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O Bahia voltou a ganhar no Brasileirão 2012 e ganhou um gás na luta contra o rebaixamento. Há pouco, o Tricolor de Aço bateu a Portuguesa por 1 a 0, no Canindé, em São Paulo. A nona vitória no campeonato deixou o time quatro pontos à frente do Sport-PE, que tem 36 e é o primeiro da zona de rebaixamento.

O gol foi marcado aos 32 minutos do segundo tempo. Diones arriscou chute forte do meio de campo. O goleiro Dida tentou agarrar a bola e acabou batendo roupa. O centroavante Souza aproveitou o rebote para fazer o gol da vitória baiana em Sampa.

O Bahia volta a jogar no próximo domingo, 11, às 19h30min (Horário de Verão), contra o Cruzeiro, na Arena do Jacaré. A Portuguesa enfrentará o Botafogo, no Engenhão (RJ), no sábado, às 19h30min. Confira o gol de Souza.

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O índice de abstenção no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) atingiu 27,9%, conforme o Ministério da Educação. A Bahia está entre os estados campeões em faltosos nesta edição que registrou 5.791.290 inscritos.

Hoje foi o segundo dia do Enem e, no total, 65 candidatos foram eliminados por usar celular para postar imagens das questões em redes sociais como Facebook enquanto ainda faziam prova.

De acordo com o MEC, os gabaritos das provas de ontem e hoje serão divulgados na próxima quarta, 7, nos sites do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

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Professora foi vítima de acidente.

Um acidente grave na rodovia Ilhéus-Itabuna, ontem à noite, matou a professora Eliane de Matos Pereira, 54, ex-professora da rede municipal e ex-assessora da Secretaria de Educação de Itabuna.

A colisão de um Peugeot com o Citroen Air Cross em que Eliane viajava ocorreu próximo a Salobrinho, em Ilhéus, e também provocou a morte de um homem. Eliane Matos era coordenadora do IfBaiano de Uruçuca (antiga Emarc). Com informações do Portal Sul da Bahia.

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Após as eleições municiais, pelo menos dois partidos já apresentam – publicamente – fatura ao governador Jaques Wagner. Querem mais espaço na gestão estadual.

O deputado federal Daniel Almeida, presidente do PCdoB baiano, cobra mais “carinho” ao partido no governo do “Barbudinho de Ondina”. Os cururus comandam a Bahiagás e as secretarias estaduais do Trabalho e Esporte (Setre) e da Copa (Secopa). Agora, estão de olho também na Pasta da Educação, hoje dirigida por Osvaldo Barreto.

Na mesma linha, segue o vice-governador e presidente do PSD, Otto Alencar. Ao jornal A Tarde, Otto – que começa a articular sua candidatura à sucessão de Wagner, diz que o partido fez 72 prefeitos e tem 12 deputados estaduais e seis federais, mas conta apenas com a Secretaria de Infraestrutura, comandada por ele.

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Marco Wense

Os peemedebistas querendo manter Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma e os socialistas reivindicando o nome do próprio Eduardo Campos.

A bola da vez, quando o assunto envereda para a disputa do Palácio do Planalto, é o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Todo esse oba-oba, envolvendo o neto do saudoso Miguel Arraes, decorre do sucesso eleitoral do PSB, que foi a sigla que mais cresceu (40% a mais de prefeitos) desde 2008.

Não é o bom desempenho da legenda que vai ditar as regras para a eleição presidencial de 2014. A candidatura de Campos está condicionada a uma queda acentuada na popularidade da presidenta Dilma Rousseff.

A verdadeira disputa é o PMDB versus PSB. Os peemedebistas querendo manter Michel Temer como companheiro de chapa de Dilma e os socialistas reivindicando o nome do próprio Eduardo Campos.

A ELEIÇÃO DE HADDAD

É evidente que o ex-presidente Lula tem os seus méritos e foi o grande responsável pela vitória de um “poste” na sucessão paulistana.

O então candidato Fernando Haddad saiu do zero em todo sentido: pesquisas de intenção de voto, apoios de partidos e de lideranças políticas. Só contava com o entusiasmo de Lula.

É bom lembrar que o toma-lá-dá-cá funcionou a todo vapor. Marta Suplicy, por exemplo, só virou Haddad desde criancinha depois que passou a ser ministra da Cultura.

É o toma-lá-dá-cá, digamos, “interna corporis”.

A BRIGA PELO PT

A briga é de “cachorro grande”. A disputa é pelo comando do diretório do PT de Itabuna. De um lado, o deputado Geraldo Simões. Do outro, o também parlamentar Josias Gomes.

