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Após sair atirando contra o deputado federal Geraldo Simões (PT), o candidato a vereador e presidente do PHS de Itabuna, Fábio Lima, ainda não definiu com quem ficará na sucessão municipal. Ele deixou a coligação da petista Juçara Feitosa na semana passada e esperava fechar com o candidato Vane do Renascer (PRB), mas também abriu negociações com o grupo do candidato à reeleição, Capitão Azevedo (DEM).

Fábio espera definir ainda nesta semana com quem ficará, mas a conversa com o grupo azevedista teria sido animadora. O presidente do PHS diz que tem o apoio do diretório estadual para fechar com quem quiser: Vane ou Azevedo. Se caminhar com o candidato à reeleição, será mudança de 180 graus em relação ao início do pleito.

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Do Congresso em Foco

Márlon Reis diz que decisão do TSE coloca em risco a Lei da Ficha Limpa (Foto Roosewelt Pinheiro/aBr).

Uma recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) põe em risco a aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) para casos de reprovação de contas de políticos e gestores públicos. Na avaliação do coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o juiz eleitoral Márlon Reis, esse é o dispositivo de maior eficácia das novas regras de inelegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa. E a decisão do TSE o coloca seriamente em risco.

Na quinta-feira (30), os ministros do TSE, por unanimidade, aceitaram recurso do candidato a vereador em Foz do Iguaçu (PR) Valdir de Souza (PMDB). Ele foi inicialmente barrado pela Justiça Eleitoral, já que teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) quando presidiu o Conselho Municipal de Esportes e Recreação da cidade.

Na visão dos ministros, ele não poderia ter sido barrado, pois o acórdão do TCE-PR não determinou devolução de recursos ao erário nem multa como punição. Também não fez menção a prejuízos à Administração Pública em decorrência dos empenhos sem dotação orçamentária. A candidatura do peemedebista foi contestada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE).

Com base na alínea G da Lei da Ficha Limpa, o registro dele foi impugnado e, depois, rejeitado. O trecho da norma diz que ficam inelegíveis por oito anos aqueles que tiverem suas contas relativas ao exercício de cargos ou funções públicas rejeitadas por irregularidade insanável que configurem ato doloso de improbidade administrativa.

Para o TSE, o caso de Valdir de Souza não se encaixava no disposto na lei, pelo fato de o TCE não ter lhe imposto punição. Para os ministros do TSE, isso demonstraria não ter havido uma intenção dolosa, de realmente prejudicar o erário

Para o coordenador do MCCE, Márlon Reis, o TSE cometeu um “erro gravíssimo”. Na visão dele, que é juiz eleitoral no Maranhão, a corte superior está fazendo uma leitura equivocada do que é dolo em matéria eleitoral, confundindo com matéria penal. “Quando o administrador deixa de praticar uma licitação, ele não é negligente, ele pratica uma omissão dolosa. São lições absolutamente primárias de direito eleitoral que o TSE está ignorando”, analisou.

Leia íntegra da reportagem do Congresso em Foco

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Empurrado pela torcida, o Bahia bateu o São Paulo por 1 a 0, há pouco, no Estádio de Pituaçu (Salvador). O gol foi marcado por Gabriel e fez o Bahia chegar aos 23 pontos, afastando-se ainda mais da Zona de Rebaixamento.

O time conseguiu a segunda vitória consecutiva no Brasileirão 2012. Na quarta, o Tricolor enfiou 3 a 1 no Santos, em plena Vila Belmiro. Confira o gol tricolor.

Atualizado às 21h – Tremenda bola fora. Sinceras desculpas pelo erro de informação no placar e agradecimentos aos atentos leitores. Agora, está correto.

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Pitty Webo e Wagner Trindade no primeiro dia de peça em Itabuna, ontem (Foto Pimenta).

