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Pinheiro espera ser o nome do PT  (Foto Moreira Mariz/Ag. Senado)
Pinheiro espera ser o nome do PT (Foto Moreira Mariz/Ag. Senado)

O senador Walter Pinheiro conseguiu atrair cerca de 700 pessoas e representantes de partidos da base aliada, como o PP, na plenária de avaliação dos três anos de mandato. O evento acabou reforçando a posição de alas petistas que defendem o nome de Pinheiro para a sucessão de Jaques Wagner.

Na mesma toada, o presidente estadual do PP, Mário Negromonte, avalizou o nome do senador petista, assim como o deputado federal pepista João Leão. “Não quero me imiscuir nas questões do PT, mas se o partido quer um candidato que una toda a base, esse nome é Pinheiro”, disse Leão.

Negromonte pediu diálogo de Wagner com os partidos da base “para não errar”:

– O governador que vai liderar o processo, mas ele tem que ouvir os partidos da base para não errar e entregar o governo à oposição.
O PP ganha a vaga de Pinheiro no Senado, caso o petista seja escolhido o candidato do governo e – claro – vença a eleição.

Dos demais pré-candidatos petistas ao governo, apenas José Sérgio Gabrielli participou do evento. Luiz Caetano e Rui Costa não compareceram. Costa é tido como o preferido de Wagner.

Parlamentares petistas, como Amauri Teixeira, Nelson Pellegrino e Neusa Cadore, endossaram o nome do senador. Pinheiro espera que o PT não demore mais na escolha do nome ao governo. E lembrou 2008, quando foi para o embate com Pellegrino na disputa interna pela prefeitura de Salvador, sendo derrotado por João Henrique (PMDB). Pinheiro ainda afirmou que sabedoria não é ouvir um, mas muitos conselheiros.

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juizoO ex-presidente Lula utilizou boa parte de seu discurso na inauguração da fábrica da Itaipava em Alagoinhas para defender o legado do PT à frente do governo federal, mas tentou ao máximo fugir de perguntas ligadas à política.

A imprensa insistia, Lula escapava, até que no finalzinho do evento ele não teve como evitar uma palavra, ainda que breve e inconclusiva, sobre a sucessão estadual.

Lula tem preferência pelo ex-presidente da Petrobras e atual secretário de Planejamento e Tecnologia do Estado, José Sérgio Gabrielli, cujo nome chegou a citar algumas vezes em seu discurso. Aos jornalistas, Lula afirmou que a condução do processo é do governador Jaques Wagner, que prefere Rui Costa, titular da Casa Civil.

A Rui e a Gabrielli, o ex-presidente recomendou que tenham juízo na disputa.

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Empresário Adelson Rocha aponta a sustentabilidade como um dos diferenciais do empreendimento
Empresário Adelson Rocha aponta a sustentabilidade como um dos diferenciais do empreendimento

Empreendimentos como o Porto Sul, a Ferrovia Oeste Leste (Fiol) e a rede de distribuição de gás natural da Bahiagás, além da implantação da Universidade Federal do Sul da Bahia, são apontados entre os fatores que levam ao aquecimento do setor imobiliário na região. Em Itabuna, cidade polo, a expectativa é de que a procura por moradias aumente significativamente nos próximos anos.

Apostando nesse mercado, o empresário Adelson Rocha Ribeiro, que atua há 30 anos no setor de panificadoras, com a Padaria Paulista, está lançando o residencial Jardim Gabriela, empreendimento da GTR Construtora. “É um espaço que vai valorizar a convivência e o respeito à natureza, buscando a sustentabilidade e a qualidade de vida”, antecipa o empresário.

A GTR Construtora inicia na próxima semana a  comercialização da primeira etapa do Jardim Gabriela, com lotes a partir de 242 metros quadrados. A construção dos imóveis ficará a cargo dos compradores, respeitando-se os padrões do projeto. Localizado às margens do semianel rodoviário, próximo à churrascaria Los Pampas, o conjunto terá áreas de lazer e segurança 24 horas.

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manuela berbert3Manuela Berbert | manuelaberbert@yahoo.com.br

Pasma, de frente para a TV após ver tanta miséria, lembrei-me de uma música da banda Legião Urbana, coincidentemente nascida em Brasília, que diz assim “nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?”

 

 

Sentei para assistir TV e me deparei com a seguinte matéria em um noticiário: um pai, morador de um bairro de classe média baixa de São Paulo, carregando um carro com dois filhos logo cedo, foram surpreendidos por bandidos. Ladrões desceram de um veículo, abordaram a família e dispararam tiros. Após uma perseguição frustrada, a conta foi a seguinte: mais uma família de pessoas honestas e batalhadoras infelizmente entrou para a estatística como vítima da violência.

Passei alguns minutos incrédula, processando na mente aquelas cenas, e confesso que não lembro qual matéria passou em seguida, mas sei que após o intervalo pude acompanhar mais um capítulo da novela brasileira chamada mensalão. O maior escândalo de corrupção política já visto por aqui, vale lembrar, envolveu compra de votos de parlamentares no Congresso Nacional.

Perdoem a expressão popular, mas é preciso ter sangue de barata para sentir-se contente com a atual situação do nosso país: de um lado, pessoas honestas em permanente estado de alerta, com os nervos à flor da pele, lutando pela sobrevivência numa guerra civil velada contra a criminalidade e o tráfico de drogas.

Do outro lado, o cinismo de condenados que insistem em dizerem-se inocentes após a descoberta de um rombo assustador nos cofres públicos e, consequentemente, nos nossos bolsos. Eleitos para representar a ordem e o progresso, nada fazem para sanar ou diminuir o caos brasileiro.

Se apenas uma parte do dinheiro desviado com o mensalão fosse aplicado em segurança pública, por exemplo, não estaríamos assistindo famílias serem dilaceradas diariamente, como nesse caso que citei acima. Pasma, de frente para a TV após ver tanta miséria, lembrei-me de uma música da banda Legião Urbana, coincidentemente nascida em Brasília, que diz assim “nas favelas, no Senado, sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a Constituição, mas todos acreditam no futuro da nação. Que país é esse?”

Manuela Berbert é publicitária e colunista do Diário Bahia.