Também foi divulgada recentemente uma seleção simplificiada para a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, que visou contratar 190 trabalhadores da construção civil. A informação sobre o concurso foi feita pouco antes do período de inscrições (dias 15 e 16 de abril).

Quem levanta a suspeita é o blog Tempo Presente.

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Governador disse que doará o dinheiro à Fundação Ayrton Senna.

Ainda não está decidida a data, mas o governador Jaques Wagner perderá uma de suas principais marcas faciais, a barba. A Gillette fez a proposta e o Galego topou passar a lâmina e ficar de cara lisa por R$ 500 mil.

O dinheiro – avisou – irá para obras assistenciais. Segundo o amigo Walter Pinheiro, o dinheiro será doado ao Instituto Ayrton Senna. Como exigência do governador, o dinheiro será aplicado em ações sociais do instituto na Bahia.

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Marival Guedes | marivalguedes@yahoo.com.br

Sem coragem pra falar, Lupicínio decidiu revelar o caso através da música. Heitor compreendeu o recado, considerou a composição obra-prima e manteve a amizade.

Perdoem-me a redundância do título, já que musa é o mito que inspira.Mas assim fica melhor. Os artistas sempre têm suas musas. Caetano, várias.Ao contrário de Chico e Djavan, ele garante que “todas as suas músicas são  autobiográficas”. E filosofa: até as que não são, são. Poderia acrescentar: ou não.

Caetano compôs Avarandado para Dedé, sua então esposa. Estava em São Paulo e sentiu saudade. Pra ela, compôs também Este amor, Queixa, a belíssima Itapuã e Ela e Eu: “(…) Lágrimas encharcam minha cara/Vivo a força rara desta dor/Clara como o sol que tudo anima/Como a própria perfeição da rima para amor (…)”.

Numa entrevista, Caetano explicou: “[Ela e eu] Foi composta quando apareceram os primeiros problemas que levaram ao fim do meu casamento com Dedé”.” Caetano confessa que chorou muito no dia em que fez essa música”.

Branquinha para Paula Lavigne, Da maior importância foi sobre uma cena entre ele e Gal na praia. Rapte-me camaleoa, para a amiga Regina Casé e o sucesso Você é Linda foi dedicada à Cristina, uma menina que ele “gostou muito” e que morava defronte à sua casa em Ondina.

Tim Maia costumava dizer que “esta molecada jovem precisa é de receber um corno para compor boas músicas”. A frase nos remete a vários compositores. Lupicínio Rodrigues (1914-1974) é um dos mais famosos neste aspecto. A ele á atribuida a expressão “dor de cotovelo”, que siginifica o ato de colocar os cotovelos no balcão ou na mesa de um bar, “encher a cara” e chorar a perda da pessoa amada ou a “chifrada recebida”.

Lupe era constantemente abandonado pelas mulheres e buscava inspiração nos seus fracassos amorosos. Talvez Tim Maia tenha baseado sua “tese” neste gaúcho, já que ele compôs lindíssimas músicas gravadas por várias estrelas, inclusive a maioral Elis Regina.

Podemos citar Vingança, Cadeira vazia, Esses moços, Nervos de aço (de partir o coração) e Foi assim: “(…) Se todos no mundo encontram seu par/Por que só eu vivo trocando/Se deixo de alguém/Por falta de carinho/Por brigas e outras coisas mais/Quem aparece no meu caminho/Tem os defeitos iguais(…).

Mas Lupicínio nem sempre foi vítima. A famosa Se Acaso Você Chegasse foi feita quando ele “roubou” a namorada do amigo Heitor de Barros. Pra não perder o companheiro, resolveu contar a verdade. Sem coragem pra falar, decidiu revelar o caso através da música. Heitor compreendeu o recado, considerou a composição obra-prima e manteve a amizade.

“Se acaso você chegasse/No meu chateau e encontrasse/Aquela mulher que você gostou/Será que tinha coragem/De trocar nossa amizade/Por ela que já lhe abandonou? (…)”

Nota: As informações sobre Caetano são extraídas, principalmente, do livro Sobre as Letras, do poeta e professor universitário Eucanaã Ferraz.

Marival Guedes é jornalista e escreve às sextas no PIMENTA.