O Centro de Cultura Adonias Filho lotou, ontem à noite, no primeiro dia de Mulheres solteiras procuram, com Pitty Webo, Wagner Trindade e Kadu Moratori. A comédia teatral que se transformou também em livro mostra o cotidiano de três mulheres solteiras que perdem seus namorados ou maridos, mas também retrata o “drama” masculino.

Os ingressos para este último dia da peça em Itabuna podem ser adquiridos na bilheteria do Centro de Cultura, a partir das 15h. A entrada custa R$ 40,00 (R$ 20,00/meia). Promovida pela produtora Descanso do Guerreiro, a peça se despede hoje de Itabuna. Ótima atração para fechar o domingo com muito riso. A apresentação começa às 20h30min e tem duração aproximada de 1 hora e 20 minutos.

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Engarrafamento complicou a vida de quem trafegava pela 415 (Foto Waleska Viana).

Um protesto no Banco da Vitória causou congestionamento de mais de cinco quilômetros nos dois sentidos da Rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415) nesta manhã de domingo (2), segundo a Polícia Rodoviária Estadual.

Às 16h – O protesto foi motivado pela morte de um homem, identificado como José Carlos Santos, atropelado às margens da rodovia por um Fiat Pálio. A pista foi liberada cerca de três horas após o início dos protestos.

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Decisão da Justiça afasta todos os 13 vereadores de Itabuna (Foto Pimenta).

O juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Eros Cavalcanti, afastou todos os vereadores de Itabuna em resposta à ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público estadual na última quinta, 30. De acordo com a ação do promotor Inocêncio de Carvalho, diárias concedidas com supostas irregularidades teriam gerado prejuízo de R$ 256.357,93. O processo tem 70 páginas com a descrição do gasto com o dinheiro desde 2009.

A decisão do juiz foi tornada pública na manhã deste domingo, 2, mas poucos conhecem o conteúdo da sentença liminar que determina o afastamento de todos e a imediata posse dos suplentes. Na ação movida pela promotoria itabunense, são citados gastos em cursos de qualificação que não ocorreram ou vereadores que assistiram a 20% do conteúdo programático dos cursos. Roberto de Souza (PR) e Clóvis Loiola (PSDC), juntos, teriam gasto R$ 86.694,53 em diárias, segundo os cálculos do promotor.

PROMOTOR SOB SUSPEIÇÃO

A ação é questionada por, pelo menos, dois dos vereadores atingidos pela decisão. Na sexta, 31, Wenceslau Júnior (PCdoB) colocou o promotor Inocêncio de Carvalho sob suspeição e afirmou que ingressará com denúncia na Corregedoria do Ministério Público estadual nesta semana.

Claudevane Leite (PRB) reconheceu o direito do MP de entrar com a ação, mas criticou Inocêncio de Carvalho ao considerar o momento eleitoral e avaliar o gesto do promotor como “estranho” (relembre aqui). Disse que está ciente de que não cometeu nenhuma irregularidade.

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Editorial do Cena Bahiana. Compartilhamos da mesma opinião!

Todo apreço à busca da justiça, da ética e do combate à corrupção na política, mas os últimos lances do tabuleiro eleitoral em Itabuna revelam que uma das partes não aceita de maneira alguma a possibilidade de derrota. A razão é simples: para esse jogador, não se trata de  mera partida, mas de um confronto que terá repercussões no longo prazo. Perder o jogo significará, muito provavelmente, sepultar uma carreira política que vem definhando ao longo dos últimos anos e só o líder decadente não enxerga a derrocada, cego de arrogância.

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Quem deseja se inscrever para o processo seletivo da Secretaria de Relações Institucionais da Bahia (Serin) deve ficar atento. As inscrições terminam nesta terça-feira (4), por meio da página da Serin (http://selecao.serin.ba.gov.br/).

São 11 vagas para os cargos de técnico administrativo (médio/superior) e motorista (fundamental) através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda) com salários que chegam a R$ 2.288,39. Não há cobrança de taxa de inscrição.