Josianistas são da opinião de que o momento é agora, já que o ex-prefeito, depois de três derrotas consecutivas na sucessão municipal, se encontra politicamente debilitado.

Uma coisa é certa: Geraldo Simões, em caso de uma nova derrota política, vai ficar no mato sem cachorro.

Marco Wense é articulista do Diário Bahia.

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Ilhéus aguarda mais um verão, mas novamente não se preparou para a época do ano em que sua economia é beneficiada quase exclusivamente por aquilo que Deus lhe ofereceu de graça: as praias, as matas e o clima. No que depende do homem (infraestrutura, zelo, organização), a cidade segue padecendo.

No centro, a coleta de lixo continua sofrível e a sujeira não poupa os pontos turísticos. Nas cabanas de praia da zona sul, em sua maioria, faltam higiene e qualidade no atendimento, além dos preços serem proibitivos.

Mas um dos maiores problemas da cidade está na desorganização do trânsito, o que atormenta moradores na baixa estação e certamente infernizará a vida de todos – moradores e turistas – na alta. A maior dificuldade está no deslocamento entre a zona sul e o centro, cuja solução esperada é a construção de uma segunda ponte. Quando sai, ninguém sabe…

 

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CHET BAKER: ENTRE A MÚSICA E O CHORO

Ousarme Citoaian | ousarmecitoaian@yahoo.com.br

Um jovem carteiro encontra uma bela mulher bêbada, caída num beco, e a leva para casa. Sob o chuveiro, a inusitada visita tenta espantar a carraspana, ao tempo em que solta “a voz mais linda do mundo” e, para a palidez de espanto do jovem, sai do banheiro para a sala nuinha dos pés à cabeça. A mulher, creiam, é Billie Holiday; Chet Baker, emocionado com sua própria música, confessa que quase encerra o show antes da hora, pois “ou bem a gente toca ou bem a gente chora”: era abril de 1988, a última apresentação do trompetista; um fã sai do show de John Coltrane assoviando Naima e, sozinho na rua, ao alongar a última nota da melodia, ouve aplausos entusiasmados, curva-se em agradecimento e entra em casa, sentindo-se “um homem feliz, totalmente realizado”.

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Contos de jazz, fúria dor e alegria

São ficções do jornalista mineiro Paulo Vilara no livro Jazz! Interpretações – Pequenas histórias de fúria, dor e alegria (Artes Gráficas Formato/2011), uma preciosa coleção de oito contos, tendo por tema o jazz. Vilara é o guia de um encontro emocionante, pondo-nos cara a cara com John Coltrane, Chet Baker, Thelonious Monk, Miles Davis, Lennie Tristano, Roland Kirk, Charles Mingus e Billie Holiday (nesta ordem), em textos literários de extraordinária economia de linguagem. A tendência ao minimalismo, entretanto, não nos deixa em falta: ele se dá ao luxo de acrescentar, a cada conto, valiosas notas sobre o artista, a canção e os lugares citados. Como apêndice, a discografia básica dos oito músicos. Livro raro, para ler e ler.

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Apresentação que paga o livro inteiro

Ao ler a introdução de Paulo Vilara para Jazz! Interpretações, ocorreu-me antiga expressão repetida nas arquibancadas após um cada vez mais raro lance de futebol arte: é preciso sair do estádio, comprar outro ingresso e entrar novamente, pois aquela jogada já pagara a entrada. No caso deste livro, fica o sentimento de que as 4,5 páginas da introdução justificam o preço da obra. No todo, uma emocionante celebração do jazz, vinda de um apaixonado cultor do gênero, mas, afora gostos musicais, uma obra literária com lugar em qualquer biblioteca. Faltou dizer que o livro (com prefácio de James Gavin, biógrafo de Chet Baker) é dedicado ao maestro Moacir Santos e à cantora Alaíde Costa, homenageados por esta coluna.

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NÓS SOMOS, MAS NÃO SABEMOS O QUE SOMOS

Gentil leitora, presa de curiosidade, pergunta quem é Ousarme Citoaian. Esta é uma angústia metafísica que nos pressiona, mais cedo ou mais tarde. Mesmo pensando que já tinha explicado a questão, eis que não sou poupado. A dúvida é tão velha quanto o homem, mas resiste ao tempo e às explicações. Shakespeare colocou a dicotomia do ser e do não ser como eterna indagação da humanidade: ser ou não ser é, no teatro, vingar-se ou não vingar-se, matar ou não matar – e para sair dessa prisão da dúvida, precisamos nos conhecer. Parece inquestionável ser. Nós somos. Mas o que somos e quem somos é a incógnita, ou, como queria Noel Rosa, filósofo, o “x” do problema.

