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O Bispo Dom Ceslau Stanula não suportou a inércia do governador Jaques Wagner na busca de uma solução para a greve dos professores da rede estadual e desancou Sua Excelência

Célebre a provocação “vá se queixar com o bispo”, quando não havia saída para alguma coisa entre os que discutiam ou desapareciam os argumentos de um deles.

Presente no imaginário do povo, de tempos imemoriais, a expressão encontra apoio no tempo em que a Igreja Católica exercia tão profunda influência no poder do Estado que a intervenção de um prelado, ainda que não tivesse força de lei, quando nada fazia corar de vergonha os governantes.

Em tempos mais pretéritos os Tribunais Eclesiásticos conviveram concorrentemente, em certas searas, com os Tribunais estatais durante parte da Idade Média e o Absolutismo Monárquico até mesmo encontrou uma teoria para legitimar o monarca a partir da intervenção divina, sustentada por Jacques Du Bossuet, que afirmava ser o rei um representante de Deus na terra, razão por que da interferência e poder exercido pelos Richelieu da vida, exemplo clássico de representação d’ Aquele por essas bandas.

O Estado laicisou-se, separou-se da Igreja, tornando-se oficialmente neutro em relação às questões religiosas e, para uma definição mais precisa, não prega nenhuma religião, destinando ao cidadão a plena liberdade de livre escolha da fé religiosa.

O prelado perdeu, assim, aquela força institucional de ser uma peça dentro da organização política (ainda que não correspondesse a um caráter administrativo), quando sua força moral, do alto do púlpito, curvava o poder temporal aos ditames do espiritual, do qual era o representante na terra.

No Brasil, a partir da Constituição Republicana de 1891 o Estado “separou-se” da Igreja, circunstância que se repete em todas as Cartas que lhe sucederam.

No entanto, o exercício da crítica cidadã não ficou alheia a representantes do Clero, ainda que correntes conservadoras da Igreja entendam não caber a qualquer deles dirigi-las ao poder temporal constituído.

Exemplo desta postura crítico-cidadã ocorreu a partir do púlpito da Catedral de São José, no último 28 de julho, durante a missa solene pela passagem dos 102 anos de emancipação política de Itabuna. O Bispo Dom Ceslau Stanula não suportou a inércia do governador Jaques Wagner na busca de uma solução para a greve dos professores da rede estadual e desancou Sua Excelência.

O mesmo Dom Ceslau, não nos esqueçamos, também desancara, ano passado, do mesmo púlpito, o poder público municipal cobrando mais eficácia na atuação em relação à saúde, fazendo-o na presença do próprio prefeito.

Os tempos mudaram, amado leitor. É o que podemos concluir. Antes, mandava-se o insatisfeito “queixar-se ao bispo”; hoje, quem se queixa é o Bispo.

Adylson Machado é advogado e blogueiro.

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Sobre o caso do servidor público José Aldiclei Silva Lima, conhecido como Nei, a advogada Clara Padilha esclarece que Nei era cliente do Plansul e o contrato está nos autos do processo em que a família solicitava a transferência do paciente do Hospital de Base para o Calixto Midlej Filho. Conforme Clara, a transferência não ocorreu porque o juiz do caso solicitou relatório que demonstrasse não haver risco à vida de Nei.

O servidor, porém, faleceu antes que chegasse o relatório.

Ainda sobre o caso, Herlon Guimarães, consultor em planos de saúde, ressalta que já existe jurisprudência que obriga o plano de saúde a prestar os serviços assegurados no plano, mesmo quando não submetido à perícia obrigatória. Nesse caso, observa Herlon, a empresa que explora o plano de saúde recebeu contribuição do associado.

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Enquanto a coordenação de campanha de Capitão Azevedo (DEM) dizia que o advogado Ademir Ismerim já havia impetrado recurso para manutenção da candidatura, o advogado apareceu com outa versão para o jornalista  Levi Vasconcelos, editor da coluna Tempo Presente, d´A Tarde.

Ismerim afirmou que vai começar a estudar o caso somente a partir desta terça, 31.

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– FESTIVAL TERÁ CAETANO, MORAES MOREIRA E FAMÍLIA CAYMMI
—- LITERATURA, POESIA E MÚSICA NAS HOMENAGENS A JORGE, AMADO

Homenagens ao escritor Jorge Amado começam no próximo sábado, 4.

Finalmente saiu a programação completa do Festival Amar Amado, de homenagem ao centenário de nascimento do escritor itabunense Jorge Amado.

A programação será aberta no sábado, 4, com sarau, exposição fotográfica e workshop, além de show com o cantor Moraes Moreira, na praça Dom Eduardo (praça da Catedral), às 22h, em Ilhéus. Todos os eventos são gratuitos.

CONFIRA PROGRAMAÇÃO COMPLETA

No domingo, 5, será aberta a Feira Literária Amar Amado, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, na avenida Soares Lopes, centro, às 10h. A feira terá participações de escritores e debatedores do Brasil e de outros países.

A feira vai até o dia 11, sempre das 10h às 22h. A programação da feira contará com visitas de estudantes, o terreiro de poesia – unindo poesia e música – e o cabaré literário.

O Festival Amar Amado, ao contrário do informado no domingo, também reunirá feras da música nacional. Além de Moraes Moreira, estão confirmados shows de Margareth Menezes (dia 9), Caetano Veloso (10) e família Caymmi (11), sempre no palco instalado na praça Dom Eduardo. A apresentação de Caetano ocorreu justamente no dia de aniversário de nascimento de Jorge.

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Wenceslau e Vane em visita ao Calçadão, no centro de Itabuna (Foto Thiago Pereira).

Vane do Renascer (PRB)

8h – Corpo a corpo na Inácio Tosta Filho (concentração posto de combustível)
15h30min – Caminhada no Santa Clara
17h – Gravação de entrevista programa Mesa para Dois (Morena FM)

Capitão Azevedo (DEM)

15h – Gravação para o horário eleitoral
19h – Reunião com lideranças femininas (ao lado da Igreja N.S. de Fátima)

Juçara Feitosa (PT)

8h – Corpo a corpo no Pedro Jerônimo (concentração na Igreja N.S. Aparecida)
14h – Corpo a corpo na Nova Califórnia (Concentração na entrada do bairro)
19h – Reunião no Monte Cristo
20h – Reunião com agentes comunitários de saúde (sede do sindicato)

— Os demais candidatos não enviaram agenda para esta terça, 31.

ILHÉUS —–

Carmelita cumprimenta eleitora durante caminhada no Pontal, zona sul ilheense.

Professora Carmelita (PT)

8h30min – Visita aos comerciantes da Central de Abastecimento do Malhado
20h – Visita ao Centro Espírita Joana de Angelis (N.S. da Vitória)

Jabes Ribeiro (PP)
9h – Visita ao Alto da Soledade (concentração no Colégio Paulo Américo)
15h30min – Visita à Rua da Palha (N.S. da Vitória)

@redacao@pimentanamuqueca.com.br

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A gata Mile é o xodó da família de Waleska Viana. O animal está desaparecido desde o último sábado, 28.

“Ela é o nosso xodó e estamos tristes com o seu desaparecimento”, diz Waleska. A gata sumiu no Bairro Pontalzinho.

Quem tiver informações sobre o paradeiro de Mile, pode entrar em contato com Waleska, por meio do telefone (73) 8106-5742.