Candidatos aos cargos de nível superior devem ter formação em uma das seguintes áreas: serviço social, economia, ciências contábeis, comunicação social/jornalismo e comunicação social/marketing. Já os interessados para a vaga de motorista, no nível fundamental, devem ter carteira de habilitação na categoria D. Para os candidatos do nível médio, é necessário ensino médio completo. Informações do Correio.

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Juçara Feitosa (PT)
9h – Corpo a corpo no bairro Conceição
19h – Reunião com lideranças comunitárias

Vane do Renascer (PRB)
12h – Almoço com professores (Grapiúna Tênis Clube)
15h – Visita a lideranças

Zé Roberto (PSTU)
9h – Corpo a corpo na feira livre do São Caetano
14h – Visita a apoiadores no Bairro São Pedro

Os demais candidatos de Ilhéus e Itabuna não informaram compromissos para este domingo, 2.

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ORDEM INVERSA: ANTES DO CRIME, A PROVA

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Não sou gramático, menos ainda gramaticão (variante que identifica gramático mal-humorado), o pior dos tipos. Chego ao supremo exagero de, apesar dos políticos que nos cercam, manter distância do mau humor nas diversas situações da vida. Mas já ando um pouco irritado com a confusão que a mídia faz com dever e deveres. Para não ser processado por calúnia, difamação e injúria, procedimento em moda contra os blogs, cerco-me de cuidados, pondo o carro adiante dos bois: antes de apresentar o crime, eu mostro (com a ajuda do Google, é claro) as provas de que ele vem sendo reiteradamente cometido. Então, vamos lá, como disse aquele prefeito, antes de meter as mãos no cofre municipal.

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Todos precisam fazer o “dever de casa”

“E o dever de casa? Os candidatos estão preparados para fazer?”– questiona um preocupado analista político. Prestigiado blog de Ilhéus sai-se com esta: “Bahia (…) acusou Simões de não fazer o dever de casa na Secretaria de Saúde”. O bispo diocesano de Itabuna também foi envolvido: “Para ele (D. Ceslau) os governos federal, estadual e municipal deveriam fazer o dever de casa…” – reporta famoso blog de Itabuna – e aqui persistem dúvidas sobre se a expressão é do prelado ou do redator (que, assim, teria feito o religioso entrar nesta fria quase como Pilatos no Credo). Em importante jornal de Itabuna, uma declaração da presidenta da Ficc: “É uma sensação de dever cumprido…”

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Atentado contra a língua portuguesa

Exibidas as provas, vamos ao crime.  Pra início de conversa, o texto da presidenta está correto, os outros, não. Se Joãozinho disser à professora (atualmente eles a chamam “Tia”!) que não fez o dever de matemática, ele será candidato à recuperação também em português. Recomenda-se dizer “não fiz os deveres” (melhor ainda seria “fiz os deveres!”), pois essas obrigações que as escolas (quando não estão em greve) mandam cumprir em casa chamam-se “deveres” – assim, no plural. Regrinha simples, que todo jornalista conhece (mas nem sempre usa): dever é para cumprir; deveres, para fazer. Querem um trocadilho bobo? O bom aluno cumpre o dever de fazer os deveres…

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Os sinônimos e a confusão que geram

Às vezes, tais confusões nascem com os sinônimos, pois a palavra “substituta” nem sempre tem o mesmo comportamento. Por exemplo, começar e iniciar. “Aulas de pós-graduação iniciam no polo de Itabuna”, promete uma empresa de cursos a distância (CAD). Isto não é bom (mais ainda quando vem de uma escola!). Melhor seria “Aulas de pós-graduação começam…”. O verbo iniciar, no caso, é pronominal: “As aulas iniciam-se…” No caso de dever/deveres parece haver uma contaminação pelo sinônimo “lição”. Fazer a lição de casa é língua portuguesa; fazer o dever, não é. Que os futuros prefeitos façam os deveres de casa, amém.