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O que sou: reflexo, miragem, paisagem?

Nem só em Shakespeare vislumbramos essa fragilidade humana. Outras literaturas também oferecem instigantes exemplos da aflição que nos corrói. Conta o filólogo carioca Sérgio Pachá, da Academia Brasileira de Letras (não “imortal”, mas funcionário), que Antero de Quental (1842-1891), já noite velha, foi à casa de um amigo, com quem, certamente, pretendia dividir o sofrimento metafísico de que estava possuído. Ao bater à porta e ouvir a indagação “Quem é?”, teria retrucado, do fundo de sua angústia: “E eu lá sei quem sou?!” Florbela Espanca (1894-1930), num poema, meio século depois, diz algo parecido: “Sei lá! Sei lá! Eu sei lá bem/ Quem sou? Um fogo-fátuo, uma miragem…/

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“Quem cresce em saber, cresce em dor”

Sou um reflexo… um canto de paisagem/ Ou apenas cenário!  Um vaivém/ Como a sorte: hoje aqui, depois além!” José Régio (1901-1969), “brinca” com o poema de Florbela, acrescentando dois tercetos em que mostra a antiga questão: procuramos o saber como forma de libertação, mas será que o conhecer nos liberta dessa dúvida existencial? Parece que não: “Sei que sou a paródia de mim mesmo/ Sei tudo… E para quê? Por que sabê-lo?/ Viver é entrar no rol dos que não o sabem”, diz José Régio a Florbela Espanca. Resta ainda que o conhecimento parece uma condenação, se aceitarmos o que está no Eclesiastes: “Aquele que cresce em saber, cresce em dor”. O espaço acabou e não respondi à leitora…

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A CANÇÃO QUE REUNIU CINCO DIVAS DO JAZZ

Tenderly, de 1946, está entre as canções mais gravadas do mundo, registrada por, pelo menos, 80 artistas e grupos, de nomes consagrados a desconhecidos (por mim). Cito alguns que todo ouvinte de jazz conhece, começando pelas cinco divas negras (Ella Fitzgerald, Sarah Vaughan, Billie Holiday, Nina Simone, Carmen McRae), seguidas de Armstrong, Tony Bennett, George Benson, Ray Anthony, Chet Baker, Clifford Brown, Pat Boone, Nat King Cole, Natalie Cole, Miles Davis, Billy Eckstine, Frank Sinatra, Duke Ellington, Percy Faith, Johnny Mathis, Errol Garner, Woody Herman, Etta James, Henri Mancine, Anita O´Day, Oscar Petterson, Buddy Powell e Artie Shaw.

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História que vem da alvorada dos tempos

Trata-se de um tema pop, de que o jazz se apropriou, como tantas vezes aconteceu. A letra não faz inveja aos autores românticos brasileiros: nas preliminares, a brisa da noite acaricia as árvores e as árvores abraçam a brisa com ternura, até que, nos finalmentes, “você tomou meus lábios, você tomou meu amor tão ternamente” (You took my lips/ you took my love so tenderly). História da alvorada dos tempos, já se vê, mas que funcionou até agora – e já lá se vão 66 anos. O brasileiro Dick Farney foi quem primeiro deu voz a  Tenderly (em junho de 1947), levando a canção ao topo das paradas americanas. Depois, vieram Sarah Vaughan, Nat King Cole e todo mundo.

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Sarah em estado de graça: a deusa canta

Creio que o show é de 1985, não aposto nisso. Aposto em que Sarah Vaughan (1924-1990) se encontra em absoluto estado de graça, em plena forma, alegre, fazendo caras e bocas para a plateia. Tenderly já foi cantada por ela (quase sai um trocadilho!) de várias formas diferentes, cada gravação com uma marca própria, a marca Divina Sarah (basta lembrar que este foi o primeiro sucesso da diva, em 1954). Aqui, ela “erra” o tempo da entrada e, em seguida, entra triunfalmente, com seu timbre inconfundível de diva do jazz que é. O público, é claro, se curva: uma deusa negra canta.

(O.C.)

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Cerca de 40 estudantes foram desclassificados do Enem já no primeiro dia de prova, em todo o País, por ter utilizado os celulares e ainda deixado um enorme rastro. Com os aparelhos, os candidatos fizeram imagens de locais onde ocorre o exame e as publicaram em redes sociais. A equipe de monitoramento do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) identificou a traquinagem  e excluiu os autores.

Apenas para reforçar: é proibido entrar com o celular ligado nas salas de prova. Quem estiver com o aparelho deve desligar, lacrar em um saco plástico (disponível nas salas) e guardá-lo embaixo da cadeira.