Tempo de leitura: < 1 minuto

A insatisfação dos comerciantes da avenida Amélia Amado é grande com o andamento das obras de cobertura do canal Lava-Pés. É grande, mas pode aumentar. A reurbanização do trecho de 1,5 quilômetro da avenida sofreu atraso e pode ficar pronta só no primeiro semestre do próximo ano. A previsão mais otimista aponta para fins de janeiro, início de fevereiro de 2012. É ano eleitoral pois.
A prefeitura e a construtora responsável pela obra de R$ 12,8 milhões, liberados pelo governo federal, esperam concluir a parte de macrodrenagem e cobertura parcial do canal em outubro, quando começaria a etapa de construção de mais uma pista e ciclovia.
A construtora alega que foi descoberto um terreno com quantidade e tipo de rocha não-previsto. Uma máquina usada para detoná-la quebrou em duas ocasiões e o jeito foi apelar ao Exército e obter autorização para dinamitar a formação rochosa. A autorização levou 20 dias.
E tanto atraso afetou a economia da avenida. Os comerciantes reclamam das dificuldades de acesso dos clientes as lojas enquanto perduram as obras, além do excesso de lama em períodos chuvosos e de poeira quando o sol dá as caras. As vendas, reforçam empresários, despencaram em até 50%.

Tempo de leitura: < 1 minuto

TSE negou liminar ao "elétrico" Edson Neves (Foto Ubatã Notícias).

O ministro Ricardo Lewandowski, do Tribunal Superior de Justiça ( TSE), indeferiu ontem (21) o pedido de liminar impetrado pelo ex-prefeito Edson Neves, para retornar ao executivo municipal.
Lewandowski ressaltou que o indeferimento da liminar tem em mira resguardar a vontade popular sufragada nas urnas. Com a decisão do TSE, Agilson Muniz (PCdoB) permanece no cargo.
Neves foi o segundo colocado nas eleições de 2008 e assumiu a prefeitura em maio do ano passado, após o Tribunal Regional Eleitoral baiano cassar o mandato de Agilson, primeiro colocado no pleito e que reassumiu o governo na última quarta (20). Com informações do site Ubatã Notícias.

Tempo de leitura: 2 minutos

Gerson Menezes | publixcriativo1987@hotmail.com

Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.

O ex-presidente Lula dizia uma coisa certa: “Dilma após eleita irá demonstrar que é uma grande administradora.” Em pouco mais de seis meses na presidência, a presidente Dilma Rousseff tem demonstrado não querer transigir com a corrupção no seu governo.
Diferentemente de Lula, que tentava negar de pronto as denúncias (nunca definitivamente apuradas) no seu governo, denominando-as “tentativas de golpe da oposição”, Dilma vai, aos poucos, mostrando o seu perfil, modo de governar o país, livrando-se sem cerimônia da “herança maldita” deixada por Lula, na forma de “penduricalhos políticos” instalados nos ministérios e nas estatais.
Ao contrário do que dizem os seus “companheiros”, de que a Presidenta Dilma Rousseff é uma “boa gerente” e uma má política, ela vem demonstrando, mineiramente, o seu desacordo com o modus operandi de fazer política em nome da governabilidade, até então estabelecido no poder.
Ao se aproximar do PSDB, ao promover gestos claros de cortesia para com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ainda hoje um dos principais ícones da atual oposição, Dilma dá um freio nas ambições desmedidas da sua base aliada, inclusive o PT e o PMDB.
Assim, emite sinais claros de que poderá estabelecer uma relação ética de governo com os partidos de oposição liderados pelo PSDB, reequilibrando suas forças sem a necessidade de ter que aceitar imposições e negociações que vão além dos seus princípios éticos de governar.
Os comentários ganharam força nesse sentido quando, no dia de ontem, o atual presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra, foi recebido no Palácio do Planalto pela ministra Ideli Salvatti, coordenadora política de Dilma Rousseff.
Membros insatisfeitos da base aliada do governo dão sinais evidentes de frustração, ao alimentarem o ego do ex-presidente Lula, pregando a sua “re-reeleição” em 2014, em substituição a Dilma.
Gerson Menezes é publicitário e marqueteiro político.