Cerca de setenta funcionários do Hospital Municipal Régis Pacheco, em Canavieiras, entraram nesta terça (3) no segundo dia de greve. Eles cobram revisão dos salários. A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Itabuna e Região (Sintesi) diz que os salários foram nivelados por baixo e todos ganham salário mínimo, desde recepcionista a profissional de enfermagem.
A greve ocorre após quatro meses de negociações com o prefeito Almir Melo, segundo Raimundo Santana, presidente do Sintesi. O sindicalista afirma que os funcionários ainda não tiveram resposta concreta do governo municipal. A expectativa é de que a paralisação chegue ao fim na próxima quinta (5), quando os dois lados sentam-se à mesa.
O prefeito culpa as gestões anteriores pela defasagem salarial dos funcionários do Régis Pacheco. Almir Melo diz que o achatamento ocorreu nos últimos dez anos. O gestor ainda acusa os funcionários de terem deflagrado greve sem comunicação prévia, o que, para ele, torna o movimento “abusivo” e “ilegal”.
Santana, do Sintesi, afirma que o município e o Ministério Público Estadual foram comunicados, previamente, da paralisação com antecedência de 15 dias.