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TEMPOS DE NELSON RODRIGUES E ARI BARROSO

O mundo do futebol, todos sabem, é uma espécie de sarcófago da língua portuguesa. Expressões absurdas, que logo são absorvidas, servem para substituir (e sepultar) a boa linguagem: uma das últimas criações é um aumentativo em aço/aça: jogaço, defesaça, partidaça (ou jogasso, defesassa, partidassa?). É de fazer chorar. Mas, com cuidado e boa vontade, é possível pescar no famoso esporte bretão excelentes textos e histórias humanas. Bastaria lembrar que Ari Barroso, Nelson Rodrigues, Mário Rodrigues Filho (irmão de Nelson, que deu nome ao Maracanã e criou a expressão “Fla-Flu”), Antônio Maria, João Saldanha e Armando Nogueira eram do ramo. Nem tudo é pedrada.

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Uma cotovelada no samba-canção

Duas coisinhas sobre Ari Barroso e Antônio Maria. Este é autor de famoso samba-canção dor de cotovelo (um que diz “Ninguém me ama/ninguém me quer…”, ai meu Deus!), enquanto Ari é conhecido pela sua Aquarela do Brasil: não sei de textos sobre futebol de nenhum dos dois, ambos narradores. Não escreviam sobre o velho esporte bretão, apenas falavam – e não falavam bobagens. Já Mário Rodrigues Filho, Armando Nogueira e Saldanha produziram excelentes escritos. Nelson Rodrigues eu deixo por último, mas ele era primeiro. Cronista esportivo genial. No mais, estou na bronca porque tiraram o hífen de “dor de cotovelo” – uma violência (talvez uma cotovelada) desnecessária.

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É preciso atenção à escrita e à fala

É esse “enriquecimento” da língua, ferrenhamente defendido por certa corrente de linguistas, que precisa ser obstado pelas pessoas que têm responsabilidade com a linguagem dita culta – aquela aprendida na escola e lida nos (bons) livros. Jornalistas, pela influência que exercem no ambiente em que atuam (até se usa para eles o abominável epíteto de “formadores de opinião”), precisam tomar cuidado com o que dizem e escrevem. Indivíduos que não foram à escola têm direito de falar “errado”. Mas quem exerce atividade intelectual (ou próxima a isto), deve deixar de lado os modismos e, sem afetação, expressar-se em língua portuguesa. “Defesaça” não pode.

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ATENÇÃO AO RUIM, AO BOM E AO VICE-VERSA

As relações (melhores disso, maiores daquilo) me fascinam, na medida em que informam sobre os gostos e as escolhas das pessoas. Mas não caio na armadilha de montar listas: aprendi o perigo que existe em emitir “juízo de valor” sobre arte: o que hoje é “bom”, amanhã pode não ser (e vice-versa), a depender dos humores do público. E como a gentil leitora e o bem informado leitor devem estar pensando naquele pintor holandês, vá lá: Van Gogh – ao que consta, em vida, o velho e sofrido Vincent teve seus quadros encalhados, menos um (que o irmão comprou, por humanidade). Hoje, nos leilões de alto preço, sua pintura é disputada a tapas. Então, nada de melhores disso, maiores daquilo. Apenas opino, por direito que me dá a Carta de 1988.

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“Por onde for, quero ser seu par”

O refrão “Por onde for, quero ser seu par”, de Andança (Edmundo Souto, Paulinho Tapajós e Danilo Caymmi) é dos melhores já criados na MPB, e ainda há uma espécie de sub-refrão (“Me leva, amor”) simples e tocante. Beth Carvalho, uma das nossas cantoras mais competentes, lançou a música em 1968, no II FIC (Festival Internacional da Canção), da Rede Globo. Andança teve cerca de 300 gravações – e a própria Beth Carvalho a registrou em quatro ou cinco arranjos diferentes. Neste, ela se mostra em toda sua grandeza de artista popular, equiparando-se às maiorais da canção nacional (Alcione, Elis Regina, Gal Costa). Músicos de primeira (regidos por Ivan Paulo, que também fez o arranjo), coral afinado, apresentação apoteótica. Cantemos: “Por onde eu for…

(O.C.)