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Marco Wense
Os oportunistas de plantão são como pragas. Cabe aos candidatos, obviamente o eleito, separar o joio do trigo.
É melhor a parcialidade, sem a bajulação e o nojento puxa-saquismo, do que o cinismo. É melhor ter lado – sou fulano, vou votar nele – do que ficar como prostituta atrás do toma-lá-dá-cá mais vantajoso.
A tapeação é como a mentira, tem pernas e braços curtos. O tapeador, mais cedo ou mais tarde, é desmascarado. É um pobre coitado que só sabe viver mamando nas tetas do erário público.
Tem gente aí – e muita gente – que fica mandando recadinhos para o prefeito Azevedo, Juçara Feitosa e Vane do Renascer: “Vou votar em você”.
Pela manhã, até o horário do almoço, vota na ex-primeira dama. No período vespertino, é Vane desde criancinha. Na calada da noite, é defensor implacável da reeleição do chefe do Executivo.
Os oportunistas de plantão são como pragas. Cabe aos candidatos, obviamente o eleito, separar o joio do trigo.
FARINHA DO MESMO SACO
O imbróglio envolvendo o PSD e o processo sucessório em Itabuna, com o partido sem saber qual o caminho que deve seguir, se fica com o PT ou com o PRB, é a prova inconteste da desmoralização do sistema eleitoral.
Criado sob o tapeador discurso de que seria uma legenda diferente, uma agremiação partidária inovadora, o PSD é a mesmice. A farinha do mesmo saco.
A INELEGIBILIDADE DE AZEVEDO
A impossibilidade de Azevedo disputar um segundo mandato, em decorrência de ter assumido a chefia do Executivo quando era o vice do então prefeito Fernando Gomes, é o assunto mais discutido na oposição.
As opiniões, principalmente dos advogados que militam na área eleitoral, estão divididas. Para Carlos Sodré, o candidato do DEM é inelegível.
Marco Wense é articulista do Diário Bahia.